saudades do escritório?
bom dia. pegue sua xícara de café, feche seus olhos e se imagine no escritório. difícil? preparamos uma surpresa para ajudar mais ainda nessa experiência na sessão de tecnologia hoje. divirta-se.
Dois milhões de infectados pelo COVID-19
MUNDO
Até o fim do dia de hoje o mundo deve atingir a marca de dois milhões de infectados pelo coronavírus. Após 3 meses da explosão da infecção na China e com o mundo em quarentena há pouco mais de 1 mês, alguns países estudam a possibilidade de suspender o isolamento e voltar à vida “normal” gradualmente.
Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou algumas medidas que os governantes devem adotar ao “reabrirem” suas nações. Em linhas gerais, o que a OMS recomendou é que nos países em que a transmissão esteja controlada e o sistema de saúde apto a detectar, isolar e tratar os casos confirmados, bem como traçar possíveis contaminações cruzadas, os locais de aglomeração natural como escolas, asilos, empresas e estabelecimentos comerciais possam funcionar com a cautela e as medidas preventivas devidas.
Basicamente, o que se espera, principalmente na Europa, é que o isolamento seja suspenso de forma gradual em certas áreas estratégicas, onde os incidentes forem menores, enquanto as áreas de risco continuem sob medidas restritivas. Porém, nada disso ocorrerá antes de Maio. Sejamos bem-vindos ao novo normal, um mundo sem muito contato físico e calor humano por um bom tempo.
Em números, são 1.911.407 casos confirmados e 118.623 mortes (clicando aqui, você acessa um mapa em tempo real).
Heads up: A China registrou pela primeira vez mais de 100 novos casos confirmados no dia em segunda onda de contaminação.
Brasil testa 10x menos que o Irã e é o que menos testa dentro os mais atingidos
BRASIL
Testar é preciso. Ao menos, é o que os dados mostram. A Alemanha, um dos países com menor taxa de mortalidade, testou 15.730 pessoas por milhão de habitantes, aproximadamente o dobro do número de testes realizados pelos EUA, 7.101 por milhão. O Brasil, para se ter uma ideia, testa 296 pessoas por cada um milhão.
Dentre os 15 países mais infectados pelo coronavírus, nosso país é o que menos testa e enfrenta dois problemas em relação à testagem: disponibilidade e capacidade de análise. Apenas para se ter uma ideia, o Irã, uma posição à frente do Brasil em número de testes, o faz 10x mais, com uma média de 3.136 testes por milhão de habitantes.
A testagem em massa é essencial para o combate da pandemia e a abordagem, que já se provou eficaz na Coréia do Sul (15 mil testes po dia), é eficiente porque ataca diretamente o grupo dos assintomáticos que representam 2/3 do contágio da doença. Essa medida, combinada com o distanciamento social generalizado e voluntário, fez o país achatar a curva.
DISK-COVID: No Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Saúde criou um sistema que permite à população o agendamento do teste rápido pelo telefone, que é confirmado por mensagem de texto e a amostra é colhida sem que o paciente tenha que descer do carro. Bela inciativa para os demais estados.
Em meio à guerra invisível, tem gente cessando fogo
TECNOLOGIA
Trégua. Não só Israel e Palestina relevaram sua rivalidade histórica para unir forças no combate ao coronavírus. O Google e a Apple, gigantes e rivais da tecnologia, anunciaram, em espírito de colaboração, um trabalho conjunto para ajudar governos e agências de saúde a coibir o avanço do vírus, resguardando a privacidade e segurança do usuário.
O projeto, dividido em duas etapas, busca permitir que as pessoas saibam se, e quando, estiveram perto de um indivíduo infectado método conhecido como "contact tracing". A ideia é desenvolvida em torno do uso do Bluetooth, e promete ajudar na redução da propagação da COVID-19. Salva de palmas para as parcerias público-privadas.
Na prática: em maio, Google e Apple lançarão APIs (padrões de programação de softwares) que possibilitam a comunicação direta com aplicativos de saúde pública tanto em celulares com Android quanto com iOS. Nos próximos meses, será desenvolvida uma plataforma de rastreamento de contatos mais ampla, que permitirá a integração do recurso a um ecossistema maior de apps e plataformas subjacentes.
Um adendo aos leitores que não aguentam mais o home office: ontem, descobrimos um site que replica os barulhos de um escritório, para que você tenha a sensação de estar sentado em sua mesa de trabalho mesmo estando em casa (clique para ouvir). Nós ainda preferimos a playlist "Brain Food", do Spotify, mas fica a dica.
Cachorros e gatos são bichos de estimação!
ESTILO DE VIDA
Depois da comprovação de que o novo coronavírus migrou de morcegos para seres humanos, o consumo de carne passou a ser reavaliado pelo governo chinês. Em fevereiro, o país já havia proibido o comércio e o consumo de animais silvestres, mas agora tornou também ilegal algo que para nós, brasileiros, é culturalmente inaceitável: o consumo de cães e gatos.
Os cães passaram a ser, de maneira inédita, considerados animais de estimação no país e não mais animais para consumo. Com a proibição, o governo prioriza a mudança de hábito de sua população à preservação de antigas tradições. A cultura de um povo é preciosa e precisa ser valorizada, mas deve ser constantemente reconsiderada prezando a ética, a moral e o bem comum.
Não foi só o coronavírus: de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da ONU, ao todo, 70% das enfermidades surgidas desde a década de 1940 tem origem animal, como a HIV-1, a encefalopatia espongiforme bovina, e a síndrome respiratória aguda grave (Sars).
Na contramão da decisão, os mercados de animais vivos como aqueles onde a COVID-19 teria surgido já foram reabertos na China.
Mais de um milhão de trabalhadores tiveram salários reduzidos
ECONOMIA
Que o coronavírus impactou a economia todos já sabem. O que muitos ainda não entenderam foi a gravidade disso. É pra isso que estamos aqui. O governo anunciou que mais de um milhão de trabalhadores já tiveram salários e jornadas reduzidos ou contratos suspensos após a edição de Medida Provisória editada no início do mês que autoriza a celebração de acordos entre empregadores e trabalhadores durante a pandemia.
Até fevereiro, o Brasil tinha 33 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Pelas contas do governo, a suspensão dos contratos ou redução de salário e jornada deve alcançar 24 milhões de trabalhadores, ou seja, mais de 70% dos assalariados terão algum tipo de redução em sua renda.
Detalhe: O ministro Ricardo Lewandowski, do STF esclareceu que acordos individuais firmados para ajustar salários e jornadas possuem validade imediata, mas sindicatos precisam ser comunicados.
No mercado financeiro, o Ibovespa fechou em alta (+1,49% | 78.835 pontos) graças a boas notícias no campo das commodities e estabilização da pandemia na Europa e nos Estados Unidos.
O que mais foi destaque:
até amanhã!
O the news, um braço do #EMCONSTRUÇÃO, tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia. Esperamos que tenha se tornado mais informado e inteligente nesses 5 minutos que passou lendo o que preparamos para você!
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