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bom dia. com 99,17% de entregabilidade, chega o nosso e-mail em sua caixa de entrada. risos, risos e mais risos. não dá pra perder a piada. se não entendeu esse subtítulo, está tudo bem. faz parte...
Canadá envia sinal sobre “genocídio” na China
MUNDO
Sem sensacionalismo. A coisa é séria… Essa semana, o Parlamento do Canadá aprovou uma moção não vinculante que equipara o tratamento da China a sua minoria uigur (guarde esse nome) a um genocídio.
Antes de tudo, você precisa entender isso aqui… Existe um conflito entre o governo chinês e minorias em seu território, que promovem movimentos separatistas da ditadura comunista chinesa. São mais de 56 etnias oficialmente reconhecidas pela República Popular da China.
Contexto: O país é marcado pelos Hans, seu maior grupo étnico — e do mundo também —, representando quase 92% da população chinesa, ou seja, mais de 1,24 bilhão de pessoas (18% da população mundial).
Os uigures, por outro lado, são uma etnia muçulmana que vive no oeste do país, composta por aproximadamente 10 milhões de pessoas.
E qual o problema? Aparentemente, já não de hoje, há um trabalho de doutrinação política e antirreligiosa sendo feito pelo governo contra o grupo. A própria ONU estima que mais de 1 milhão de uigures estão detidos em campos secretos na China.
Por que é relevante? Além de crime internacional e da suposta violação da dignidade humana por parte de um país como a China, isso pode agravar tensões internacionais, sobretudo no Ocidente.
Além do Canadá, que declarou a conduta como um genocídio, uma acusação grave, Alemanha e Estados Unidos já reprimiram a China pela mesma questão.
A resposta: Pequim, apesar de negar o crime, admite que existem “centros de formação profissional e reeducação” para os uigures e chamou a moção canadense de provocação e de um ato vergonhoso.
O que mais é destaque no cenário internacional?
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Anvisa aprova primeiro registro definitivo de vacina contra COVID-19 no Brasil
BRASIL
Direto ao ponto. Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória que facilita a compra de vacinas. Mas, facilita como?
O texto, que segue agora para o Senado, dispensa licitações e traz regras mais flexíveis para os contratos. A MP também dá à Anvisa o prazo máximo de 7 dias úteis para avaliar o registro emergencial de vacinas que já foram aprovadas por outros órgãos internacionais.
Falando na Anvisa… A Agência concedeu à Pfizer o registro definitivo para uso de sua vacina no Brasil, sendo esse o primeiro registro desse tipo por aqui (Oxford e CoronaVac são emergenciais). A compra dos imunizantes da Pfizer ainda está sendo negociada pelo governo federal.
Em relação à venda das vacinas por empresas, Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, disse ontem que só poderá ser feita depois que os grupos prioritários forem vacinados.
O que mais é relevante no país?
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STJ anula quebras de sigilo de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas
Dados agora viraram uma opção no delivery
TECNOLOGIA
É isso mesmo… A Rappi, app avaliado em $ 3,5 bilhões de dólares, que se compromete a entregar tudo que você pedir — desde o seu hamburguer favorito até fraldas para um bebê — acaba de anunciar uma ferramenta mágica para as empresas parceiras de seu aplicativo.
What? Imagine que a partir de agora, um estabelecimento cadastrado poderá solicitar dados de comportamento sobre seus clientes e receber análises e sugestões de ações ou medidas, com base na inteligência da base de seus consumidores.
Exemplo: Um restaurante japonês X descobre que tem um pico de pedidos nos domingos entre 19:00 e 20:30, o que sobrecarrega a cozinha e faz com que a maioria dos pedidos demore mais que o normal.
O Brands, com base na inteligência de dados, fará uma pequena sugestão, podendo ser uma notificação aos clientes que mais pedem às 18:00 ou, até mesmo, um cupom de desconto antes e depois do horário nobre.
Um possível resultado: Mais elasticidade dos pedidos no horário de pico. A entrega fica mais rápida, o cliente pode pedir mais por ter um desconto e acaba ficando mais satisfeito com sua experiência com o restaurante.
Olhando para o todo… O Brands otimizará as ofertas e as decisões dos vendedores, o que naturalmente potencializa a receita dos negócios. Algo muito interessante para um mercado que cresceu muito — mas muito mesmo — na pandemia…
PS: Não, isso não é um anúncio, mas poderia ser. Se conhecer alguém da Rappi, inclusive, faça a ponte entre o @thenews.cc e essa pessoa. Seria legal anunciá-los aqui. risos.
“Ainda queremos enxugar o Estado”
ECONOMIA
Ontem tivemos mais uma reviravolta. Depois de surpreender o mercado ao intervir no comando da Petrobras, Bolsonaro voltou a acenar com os seus eleitores liberais ao entregar ao Congresso uma Medida Provisória que abre caminho para a Privatização da Eletrobras.
Recapitulando…
Junho de 2016: Wilson Ferreira Júnior foi nomeado por Michel Temer como CEO da Eletrobras. Desde então, ele vinha preparando a companhia para que ela fosse privatizada.
Janeiro de 2021: Wilson renunciou de seu cargo, supostamente devido aos empecilhos encontrados para a privatização, que estava empacada no Congresso.
Última sexta-feira: Bolsonaro anunciou um novo presidente para a Petrobras (não confunda as Bras), o que impactou a visão do mercado sobre outras estatais, como o Banco do Brasil e a Eletrobras.
Ontem: Bolsonaro e Paulo Guedes entregaram aos presidentes do Senado e da Câmara uma MP para tentar acelerar a privatização da companhia elétrica.
O que diz o texto
A Medida Provisória prevê estudos para capitalização — que é quando a empresa diminui sua participação ao emitir novas ações, ao invés de vender as que possui — e também estabelece 'golden shares' para União.
— “Mas, the news, o que seriam golden shares?”
Hoje, a União tem mais de 60% das ações da Eletrobras. A ideia é que, através dessas ‘golden shares’ — que seriam como ações super-mega-hiper-preferenciais — ainda que o governo perca o controle majoritário ao reduzir sua participação, ele continue com poder de veto sobre determinadas decisões.
O BNDES já pode começar a estudar a privatização, mas a mudança, de fato, só acontece quando a MP for aprovada pelo Congresso e, então, tornar-se lei.
Proposital ou não, a medida deve ‘acalmar’ o mercado. Algum palpite de qual ação vai mais subir hoje? Já foram 13% ontem… risos.
O que mais é destaque em economia?
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A ordinária está valendo bilhões… risos
NEGÓCIOS
Ontem, a gigante dos cosméticos Estée Lauder — que tem em seu portfólio marcas como MAC, Clinique e Jo Malone — anunciou que ofereceu cerca de US$ 1 bilhão para assumir o controle da Deciem.
Você já tinha ouvido falar na Deciem? Pode ser que não, mas a empresa é a dona de uma marca de cuidados com a pele que todos os mais antenados pelo menos já ouviram falar: a The Ordinary.
A Deciem, assim como a The Ordinary (que de ordinária não tem nada), tem uma abordagem com foco no consumidor, incluindo marcas autênticas e com produtos tidos como essenciais para uma rotina de self-care. O diferencial está na comunicação, que é feita de forma simples e transparente, destacando os ativos de cada produto.
O mercado adorou a proposta mais minimalista e, ao mesmo tempo, inovadora para o skincare. Prova disso é a receita de US$ 460 milhões da Deciem no último ano.
Voltando ao acordo: hoje, a Estée Lauder detém 29% da Deciem, mas, com o aporte de 1 bilhão, passará a ter 76%, o que avalia a empresa em US$ 2,2 bilhões. Além disso, o conglomerado da beleza também concordou em adquirir o restante daqui a três anos.
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