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Da liderança no combate ao COVID-19 ao país mais atingido pela segunda onda
MUNDO
(IMAGEM: Metro Libre | Reprodução)
Flashback rápido. Você deve se lembrar de um vídeo que circulou pela internet em meados de abril, quando a República Tcheca dava o exemplo de nação segura contra o COVID-19, pois sua população utilizava máscaras o tempo todo, sob o lema “I protect you, you protect me”.
O famigerado vídeo em tcheco atraiu mais de 600.000 visualizações, em um país de apenas 10 milhões de habitantes, e uma versão em inglês foi vista mais de 5,7 milhões de vezes no mundo todo.
Não seria exagero dizer que se não fosse por esse vídeo, inclusive, muitos de nós não estaríamos com os óculos embassados com frequência, pois somente depois da repercussão é que a OMS começou a discutir a eficácia das máscaras.
Pois bem… Há menos de dois meses, o primeiro-ministro tcheco comemorava o fato de que seu país estava entre os melhores no combate ao vírus, enquanto a população festejava ao ar livre em Praga, depois do dia 30 de junho, quando o país já não registrava nenhuma nova morte pelo vírus.
A primeira onda atingiu o pico no final de março com 408 casos e o maior número de mortes havia sido de 18 em um dia.
Turnaround… Hoje, no entanto, há mais casos novos de COVID-19 por milhão de pessoas registrados na República Tcheca do que em qualquer outro grande país do mundo. Só nos primeiros 17 dias de outubro, mais pessoas morreram do vírus na República Tcheca do que durante os oito meses anteriores da epidemia combinada.
O que foi que aconteceu? Não queremos soar como profetas do apocalípce ou algo do tipo, mas basicamente, as máscaras que os tchecos popularizaram deixaram de fazer parte do código de vestimenta, os teatros foram reabertos, os restaurantes fechados voltaram e as pessoas puderam viajar para o exterior — incluindo o primeiro-ministro, que foi passar férias na Grécia.
Why it matters: Acreditamos que você mesmo já tenha entendido, mas além de ser o país mais atingido pela segunda onda na Europa, parte da população está tão revoltada com as novas restrições, que está indo para as ruas protestar e confrontar a polícia. Sem máscaras, é claro.
Além disso, o que mais é destaque pelo mundo?
Amigos para sempre ou, ao menos, até as eleições
BRASIL
(IMAGEM: Marcos Corrêa/PR)
O Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EximBank) e o Ministério da Economia firmaram ontem um acordo (MOU) que prevê a oferta de até US$ 1 bilhão em crédito do governo norte-americano para financiar projetos no Brasil.
Nas palavras dos americanos, o acordo é algo nunca antes visto. O crédito será utilizado no desenvolvimento de negócios nas áreas de energia (nuclear, gás e óleo), infraestrutura, logística e mineração.
A cereja do bolo: além dos segmentos já informados, mas não menos importante, o crédito tem foco especial em um dos setores mais quentes do momento: telecomunicações, mais precisamente o 5G.
O que está por trás da estratégia? Já não é de hoje que os Estados Unidos têm lutado contra a implementação do 5G por empresas chinesas. Dizem os americanos que a Huawei ou qualquer outra empresa da China representaria um risco de segurança aos países.
Expandindo o foco: a duas semanas das eleições, o deal fortalece, a princípio, o elo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro, que disse torcer pela reeleição e espera comparecer à posse de Trump, em breve. Apesar de indiretamente fortalecer a relação Brasil e EUA, caso Joe Biden vença o pleito, pode não ser bem assim.
O que mais é destaque no âmbito nacional?
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Bomba em cima do Google
TECNOLOGIA
(Foto de Shutterstock | Reprodução)
Ontem, o Departamento de Justiça entrou com uma ação contra o Google, acusando-o de monopolizar, de forma ilegal, os mercados de busca e publicidade. Foi dada a largada para um dos maiores casos antitruste dos Estados Unidos.
ANTITRUSTE: a lei antitruste visa punir práticas anticompetitivas, que usam o poder de mercado para restringir a produção e aumentar preços. Basicamente, envolve empresas que eliminam a concorrência.
O que o Google faz de errado? O caso diz que o Google usa bilhões de dólares vindos de anunciantes para pagar fabricantes de telefones e garantir que o Google seja o mecanismo de busca padrão nos navegadores.
Alega-se que os consumidores americanos são forçados a aceitar todas as políticas da plataforma e que ninguém consegue vencê-la.
O Departamento de Justiça diz que a conduta é ilegal e impede que empresas inovadoras se destaquem. Segundo eles, o Google controla 80% das pesquisa feitas no EUA.
A resposta do Google: Para eles, sua gigante participação no mercado é um mero resultado da escolha do consumidor. Afinal, não tem ninguém com uma arma na sua cabeça, dizendo: “pesquise no Google, pesquise no Google”.
O que mais você precisa saber sobre tecnologia?
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A Netflix vai conseguir manter o ritmo?
NEGÓCIOS
(Giphy | Reprodução)
Ontem, a Netflix divulgou seus resultados no último trimestre e, apesar dos US$ 790 milhões de lucro líquido, frustou as expectativas do mercado e as ações caíram.
Como assim? Bem, quando se chega a um certo nível, fica difícil crescer mais. No balanço, a Netflix informou que teve alta de 2,2 milhões de novos assinantes nos últimos três meses. A questão é que, no ano passado, foram 6,8 milhões.
A empresa diz que isso já era esperado, já que no 1º semestre os resultados foram mais que surpreendentes. Os finais de semana da quarentena eram só de Netflix and chill.
O grande desafio: a plataforma lança filmes e séries quase semanalmente, mas o mercado teme uma possível escassez de novos títulos. O conteúdo lançado em 2020 já havia sido gravado e as novas produções precisarão ser feitas em meio a pandemia.
Lembre-se: o mercado olha sempre para frente. O sucesso da Netflix é inegável, a dúvida é se ela continuará crescendo e produzindo como faz hoje.
Como é bom estar de volta aos 100k…
ECONOMIA
(Foto de Alexander Naumann | Pixabay)
A terça-feira foi dia de touro. Ontem, o Ibovespa subiu 1,91%, aos 100.539 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 25,09 bilhões.
Felizmente, acompanhamos as bolsas internacionais. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram alta de 0,4%, 0,47% e 0,33%, respectivamente.
Uma análise sem números: As bolsas dos EUA subiram com a expectativa de um acordo entre republicanos e democratas para (mais um) pacote de estímulos. A esperança é que o auxílio esteja disponível já no mês que vem.
Por aqui, quem ajudou o Ibovespa a subir foram as ações dos bancos, com fortes resultados do 3º trimestre. Itaú, Bradesco e Banco do Brasil subiram mais de 4% cada.
Além das ações, o dólar também subiu. Mais precisamente, 0,12%, cotado a R$ 5,61.
O que mais foi destaque na economia?
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Guedes diz que governo planeja IPO de banco digital criado após auxílio emergencial
mais fácil que perder na mega-sena
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