vamo que vamo
bom dia. hoje é o primeiro dia de junho, mês seis. saiba que é o único mês de 2020 que se inicia em uma segunda-feira. isso é um sinal. um baita sinal pra que você comece com tudo. pegue o café e vqv
A violência pública tomou o lugar do vírus
MUNDO
Os protestos sobre a morte de George Floyd, sobre a qual falamos na última sexta-feira, continuam sendo o maior destaque no cenário mundial. Ontem, foi a 6ª noite de protestos nos EUA, mas as manifestações ultrapassaram fronteiras e aconteceram também em Toronto, Londres e Berlim. Com a escalada da tensão, pelo menos 40 cidades americanas determinaram toques de recolher por causa das manifestações, mas a maioria foi desobedecida.
Segundo a Associated Press, 1.699 pessoas foram presas desde a última quinta, sendo um terço delas apenas em Los Angeles, onde foi declarado estado de emergência (não mais pelo coronavírus) e ordenado à Guarda Nacional que apoiasse os policiais da cidade. Os protestos estão cada vez mais destrutivos, perigosos e violentos e, para contê-los, a polícia tem agido da mesma forma.
O que já foi feito na esfera jurídica? Derek Chauvin, o policial que asfixiou Floyd, foi preso e acusado de homícidio. Agora, além de mostrar ao mundo a força e a importância da comunidade anti-racista, os protestantes pedem que os demais policiais envolvidos também sejam acusados. Trump incentivou o endurecimento dos estados ao conter as manifestações mais violentas e, disse também, que se não o fizerem, o Governo Federal precisará intervir.
Na França, o país dos protestos, o que movimentou as ruas no fim de semana não foi a represália à brutalidade da morte de Floyd, mas as demissões anunciadas pela Renault na última sexta. A montadora, comunicou que mais de 15 mil postos de trabalho serão cortados, sendo apenas 4.600 no país, o que fez com que milhares de franceses fossem às ruas.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Disney anuncia que parques na Flórida devem reabrir em julho
Papa Francisco falou ontem no Vaticano sobre a retomada econômica
Brasileiros também protestam
BRASIL
Não é só na gringa. Um ato reuniu manifestantes contra as mortes de crianças e jovens, em sua maioria negras, vítimas de operações policiais em comunidades do Rio. A manifestação foi feita em frente ao Palácio Guanabara e colocou em foco a morte de João Pedro, de 14 anos, durante operação no Complexo do Salgueiro, ainda em maio.
Apesar da nobreza da causa, os protestos que mais movimentaram o país ontem foram os feitos na Avenida Paulista. Na famosa avenida, um ato pró-democracia, organizado por torcidas de clubes de futebol e que começou pacificamente, acabou em confusão. Inicialmente, os torcedores entraram em confronto com um grupo de bolsonaristas, que também usava o local, mas para pedir a reabertura do comércio. Depois, o embate aconteceu entre os torcedores e a PM. Manifestantes atiraram paus e pedras, a polícia jogou bombas de efeito moral e pelo menos cinco pessoas acabaram detidas.
Além das manifestações, o fim de semana não foi nada positivo em relação ao coronavírus. Desde sexta, foram relatadas 2.560 mil novas mortes e ultrapassamos os 510 mil casos. Agora, somos o quarto país com mais fatalidades do mundo, superando a França e a Espanha. Com isso, as principais capitais mantêm o isolamento:
A Prefeitura de São Paulo, que só atende a 2 dos 6 critérios recomendados pela OMS para iniciar um processo de relaxamento, decretou no sábado a prorrogação da quarentena até o próximo dia 15.
O governo do Rio também estendeu por mais uma semana a quarentena que terminaria ontem. Hoje, acontece uma reunião que definirá como será feita a flexibilização do isolamento, que terá como base o número de leitos disponíveis.
Em terras mineiras, depois da primeira fase de abertura em BH na última semana, a cidade anunciou que o nível de alerta do termômetro da COVID-19 ficou vermelho. Assim, a segunda etapa da fase 1 de flexibilização para novos setores, que se iniciaria hoje, será reavaliada até a sexta-feira.
As manifestações seguem por aqui e, o vírus, também. O que mais foi destaque no país?
Bolsonaro passeia montado em cavalo, em ato pró-governo no DF
Manifestantes promovem buzinaço pelo fim do isolamento social em BH
Tecnologia for breakfast
TECNOLOGIA
Para começar a semana bem e informado, tecnologicamente falando, hoje vamos rechear sua manhã com três notícias, ao invés de apenas uma. Vamos lá.
No final de semana, um sujeito chamado Bhavuk Jain postou em seu blog que recebeu da Apple a quantia de $ 100 mil dólares. O motivo? O programador encontrou uma falha crítica de segurança na funcionalidade “Sing in with Apple”. A funcionalidade é utilizada por muitos aplicativos como Dropbox, Spotify e Airbnb, para facilitar o cadastro do usuário e, o erro encontrado, poderia causar danos a diversos deles se fosse encontrado por hackers mal-intencionados. Os grandes também erram e, by the way, que bolada em plena pandemia, hein?
Depois das condições climáticas impedirem o lançamento da Crew Dragon na quinta-feira, no sábado, a primeira espaçonave privada foi enviada ao espaço com sucesso! Créditos ao nosso querido Elon Musk e a toda equipe da SpaceX, que fizeram história no final da última semana. A partida se deu às 16:22 no sábado e, ontem, às 11:16, os tripulantes da cápsula chegaram a Estação Espacial Internacional e isso significa que a primeira metade da missão foi concluída com êxito. A expectativa agora é pelo retorno à Terra.
Robôs noticiando o que você lê. Esse é o projeto na Microsoft. A empresa está demitindo dezenas de jornalistas e trabalhadores editoriais de suas organizações Microsoft News e MSN. Segundo a companhia, as demissões visam maior utilização da inteligência artificial para escolher notícias e conteúdos apresentados no MSN.com, o navegador Edge da Microsoft. Fique tranquilo, o the news continuará humano.
A nova era dos desfiles de moda
NEGÓCIOS
A pandemia trouxe muitas mudanças e reflexões para todos os âmbitos do nosso estilo de vida anterior e a moda não ficou fora disso. Com o distanciamento social, as semana de moda, que aconteceriam durante esse período, foram canceladas e, suas próximas edições, estão tendo seus formatos repensados. No Brasil, o SPFW, que teria sua primeira apresentação do ano em abril passado, foi suspenso, mas sua edição de outubro continua confirmada na agenda.
Moda é arte e representa, sobretudo, o comportamento de uma época. Todo artista precisa, no entanto, de tempo e de pesquisa. Com as grifes desfilando 12 coleções por ano, como era até o ano passado, esse tempo era sinônimo de luxo. Com isso, a indústria da moda tornou-se cada vez menos criativa e mais comercial. Com o calendário entupido de apresentações e eventos, as tendências se sobrepunham a cada estação e criou-se no público um sentimento constante de desejo, incentivando o consumo desenfreado e insustentável. Para esse normal, não podemos voltar.
Como as marcas se posicionaram?
Saint Laurent e Gucci já anunciaram que abandonarão o formato de exibição que guia a indústria têxtil há mais de 70 anos. Fora do calendário, elas investirão em apresentações independentes e sem periodicidade definida. Dessa forma, só vão mostrar algo quando for, de fato, relevante.
Olivier Rousteing, da Balmain, já pensa diferente. O estilista considera essencial que os desfiles estejam atrelados a uma experiência física. Para ele, os eventos também são uma oportunidade para reunir a comunidade fashion e para gerar sensibilidade humana. O desafio seria trazer toda essa atmosfera para o digital.
Outras marcas já apostam em apresentações virtuais. Ainda em fevereiro, Giorgio Armani exibiu sua coleção de outono 20 de portas fechadas, através de transmissão on-line. Paris e Londres também anunciaram que suas próximas fashion weeks masculinas acontecerão no formato digital. Para ir além, a maior novidade em termos de tecnologia, são os avatares, com personagens customizáveis do jogo Animal Crossing e, até mesmo marcas como Valentino e Marc Jacobs criaram peças virtuais para os bonequinhos. Kaia Gerber e Kendall Jenner, que se cuidem.
“Sell in May and go Away.” NO WAY
ECONOMIA
Você que investe, já deve ter ouvido o ditado destacado no título da matéria de hoje. Historicamente, o período de maio a outubro possui um desempenho inferior ao período de novembro a abril, muito embora, não exista uma explicação clara ou lógica para a expressão - há quem diga que isso ocorre porque os investidores começam a se preparar para as férias de verão no hemisfério norte, deixando as ações de lado.
Ocorre que, num cenário de pandemia, o principal índice da Bolsa brasileira contrariou as históricas estatísticas negativas dos meses de maio e fechou o período no azul, com um avanço de 8,57%, o maior para o mês, desde 2009, quando o índice subiu 12,49%, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Retrospectiva de maio no cenário interno: começamos com os mercados testemunhando os desdobramentos da suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, depois vimos a segunda troca ministerial na saúde e o agravamento da pandemia no país e fechamos o mês com o embate entre os três poderes e as manifestações inflamadas em São Paulo, enquanto o Estado se prepara para a reabertura.
No exterior: Apesar da reabertura da maioria das economias, alguns incidentes certamente irão refletir no mercado no mês de junho, tais como o golpe chinês para retirar os direitos de autonomia de Hong Kong, a queda de braço de Trump contra gigantes das mídias sociais e, principalmente, os riots depois da morte de George Floyd que estão incendiando, literalmente, os Estados Unidos.
Mal podemos esperar pelas news desse mês que hoje se inicia.
até amanhã!
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Li 3 vezes de tão bom que está!!!
Sensacional! Nada como começar o dia com notícias selecionadas e nas principais áreas de interesse! vlw Hernane.