tudo é atenção
bom dia. essa newsletter demorou cerca de 6 horas para ser realizada. você lê em 5 minutos. quantas coisas na vida são assim? atenção é ouro e hoje acordamos filósofos.
Sequer o passaporte americano saiu ileso
MUNDO
Após meses de restrições, os países da UE estão apressados para reanimar suas economias e reabrir suas fronteiras. No entanto, de acordo com informações do The New York Times, os americanos devem ficar fora dessa, pelo menos por enquanto. Quem diria…
Além deles, os russos e nós, brasileiros, também estamos na listagem de “indesejáveis”. Mas, calma… A lista será revisada a cada duas semanas, com base nas taxas de infecção atualizadas. O ponto mais significativo é que a taxa de infecção deve ser menor que a média da UE. Se os números forem bons, em pouco tempo o perrengue chique volta a postar os pombos na Europa.
As implicações da proibição: milhares de turistas americanos visitam a Europa anualmente no verão, além das viagens de negócios, dados os enormes laços entre os EUA e a UE. Embora a decisão tenha consequências econômicas, culturais e geopolíticas significativas, as autoridades disseram que os critérios não são políticos, mas sim científicos.
Impedir que os americanos entrem na UE é, contudo, um marco contra o prestígio da maior potência mundial. O bloco será reaberto no dia 1º de julho, e espera-se que a decisão final sobre as fronteiras aconteça até a próxima semana.
A unificação das diretrizes de reabertura entre o grupo de países é importante, já que durante a pandemia, o bloco acabou aderindo políticas fragmentadas que resultaram em uma verdadeira colcha de retalhos. Algumas fronteiras internas praticamente permaneceram fechadas, enquanto outras se abriram.
Ainda na Europa, mas não mais na UE: Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, anunciou ontem mais uma medida da gradual reabertura da Terra da Rainha. A partir de 4 de julho, pubs, bares, restaurantes e hotéis estão autorizados a funcionar.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
É hora de reverter o atraso
BRASIL
Hoje, será votado no Senado um novo marco regulatório do saneamento brasileiro. A urgência de investir no setor não é de hoje, mas com a pandemia e suas recomendações de higiene, os hábitos básicos aos quais milhões de brasileiros não têm acesso foram colocados à tona.
Qual a realidade? No Brasil, cerca de 100 milhões de pessoas (48,1%) não tem acesso à coleta de esgoto. Quanto à água potável, ela não chega a 35 milhões de brasileiros (16,7%).
Ninguém discorda sobre a necessidade de reverter a situação. O custo, no entanto, é alto. As projeções para que o problema seja resolvido variam de 400 a 600 bilhões de reais em investimentos até 2033.
O marco regulatório votado hoje definirá metas de qualidade e cobertura dos serviços, além de unificar diretrizes para o setor, através da Agência Nacional das Águas. Hoje, 52 agências são responsáveis pela regulação. Imaginem a confusão..
Quanto maior a concorrência, melhor o serviço. Atualmente, prefeitos podem contratar estatais para cuidarem do saneamento, sem licitação. Um processo licitatório permite que outras empresas, públicas ou privadas, concorram juntas e a prefeitura fique com o serviço de melhor preço. Pelo projeto de lei, todos os contratos vencidos passarão por um processo de concorrência.
Adendo aos leitores que investem: se aprovada e sancionada pela Presidência, os investidores interessados no segmento estarão mais seguros, juridicamente falando. Com isso, três ações serão impactadas diretamente: Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3) e Sanepar (SAPR11). As duas primeiras, inclusive, já são candidatas à privatização.
O que mais foi destaque no país?
Senado aprova PEC que adia eleições municipais para novembro, proposta agora segue para a Câmara
Vacina de Oxford contra COVID-19 começa a ser testada no Brasil
Banco central suspende pagamento por WhatsApp
TECNOLOGIA
A alegria durou pouco. Exatamente uma semana depois do Facebook anunciar o lançamento do WhatsApp Pay no Brasil, o Banco Central suspendeu o funcionamento do serviço de transferências e pagamentos, no fim da tarde de ontem. Pensamos em uma palavra para descrever o sentimento e, no final das contas, a melhor foi: Brasil.
A utilização da ferramenta como forma de pagamento iria ao encontro do aumento das conversas entre clientes e empresas no WhatsApp, que cresceram 516% durante a pandemia. Dessa forma, a plataforma facilitaria ainda mais a venda de produtos ou serviços, especialmente para micro e pequenas empresas.
Contraditório? Ontem, a mesma instituição admitiu que as medidas de crédito estavam favorecendo apenas grandes negócios, sendo que as micro e pequenas empresas não estavam conseguindo ter acesso ao crédito. Inclusive, o BC anunciou um pacote excepcional que permite que bancos emprestem parte do compulsório — dinheiro reservado para o equilíbrio financeiro que usualmente não pode ser utilizado para este fim — exclusivamente para micro e pequenas empresas.
Indo um pouco mais além… Talvez os leitores mais antigos se lembrarão quando apresentamos aqui o PIX, o sistema de transferências e pagamentos instantâneos do próprio Banco Central, cujo objetivo é permitir que transferências e payments sejam realizados em segundos entre bancos diferentes, via QR Code, transações por aproximação, como NFC e MST. Previsão de lançamento? Apenas em 2021.
Qual foi o argumento? Segundo o BC, a utilização do WhatsApp Pay pode gerar fragmentação de mercado e concentração (apenas Banco do Brasil, Nubank e Sicredi estavam liberados). Na teoria, a suspensão visou cumprir o dever de preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, seguro, transparente, barato e rápido. Repita-se, na teoria.
Hoje, o presidente e os diretores se reunirão com executivos do WhatsApp para tratar do assunto.Vamos aguardar… Aguardaremos também as ações da Cielo quando o mercado abrir. risos.
O que mais foi destaque no mundo da tecnologia?
Jeff Bezos tornando o mundo mais verde
MEIO AMBIENTE
Meio ambiente, varejo, negócios. Com o tempo, tudo se interliga. A Amazon anunciou, ontem, que está injetando US$ 2 bilhões em um novo fundo de capital, focado em um futuro sem carbono.
De acordo com o querido Jeff Bezos, o projeto investirá em empresas de todo o mundo, tamanhos e estágios. A única condição é que elas apresentem soluções visionárias de produtos e serviços que facilitem a transição para uma economia de baixo carbono. Foco nos resultados, sempre.
O que a Amazon já faz? Até o momento, a empresa investiu em quase 100 produtos de energia limpa, desde telhados solares em seus centros de distribuição até veículos elétricos para entregas. O objetivo é compensar as emissões de carbono das entregas, além do consumo de energia em data centers. A empresa reduziu sua meta e espera que, até 2025, funcione apenas com energia renovável.
O mercado: os consumidores gostam disso. De acordo com a Harvard Business Review, produtos atrelados à sustentabilidade representaram 16,6% das vendas em 2018, ante 14,3% em 2013.
Além da Amazon, outras empresas como Lyft, Starbucks, Microsoft, JetBlue e Unilever fizeram promessas semelhantes. Tudo indica que o movimento ganha força, depois de anos de promessas vazias, e as grandes corporações se tornem mesmo verdes.
Acordo intacto e os investidores agradecem
ECONOMIA
Após iniciar a semana em queda, o Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, na mesma linha do mercado como um todo, em um dia de alívio. O índice registrou alta de 0,67% e encerrou em 95.975,16 pontos.
O fator X: o presidente americano Donald Trump afirmou que “o acordo comercial com a China está totalmente intacto”. Consequentemente, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram entre 0,43% e 0,74%.
O mercado global também refletiu sinais de recuperação da economia, depois que as vendas de novas moradias nos Estados Unidos saltaram 16,6% no último mês, atingindo 676 mil unidades. Além disso, os PMI's da zona do euro e americanos também favoreceram (nós bem que avisamos na segunda que eles iriam influenciar nessa semana).
O dólar comercial, por sua vez, caiu 2,26% a R$ 5,1518 na compra e a R$ 5,1531 na venda.
Além disso, o que mais foi destaque no cenário econômico?
até amanhã!
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