exageramos

bom dia. hoje é segunda-feira. é dia de mostrar pra semana quem é que manda. sozinho ninguém faz nada, nem o sol. ele precisa da sua companhia para brilhar. brincadeira, forçamos a barra... nem tanto

Aug 17, 2020

MUNDO

O número de casos confirmados de COVID-19 na Europa está aumentando à medida que britânicos e alemães querem fugir para as praias. Junte isso à vontade dos espanhóis e gregos de terem suas economias se aquecendo de novo com o turismo e está criado o ambiente ideal para a disseminação do vírus.

Talvez ter visto celebridades e influencers brasileiros na Europa nas últimas semanas tenha te feito sentir algum alívio e esperança de que o coronavírus estivesse sob controle por lá e que, em breve, também poderíamos voltar à vida normal por aqui. Nem tudo é o que parece…

O que os números mostram: 3.500 novos casos de coronavírus por dia na Espanha, comparados com a média de 700 no fim de maio. 1.445 novas infecções na Alemanha em um dia na última semana, o maior número de infecções diárias em mais de três meses. Mais que o dobro de casos na Itália na semana passada, comparado às três últimas semanas.

A idade média das pessoas que estão contraindo o vírus caiu para menos de 40 anos, como mostram os dados da Itália. Não à toa, o governo tornou obrigatório o uso de máscaras durante a noite e as casas noturnas foram fechadas. Essa medida também se aplica a locais ao ar livre onde as pessoas mais estão se reunindo, como praias e áreas comuns de hotéis.

A relevância do verão? É o momento em que o turismo, responsável por cerca de 600 bilhões de euros (mais de US$ 700 bilhões) do PIB da União Europeia, mais se aquece. O setor oferece empregos (diretos e indiretos) a quase 30 milhões de pessoas.

Na Inglaterra, desde sábado, foi imposta quarentena de 14 dias para quem chegasse da França. São as primeiras grandes reimposições de restrições desde que foram flexibilizadas. Vamos com calma pessoal… Ainda teremos muitos verões pela frente.

O que mais você precisa saber no cenário mundial?

Coronavírus atinge 98,7% dos municípios brasileiros

BRASIL

Começamos a semana com a notícia de que a COVID-19 já atinge 98,7% dos municípios brasileiros. Neste domingo, o Brasil chegou ao total de 107.305 óbitos por causa da doença e 3.318.168 de brasileiros infectados pelo novo coronavírus, desde o começo da pandemia.

Região Norte: 100%
Região Sudeste: 98%
Região Centro-Oeste: 98%
Região Sul: 97%
Região Nordeste: 99%

Mudando de porcentagens para números absolutos, o 1,3% dos municípios brasileiros que não têm nenhum caso da doença equivale a 67 cidades. Como o Brasil possui 5.570 municípios, podemos dizer que o vírus já chegou a 5.503 localidades.

Leve queda nos óbitos e estabilidade nos novos casos: nos últimos 7 dias, a média móvel de novas mortes no país foi de 963 óbitos. O número ainda é grande, mas há uma variação de -3% em relação ao comparativo de 14 dias. Enquanto isso, os casos estão estáveis, com uma média de 43.488 casos registrados diariamente.

O que mais é relevante no cenário nacional:

Giro tecnológico para começar a semana

TECNOLOGIA

Às vezes damos um giro pelo mundo, outras pelo Brasil. Hoje, o giro será pelos destaques mais recentes no mundo da tecnologia (que talvez já possamos chamar só de mundo mesmo). Vamos lá:

1. Elon Musk um pouco atrasado: o CEO da Tesla, Elon Musk, reconheceu que sua empresa estava constrangedoramente atrasada no lançamento da autenticação de dois fatores — uma conhecida medida de segurança — em seu aplicativo. Pensar que a SpaceX chegou ao espaço antes da ferramenta é um tanto quanto curioso.

2. Apps contra a Apple: além da Microsoft e do Epic Games, o Tinder, o Spotify e o Facebook se juntaram às críticas a AppStore. Todos se posicionam contra a política de taxas da Apple, considerada arbitrária e anticompetitiva. Será que a revolta vai surtir efeito?

3. Trump um pouco mais flexível: o presidente norte-americano emitiu uma ordem executiva que dobra o tempo limite para que a ByteDance venda ou desmembre o TikTok nos EUA. Antes eram 45 dias, agora são 90. Há rumores de que tanto a Microsoft quanto o Twitter estejam interessados nas operações. Let's see…

4. Todas as mensagens num só lugar. O Facebook começa a planejar unificar todas as mensagens de seus aplicativos (Instagram, Messenger e WhatsApp). A ideia é que, no futuro, os usuários de qualquer uma das redes sociais de Zuck possam se comunicar independente do aplicativo.

Quanto vale um tênis usado?

ESPORTES

Quando se fala de vendas, valor e preço podem ser conceitos totalmente distintos. Quanto você pagaria por um tênis usado em 1985? Há quem tenha pago, nos últimos dias, R$ 3,3 milhões por um par. Já assistiu Last Dance?

Pois é… O modelo, um Air Jodan 1 Highs, foi usado pelo lendário Michael Jordan, em uma partida na Itália em 1985. Na ocasião, ele marcou mais de 30 pontos e quebrou a tabela durante uma enterrada.

O par de tênis foi vendido em um leilão no fim da última semana e, segundo os organizadores, um caco de vidro da tabela ainda está preso em sua sola. Com certeza, deve ter um pouco de chulé também. risos.

Se há quem pague, vale. A notícia pode parecer estranha, mas trazemos o questionamento: quanto você consegue valorizar um produto? Tudo depende do que está atrelado a ele. A série “The Last Dance”, inclusive, tem parte considerável na demanda por tudo aquilo que remete ao Michael Jordan.

Já que estamos falando de basquete… Os EUA autorizaram, nesse fim de semana, um teste de COVID-19 a partir da saliva, feito por Yale em parceria com a NBA. Nos últimos 2 meses, os jogadores da bubble em Orlando fizeram 3 testes diferentes e o teste com saliva se mostrou tão eficaz quanto os outros. Cesta!

Os milhares de CPF que a pandemia trouxe para a Bolsa

ECONOMIA

Para começar a semana, ao invés de trazer os destaques dos próximos dias para os investidores ficarem atentos, falaremos um pouco sobre o mercado acionário propriamente dito.

Apenas de março a julho desse ano (durante a pandemia), foram 900 mil novos CPFs cadastrados na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). Com isso, o número de investidores do tipo pessoa física no Brasil se aproxima da marca de 3 milhões.
Hoje, 60% dos investidores individuais têm de 16 a 45 anos. Há 4 anos, o percentual era de 21%. Os jovens estão realmente interessados no mercado financeiro.

Na contramão, enquanto os brasileiros entraram na bolsa, os estrangeiros retiraram no mesmo período R$ 44,7 bilhões do mercado de capitais.

O que levou ao aumento do interesse dos brasileiros na renda variável? Com a queda da Selic — taxa básica de juros — os investimentos em renda fixa se tornaram menos rentáveis e, com isso, aumenta a busca por outras opções com lucros maiores.

O aumento da procura por ativos geradores de renda é louvável, mas vem com alguns sinais vermelhos. O mercado em questão é mais volátil e requer mais estudo e atenção. Investir na baixa é o ideal, mas também é relativamente mais fácil. Portanto, atenção aos nossos leitores que investem: estudem, estudem e estudem.

O que mais foi destaque no cenário econômico?

boa semana!

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