corona-feira
O coronavírus mudou várias aspectos da vida cotidiana, sendo um deles a contagem dos dias da semana. Os dias parecem os mesmos, mas em todo dia há algo absolutamente novo.
Antes de mais nada, um sorriso.
ENTRETENIMENTO
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Novo epicentro do vírus, uniões geopolíticas improváveis e o impacto global da doença
MUNDO

A sensação é de estarmos em guerra contra o invisível - sem bombas, barulho ou destruição de cidades. Um caos vazio e silencioso. O número de infectados no mundo já passou de 680 mil e a tão falada "curva de contaminação” não apresenta sinais de achatamento.
Enquanto as companhias áreas passam pelo maior desafio das últimas décadas, podemos chamar o vírus de globe-trotter. Na última sexta-feira, a Itália deixou de ser o epicentro da doença e passou o posto para os Estados Unidos. Com mais de 125 mil casos confirmados no país, Anthony Fauci, um dos infectologistas mais respeitados do mundo e especialista de Donald Trump para a COVID-19, prevê de 100 a 200 mil mortes causadas pela doença no país.
O presidente americano chegou a dizer que poderia encerrar o distanciamento social até a páscoa. No entanto, profissionais de saúde alertaram nos últimos dias que o prazo é extremamente curto para as áreas mais urbanas, e mais afetadas, do país.
Nem tudo são espinhos: Uma das mais improváveis alianças geopolíticas aconteceu devido à pandemia do coronavírus. Israel e Palestina se uniram no combate ao vírus e as autoridades dos países rivais têm tomado decisões conjuntas para o bem da região. “Tanto Palestinos quanto Israelenses entenderam, provavelmente pela primeira vez, que a única solução para que ambos fiquem seguros e saiam da crise da melhor maneira é a cooperação bilateral”, disse Nidal Foqaha, Diretor Geral da Coalizão de Paz da Palestina em Ramallah, à National Public Radio.
Coronavírus na terra da rainha: No Reino Unido, o vírus parece estar correndo atrás do poder. Depois de Príncipe Charles testar positivo para a COVID-19, uma nota do governo britânico divulgada na última sexta-feira afirmou que seu primeiro-ministro, Boris Johnson, também está infectado.
Brasil atinge a marca dos 1.000 infectados
CORONAVÍRUS

Há exatamente uma semana, o número de infectados pelo COVID-19 no Brasil atingia a marca de 1.000 pessoas. O número mais que quadruplicou, e atingiu na noite de ontem a marca de 4.256 infectados e 136 mortes, sendo 98 dessas no estado de São Paulo. Ao comparar a nossa situação a dos países do hemisfério norte, pode-se concluir que o cenário deve piorar. No Brasil, desde o primeiro caso confirmado até os 1.000 primeiros contágios foram 25 dias. Desde então, os outros mais de 3.000 casos foram confirmados em apenas 8 dias.
Em meio a essa crise, incialmente de saúde pública, o presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada para visitar feiras e comércios populares na manhã do último domingo. O passeio foi feito um dia depois de Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, orientar sobre a necessidade de permanência das pessoas em suas casas, respeitando o isolamento social, para evitar a disseminação do coronavírus.
Sabe-se que as consequências da pandemia no país irão muito além da saúde. Buscando formas para amenizar o impacto na economia e na vida dos brasileiros, Paulo Guedes, ministro da Economia, disse no último sábado (28) que o governo anunciará a rolagem de dívida de municípios, assim como fez com os Estados. “Ainda não anunciamos, mas vamos também rolar a dívida de municípios”, afirmou o ministro, ao destacar as medidas econômicas trazidas pelo governo para combater a crise.
O valor de todas as medidas tomadas até aqui já totalizam quase R$ 800 bilhões, quantia equivalente a cerca de 4,8% do PIB brasileiro, segundo Guedes. De acordo com ele, o verdadeiro desafio é garantir que esse valor chegue aos mais pobres. “O desafio é essa execução. Se parte desse dinheiro não chegar aos mais pobres em duas semanas, não vai adiantar“, disse.
Campanha abortada: No último sábado (28), a veiculação da propaganda “O Brasil não pode parar", registrada em uma das redes sociais do governo, foi proibida por uma juíza do Rio de Janeiro.
Adaptar-se é preciso, mas às vezes não dá muito certo. Até para o McDonald's
ESTILO DE VIDA

Talvez você tenha visto nos últimos dias que o Mercado Livre escolheu trocar o aperto de mão pelo toque de cotovelos para simbolizar sua marca. Mas não foi só a plataforma de negócios de compra e venda que decidiu colaborar com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que a melhor forma para se proteger contra a COVID-19 é ficar em casa e isolar-se socialmente, se possível.
O isolamento também foi ressignificado pelas equipes de marketing de outras companhias, como a Volkswagen, a Audi e o McDonald's.
A campanha criada pela agência DPZ&T para a rede de fast food trazia, além da logo temporária, a mensagem: “Separados por um momento para estarmos sempre juntos”, refletindo a decisão da rede de fechar os salões de todos os seus restaurantes no país. Durante esse período, as lojas da marca estão operando apenas com drive-thru e delivery.
Trazia, porque o McDonald’s Brasil teve que voltar atrás e remover as imagens do arco dourado separado de suas redes sociais. A repercussão da campanha foi tamanha que chegou até o senador Bernie Sanders, candidato democrata à presidência dos EUA. O presidenciável foi ao Twitter cutucar a lanchonete por ela não querer pagar o salário dos seus funcionários afastados pela doença.

Mas a mudança que nos chamou atenção mesmo foi a proposta do esloveno Jure Tovrljan para a cervejaria Corona, que acabou tendo que procurar um novo nome! Risos.
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Sabemos que você já se perguntou como é ser famoso nas redes sociais. No Botnet, você pode ser um.
TECNOLOGIA

Já imaginou como deve ser usar o Instagram de grandes celebridades, como o clã Kardashian-Jenner ou de um grande jogador, como o nosso Neymar Jr? A rede social Botnet foi desenvolvida com o intuito de simular essa experiência, para quem quer que seja.
Imagine uma rede social de robôs, milhares deles. A ideia é basicamente essa. Quando o usuário faz uma postagem na rede, ele recebe centenas de milhares de likes e comentários de "fãs". A questão é que nenhum desses fãs é humano. A ideia do Botnet é dar às pessoas liberdade ao fazer seus posts e proporcionar a elas a atenção que alguém com milhares de seguidores possui. Até esse mês a rede tem cerca de 20 mil usuários cadastrados.
A estética da plataforma lembra a interface do Facebook, com a diferença de que não é possível ver os posts de outros usuários, apenas os seus.
Na vida real, o grande volume de interações faz com que a maioria das celebridades não saiba de fato diferenciar se essas vieram de um humano ou de um robô.
Pode-se dizer que as celebridades do Botnet são mais queridas do que as da vida real. Isso porque a rede social de robôs filtra os comentários para que sejam, em sua maioria, positivos. As pessoas verdadeiramente famosas enfrentam, na realidade, um número considerável de trolls (agressores nas redes socais) e haters, principalmente nessa era de “cancelamentos”.
Seu computador pode estar no grupo de risco: Cresce número de golpes digitais usando Covid-19.
A preocupação de Luiza Trajano e as gigantes varejistas
VAREJO

“Tenho pedido para que os empresários não demitam”, disse Luiza Trajano em entrevista.
A presidente do conselho de administração da Magazine Luiza, Luiza Trajano, tem feito um súplica aos empresários para que mantenham os empregos e não se deixem levar pelo pânico. “Tenho dito que o pânico está tão grande que eles não estão conseguindo ver as medidas que o governo está tomando”, disse a empresária, também presidente do Grupo Mulheres do Brasil.
No entanto, a preocupação de Luiza parece se aplicar às pequenas e médias empresas e não às grandes redes de varejo. Durante o período de isolamento social, a demanda por comida e produtos domésticos aumentou demasiadamente. Algumas empresas americanas estão se preparando para contratar quase 500.000 funcionários nas próximas semanas. Dentre elas, o Walmart, a gigante Amazon e a CVS. Essas contratações serão fundamentais para realocar as forças de trabalho americano de menores empresas que precisaram demitir funcionários para sobreviver a crise do coronavírus.
No Brasil, o Carrefour anunciou a abertura de novas 5 mil vagas de emprego para atender a demanda de suas lojas no país. O objetivo da rede francesa de supermercados é reforçar seus times para que todas as operações, neste momento, possam funcionar normalmente.
Linhas de crédito para garantir salários: O BNDES lançou, ontem, um novo pacote para combater os efeitos da pandemia do coronavírus.
Até amanhã!
Espero que tenha gostado das atualidades de hoje e, caso queira um pouquinho mais de contúdo de valor, recomendo o episódio do #EMCONSTRUcast que acabou de sair: Não seja resiliente | VOCÊ VAI SE DAR MAL | perfeito em momentos de caos | Episódio 047
Ótima semana!