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bom dia. tem gente que acorda com só um despertador. outros precisam de uns cinco. alguns levantam sem nenhum. o importante é ler o the news logo cedo, mas, por curiosidade, de qual time você é?
É real: Trump anuncia formalmente retirada dos EUA da OMS
MUNDO
Não era apenas uma ameaça. Ainda em abril, Donald Trump anunciou sua intenção de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde. Ontem, o governo Trump notificou o Congresso de que está retirando formalmente o país da OMS.
A retirada se concretizará apenas no ano que vem, mais especificamente no dia 6 de julho de 2021. Pela lei, os EUA devem notificar a organização com um ano de antecedência e cumprir todas as obrigações financeiras atuais no ano em curso.
Por que Trump decidiu retirar os Estados Unidos da OMS? Desde o início da pandemia, o presidente norte-americano alega que a organização cometeu uma série de erros ao combater o vírus.
Perder a maior potência econômica mundial vai fazer a OMS dar uma cambaleada. Do orçamento bienal total da Organização, de US$ 6 bilhões, os EUA contribuíram com US$ 553 milhões, apenas no ano passado. Falem bem ou falem mal, a caneta de Trump tem poder.
Ainda sobre a OMS… Ontem, a Organização Mundial da Saúde reconheceu evidências de que o coronavírus pode também ser transmitido pelo ar, além de secreções como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. A carta foi assinada por 239 cientistas de todo o mundo.
O que mais você precisa saber sobre o cenário mundial?
Já falamos que esse vírus gosta do poder…
BRASIL
Vocês já sabem o que aconteceu de mais relevante no Brasil ontem. O presidente Jair Messias Bolsonaro testou positivo para a doença que atingiu, na terça- feira, 66.741 óbitos e 1.668.589 casos confirmados no país — a COVID-19. Pois bem, vamos além das manchetes:
Bolsonaro está infectado, como mais de 1,6 milhão de brasileiros. A notícia se torna relevante pois, querendo ou não, surge com ela o medo acerca de como a doença se manifestará no presidente nos próximos dias. Caso seu quadro se agrave, Mourão assume temporariamente. Simple like that.
No entanto, de acordo com o presidente, não há com o que se preocupar.
Em suas palavras, ele disse ontem se sentir “perfeitamente bem”. Com sintomas desde domingo, Bolsonaro divulgou ontem um vídeo se medicando com a hidroxicloroquina, no qual ele ressalta que o remédio não tem eficácia comprovada, mas que, no seu organismo, está dando certo.
Junto com o anúncio de que o presidente se infectou com o vírus, vieram críticas sobre a exposição de Bolsonaro durante a pandemia. Brasília nunca esteve tão movimentada, o presidente visitou centros comerciais, se reuniu com políticos e esteve, inclusive, em manifestações. Agora é a hora em que o histórico de atleta entra em jogo.
Logo, o país fica atento ao quadro de saúde do presidente, além dos ministros e das autoridades com quem Bolsonaro esteve nos últimos dias. Até o momento, felizmente, foram divulgados apenas resultados negativos, de Paulo Guedes, Braga Netto, Rogério Marinho, Luiz Eduardo Ramos e Tarcísio de Freitas.
O que mais foi destaque no país?
Em São Paulo, interior já responde por 70% dos novos casos de COVID-19
Pesquisa brasileira aponta que coquetel eliminou o vírus da Aids em paciente
Witzel prorroga restrições no RJ e mantém escolas e cinemas fechados
Quase um Amazon Prime, só que do Walmart
TECNOLOGIA
Cuidado Jeff, tem concorrente chegando. O Walmart anunciou ontem que finalmente irá lançar o Walmart Plus, um serviço de assinatura, que custará US$ 98 por ano e incluirá entrega de produtos no mesmo dia, descontos de combustível nos postos de gasolina da rede e outros benefícios, de forma bem similar ao que a Amazon Prime fez há 15 anos.
Detalhe importante: Bastou o anúncio para que as ações subissem quase 7% ontem, fechando em US$ 126,95. Um serviço de assinatura é um prato cheio para os analistas financeiros, pois, na teoria, aumenta a frequência de compra dos clientes.
Desde que a Amazon lançou o programa Prime há cerca de 15 anos, o serviço atingiu 150 milhões de membros, pagando US$ 119 por ano. Os assinantes têm acesso às entregas no mesmo dia, frete grátis, acesso ao serviço de streaming da Amazon e descontos no Whole Foods, supermercado da rede.
Com a pandemia, naturalmente, o Walmart registrou um aumento nas vendas online, com um salto impressionante de 74% nas vendas no e-commerce no último trimestre. Apesar das expectativas, o desafio é imenso, pois a Amazon é responsável por 39% de todas as vendas online americanas, em comparação com os 5% do Walmart. Vale a briga?
O que mais é destaque em tecnologia?
DocuSign adquire empresa de tecnologia LiveOak por US$ 38 milhões
Amazon Prime, agora, permite a criação de perfis (avatares) como na Netflix
As futuras gigantes serão renováveis
MERCADO
Sempre citamos algumas empresas como as “gigantes” do seu setor. A notícia de hoje é de um acordo que pode criar uma nova “gigante”, dessa vez, do segmento de energia solar.
A Sunrun, maior empresa de energia solar residencial dos EUA, anunciou no início da semana a aquisição da Vivint Solar, sua agora ex-concorrente. A compra envolve um acordo de ações de US$ 3,2 bilhões, formando um dos maiores fornecedores mundiais de equipamentos solares.
Musk, dessa vez, fica para trás. A Tesla também fornece painéis solares e baterias residenciais. Com a fusão da Sunrun e da Vivint, Elon Musk perde espaço no mercado.
O acordo ainda não foi aprovado, embora já tenha sido aceito pelo conselho de ambas as empresas, visto que as duas companhias enxergam na fusão uma economia de até US$ 90 milhões por ano. Assim que isso acontecer, a nova grande empresa terá cerca de 500 mil clientes.
Por que é relevante? A união das duas empresas é resultado do potencial de crescimento dos produtos solares para residência. Nos EUA, apenas 3% das residências estão equipadas com placas solares. Por aqui, o mercado também cresce, e merece ser visto com olhos cada vez mais atentos. Além disso, durante a pandemia, o setor de energia renovável resistiu muito melhor que as empresas de gás e petróleo.
O mercado americano, sempre rápido, já precificou a aquisição: as ações da Sunrun subiram mais de 20% e as da Vivint, cerca de 35%.
Mercado cai e adia o sonho do retorno a patamares pré-COVID
ECONOMIA
Ontem, estávamos próximos dos 100 mil pontos. Nesta quarta-feira, com o pessimismo das bolsas externas, o presidente de COVID-19 e as críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aos juros do cheque especial, o mercado brasileiro amanhece de mau humor.
Ontem, o Ibovespa fechou em queda e se distanciou do marco anterior à pandemia, mais precisamente, nos seguintes termos:
A Bolsa fechou o pregão em queda de 1,19%, a 97.761 pontos;
O dólar subiu 0,62%, sendo negociado a R$ 5,38.
Dois fatores foram cruciais para o pessimismo mundial:
Na Zona do Euro, espera-se que a queda do PIB seja maior que a estimativa anterior, a princípio de 7,7%, e, agora, de 8,7%.
A produção industrial na Alemanha cresceu 7,8% em maio, pouco menos que os analistas esperavam, algo em torno de 10%.
Por outro lado, no Brasil, Roberto Campos Neto, do Banco Central, disse que a recuperação econômica será mais acelerada do que previsto anteriormente. Vamos ver como a sessão fluirá hoje.
até amanhã!
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