utilidade é tudo

bom dia. o bom de espalhar o the news é que seu ciclo de amigos se torna mais informado e mais inteligente. ah, e toda sexta você tem ótimas dicas de desculpa para puxar assunto com um(a) paquera.

Será o fim de Hong Kong?

MUNDO

Perigo à vista. O Parlamento Chinês informou que apresentará uma proposta de uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong. A comunidade internacional viu o anúncio como um sinal claro de que o Partido Comunista Chinês se move para minar as liberdades civis, que o território semi-autônomo conhece desde que deixou de ser uma colônia britânica, em 1997.

• Desde que foi recuperado pela China, vigora uma política de “um país, dois sistemas”. As liberdades de expressão, imprensa e justiça, que distinguem Hong Kong do continente, ajudaram a ex-colônia britânica a prosperar como uma cidade global.

Aprovação certa. Como o Parlamento na China é basicamente uma câmara para registro de leis do Partido Comunista Chinês, há poucas dúvidas de que a lei será aprovada. Na opinião do Partido, leis mais rígidas são necessárias para proteger a China de interferências externas que possam abalar sua soberania. A legislação daria a Pequim poder para combater os protestos de cunho democrático em Hong Kong, que são vistos como ameaça ao partido e ao líder chinês, Xi Jinping.

Por que é relevante? O plano piora o relacionamento da China com o governo Trump, que já anda a trancos e barrancos. O presidente prometeu que, se necessário, resolverá "o problema com muita força". Morgan Ortagus, porta-voz da diplomacia americana, disse que qualquer tentativa de impor uma lei que não reflita a vontade dos cidadãos de Hong Kong será desestabilizadora e fortemente condenada pelos EUA. Vem treta por aí.

O que mais você precisa saber no cenário mundial?

• Ciclone Amphan devasta Índia e Bangladesh e deixa 84 mortes

• Agentes de saúde britânicos iniciarão teste de hidroxicloroquina contra Covid-19

Brasília apaziguada. É real?

BRASIL

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu virtualmente com os governadores. A reunião foi marcada por uma trégua entre Bolsonaro e os representantes estaduais e, até mesmo João Dória elogiou o tom cordial da reunião. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, disse que a reunião foi histórica na reconstrução do país e que, diferente do que falam, os três poderes não estão divididos. Finalmente, um pouco de serenidade.

Mas, o que aconteceu de importante na reunião?

• O presidente disse que sancionará um projeto aos governadores, extensivo aos prefeitos. O montante é de R$ 125 bi, divido em R$ 60 bi de transferência direta de dinheiro da União e outros R$ 65 bi relativos a suspensão de pagamento de dívidas. Baita ajuda, né?

• Na ocasião, Bolsonaro também pediu apoio ao congelamento de salários de servidores públicos até 2021. Se acontecesse da forma como foi enviado ao parlamento, o congelamento garantiria uma economia de R$ 130 bilhões para União, Estados e municípios. Mas, com as modificações feitas por deputados e senadores, a economia caiu para R$ 43 bilhões. O presidente tem até o próximo dia 27 para apresentar vetos à proposta aprovada pelo Congresso.

Ainda em Brasília: o Congresso aprovou ontem um projeto que autoriza o governo federal a contornar a "regra de ouro", que impede ao poder público contrair dívidas para pagar salários e custeio dos órgãos. O texto, que abre crédito de R$ 343,6 bilhões para pagar despesas como salários e contas da máquina pública, segue agora para o presidente, que pode sancioná-lo, integral ou parcialmente, ou vetá-lo. Observados os esforços de Guedes para vetar os reajustes nos salários dos servidores, sonha muito quem acredita que Bolsonaro sancionará o texto integralmente.

Para o fim de semana, ainda se espera um posicionamento de Celso de Mello, do STF, quanto ao vídeo da reunião ministerial. Mas, por enquanto, o que mais foi destaque no país?

• Brasil tem 310.087 casos confirmados de coronavírus, 20.047 mortes e 125.960 recuperados

• Teste para o coronavírus desenvolvido pelo Hospital Albert Einstein une alta precisão e detecção em larga escala

• Ministério Público apreende respiradores vendidos a preços abusivos na internet

Isso é que é confiar no próprio taco

TECNOLOGIA

Cortar custos é uma realidade durante a pandemia para quase todas as empresas. Quase todas, porque o Netflix está cortando receita. Yep, é isso mesmo que você acabou de ler…

A companhia informou que irá cancelar as assinaturas dos usuários que nos últimos 12 meses não assistiram nada na plataforma, mas estavam tendo o valor da assinatura debitado em seus cartões.

Se é estratégia de marketing ou bondade, é você quem vai decidir… Vamos deixar algumas percepções para ajudar na sua conclusão.

1. De acordo com a empresa essas contas “inativas” representam “apenas” algumas centenas de milhares de usuários, que não compõem nem 1% de base geral de membros (187 milhões);

2. Caso estes usuários queiram voltar depois de 10 meses do cancelamento “forçado”, eles ainda terão seus filmes e séries favoritos, assim como os perfis e as preferências de visualização;

3. Os usuários que tiverem os planos cancelados deixarão de gastar, no mínimo, R$ 21,90 (valor do plano básico de assinatura) por mês;

4. Com o crescimento de outros streamings como Disney+ e Amazon Prime, promover o conceito de “friendly brand” (marca amiga) — cada vez mais procurado pelas gerações Y e Z — pode ser um diferencial.

Independente da intenção da empresa, o que nós aqui da equipe não conseguimos entender é como tantas pessoas podem simplesmente deixar uma assinatura assim de lado. Antes da pandemia, tudo bem, todos nós tinhamos outros afazeres, mas o que será que essas pessoas estão fazendo nos finais de semana de quarentena? risos.

O que mais é relevante em tecnologia?

• ByteDance, dona do TikTok, cresce 33% e atinge US$ 100 bilhões em valor de mercado, se tornando a startup mais valiosa do mundo

• Facebook vai adotar trabalho remoto permanente e está contratando

• Reconhecimento facial ajuda criança sequestrada a encontrar família após 32 anos

As ‘angels’ em queda livre

VAREJO

Não é fácil achar um brasileiro que não tenha visitado uma loja da Victoria's Secrets em uma viagem aos EUA. No início dos anos 90, a marca se tornou a maior varejista de lingerie dos país, com 350 lojas e vendas superando US$1 bilhão. No entanto, nos últimos anos, a maré mudou e o império começou a apresentar sinais de que está ruindo. A pandemia, é claro, ajudou a abalar ainda mais a estrutura da companhia.

A marca, que praticamente definiu o que é sexy na modernidade, demorou muito para se adaptar às concepções cada vez mais inclusivas de beleza. Seu desfile anual atraiu críticas por sua desatualização ao não incluir modelos transgêneros e plus size. Desde então, as vendas caíram e, entre 2016 e 2018, a participação de mercado da empresa nos EUA caiu de 33% para 24%. Já dizia Darwin, sobreviverão os mais adaptáveis.

Em fevereiro desse ano, a Victoria's Secrets anunciou que estava vendendo 55% da marca para a Sycamore Partners, empresa de private equity, que deu pra trás em abril. Com o acordo fracassado, a L Brands, controladora da marca, reorganizou sua equipe de gerenciamento e agora foca em cortar os custos da empresa e promover mudanças.

As mudanças são mais que necessárias, já que as vendas da gigante da lingerie caíram 46% no 1T, fazendo com que a empresa anunciasse que fechará até 250 de suas lojas nos EUA e no Canadá nesse ano. Mesmo não sendo suficiente para amenizar as perdas da companhia, a Victoria's Secret inteligentemente começou a vender desinfetante para as mãos. Segundo os executivos, esse é o único produto que a empresa se esforça para manter em estoque. As clientes trocaram os cremes corporais pelo desinfetante.

Se você acha que os cantores sertanejos são pioneiros nas lives, em 1999, o famoso desfile anual da Victoria's Secrets foi transmitido online pela primeira vez. À época, a transmissão foi descrita como "momento de quebra da internet", depois que 1,5 milhão de espectadores tentaram sintonizar e invadir o site.

Estamos blindados. risos.

ECONOMIA

Apesar de grande parte das bolsas do mundo despencarem com a tensão comercial entre Estados Unidos e China, o mercado financeiro brasileiro não sofreu impacto e fechou o dia em alta. O incansável presidente americano, Donald Trump, voltou a culpar os chineses pela pandemia de coronavírus.

Por que não fomos afetados? Apesar do cenário externo preocupar os investidores brasileiros, todo os olhos (e carteiras também) estavam voltados para a reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e os governadores, que seria crucial para o desenrolar da novela dramática da política brasileira nos últimos meses.

Resultado: A videoconferência se mostrou bem tranquila e com clima amistoso, o que gerou uma percepção de segurança aos investidores, pois aparentemente há trégua (mesmo que momentânea) entre Executivo, Legislativo e governadores.

O Ibovespa encerrou as negociações em alta de 2,1%, a 83.027 pontos e o dólar engatou a segunda sessão consecutiva de queda, recuando 1,89%, chegando a R$ 5,58.

Além disso, o que você precisa saber para encerrar sua semana financeira?

• Goldman Sachs diz que bolsa brasileira é a “candidata ideal” para recuperação

• Pandemia responde por 20% das ações trabalhistas em 2020

• Bolsonaro vai sancionar projeto que libera R$ 60 bi a estados e municípios

NOVIDADES DO FINAL DE SEMANA

Sobrevivemos. Mais uma sexta-feira de pandemia e aqui estamos! Prepare-se, pois hoje seremos mais cults que o normal e mais fitness também… Ao final, temos uma novidade para todos que sempre tiveram curiosidade de saber quem é que está por trás dessa newsletter diariamente.

1. Na semana passada, enviamos o link errado do TED e algumas pessoas tiveram a péssima experiência de não encontrar realmente o que foi indicado. Por isso, hoje vamos enviar dois conteúdos legais, pois é assim que se conserta um erro: de cabeça erguida. TEDx de semana passada (oratória) + TEDx dessa semana (como aprender qualquer coisa em 20 horas) 🧠

2. Como muitos outros grandes eventos do calendário global, o Festival de Cannes também foi cancelado este ano. Para cinéfilos de plantão não ficarem órfãos em 2020, indicamos aqui A LISTA para uma maratona verdadeiramente cult e clássica para o seu final de semana. 🎬

3. Para a dica de leitura dessa semana, vamos de literatura portuguesa. “O filho de mil homens” e “A máquina de fazer espanhóis" são duas obras de Valter Hugo Mãe que encantaram nossa equipe. Ambos são indicações do Pedro Pacífico, do @book.ster, que nos ensinou que a leitura vai muito além dos negócios e do empreendedorismo. 📚

4. Achamos que o bolo de cenoura na semana passada foi muito calórico, então, a dica de hoje é um pouco mais fit, porém tão gostosa quanto, só que sem açúcar e sem culpa. Mousse de chocolate com BOLD de Cookies & Cream! Clique para sentir vontade de comer algo fit pela primeira vez na vida. (nossos leitores têm 10% de desconto na compra de BOLD com cupom “thenews” ) 🍪🍧

5. Por último e não menos importante, hoje vamos revelar a identidade das pessoas que estão por trás das news que fazem seu dia começar de forma leve, direta e inteligente. Só que, como a vida é uma via de mão dupla, para descobrir quem é que realiza isso, você vai precisar nos dizer um pouco sobre você antes. Clique aqui para descobrir. 👀📬

Obrigado pelo carinho e apoio de todos vocês! Somos muito felizes em poder dividir essas notícias diariamente com cada um de vocês!

até segunda! 

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