special edition
bom dia. hoje é especial. é só especial mesmo. não tem muito o que dizer, até porque atitudes falam por si. não, as imagens não estão erradas. é exatamente isso, como dito no início. hoje é especial.
Já se foram 8 dias de protestos
MUNDO
Nesta terça-feira, os EUA tiveram o oitavo dia de protestos, desde a morte do ex-segurança George Floyd em uma ação policial, em Minneapolis. Embora a grande mídia não pare de propagar as fotos de saques e destruições como imagens de efeito, os protestos dos últimos dias têm ocorrido, na maioria das vezes, de maneira pacífica.
Para a noite de ontem, diversas cidades decretaram toques de recolher.Na lista, estão a capital Washington, a cidade de Nova York e outros municípios da California, Cleveland, em Ohio, e Atlanta, na Georgia. Em Los Angeles, os protestos desta terça contaram até com a presença do prefeito, Eric Garcetti.
Já que citamos Washington… Na madrugada de segunda, a Casa Branca teve suas luzes apagadas, deixando os manifestantes no escuro. Ainda no mesmo dia, Trump pediu aos estados que endurecessem sua força policial contra vândalos e, caso contrário, ameaçou chamar as Forças Armadas. Bill de Blasio, prefeito de NYC, respondeu dizendo que a cidade não precisa da Guarda Nacional e que seus 36 mil policiais são suficientes. Segundo ele, em situações desse tipo, a chegada das Forças Armadas é um cenário perigoso. Por parte dos manifestantes, nenhum sinal de cansaço.
Como dissemos na sexta-feira, a França é o país dos protestos e, com a morte de Floyd, quase 20 mil manifestantes foram ontem às ruas de Paris contra o racismo policial. Não foram apenas protestos pacíficos e a polícia teve que usar gás lacrimogênio contra os manifestantes mais violentos. Além da morte de Floyd, os atos também citavam o francês Adama Traoré, morto sob custódia policial, em 2016.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Documentos indicam que China segurou informações sobre coronavírus
Mais de 100 mil pessoas são retiradas de suas casas na Índia por causa de ciclone
De volta aos recordes
BRASIL
O combate ao coronavírus no mundo deu lugar ao combate contra o racismo. Por aqui, no entanto, o vírus ainda requer grande parte de nossa atenção. Ontem, o Brasil registrou um número recorde de mortes: foram 1.262 novas fatalidades e 28.936 novos casos confirmados. Com isso, nosso país tropical registra um acumulado de 31.199 óbitos e 555.383 casos.
A cidade com maior número de mortes e casos é São Paulo, mas um estudo da Fiocruz mostra que Manaus foi a capital mais atingida pela COVID-19 no Brasil. A força do vírus no Norte reflete um sistema de saúde fraco e um elevado grau de pobreza. Felizmente, houve diminuição de internações e óbitos e, com isso, a reabertura do comércio na cidade começou sua primeira fase nessa semana, enquanto o segundo ciclo está previsto para o dia 15, a depender dos números.
Além do vírus, os hackers também mostraram sua força nos últimos dias. Na noite de segunda, dados pessoais de Bolsonaro e de seus filhos foram vazados por hackers, que dizem pertencer ao grupo Anonymous Brasil, um suposto braço do global Anonymous, que tem divulgado dados impressionantes e duvidosos, já que a fonte é completamente anônima. O presidente disse ontem que o vazamento é uma clara intimidação e que ações legais já estão em andamento para que os crimes não passem impunes.
Se, enquanto estudante, você sonhava em vivenciar momentos históricos, pode aguentar firme… Por enquanto, só em 2020 tivemos enchentes no Sudeste brasileiro, uma pandemia, devastação econômica e, por fim, uma onda de históricos protestos antirracistas. É mais fácil ler nos livros, né?
O que mais foi destaque no país?
Uma nova referência de sucesso vai bem
TECNOLOGIA
Além de ser genial, hoje, vamos dar destaque. Separamos na seção de tecnologia uma empresa incrível, multimilionária e fundada por um afrodescendente. Não que isso seja um diferencial, mas talvez seja pertinente saber. É importante dizer também que nós, da equipe the news, utilizamos as funcionalidades dessa empresa semanalmente, com muita satisfação.
Fundado em 2013 por Tope Awotona, o Calendly permite o agendamento online de reuniões com apenas um clique e é utilizado por milhares de pessoas no mundo todo para facilitar a vida de quem vive fazendo ligações.
Basicamente, o usuário delimita os horários que têm disponíveis e o software cria uma agenda virtual em tempo real. É gerado um link que pode ser compartilhado com os que pretendem marcar horários com aquela pessoa ou empresa. Simples e extremamente útil.
Não à tôa, a empresa fatura, nada mais nada menos, que US$ 30 milhões de dólares por ano, possui mais de 150 funcionários e é uma das melhores soluções em seu segmento. Lembra do que ressaltamos no início? Bom… O fundador, imigrante nigeriano que perdeu o pai aos 12 anos, conta neste artigo um pouco de sua história e, neste vídeo, fornece dicas aos aspirantes e empreendedores.
Precisamos dizer mais alguma coisa? Deixamos o LinkedIn do Tope sob seu nome, para que você possa conhecê-lo e admira-lo de perto. Esse é o tipo de coisa que você só vê aqui.
Posicionar-se ou abster-se?
NEGÓCIOS
Já falamos, aqui no the news, sobre como mudaram os hábitos de consumo da nova geração. 48% dos centennials e millennials acreditam que as marcas precisam guiar uma mudança. Atento aos seus consumidores, ou não, muitas marcas e líderes empresariais se posicionaram em meio à onda de protestos contra a morte de George Floyd. Alguns exemplos:
As executivas da música, Jamila Thomas e Brianna Agyemang, pediram à indústria que desse uma pausa aos negócios ontem, e avaliasse as maneiras de apoiar as comunidades negras. Foram elas as responsáveis pelo movimento que deixou seu feed com imagens tingidas de preto nesta terça-feira ou #blackouttuesday.
O Bank of America anunciou que destinará US$ 1 bilhão nos próximos quatro anos para tratar da desigualdade racial e econômica nos EUA.
Mary Barra, a CEO da General Motors, encomendará um conselho para maior inclusão e representatividade racial de líderes da empresa.
O Grindr removerá os filtros de etnia em seu aplicativo de namoro.
Pioneiros. Algumas empresas já se posicionavam muito antes do assassinato de Floyd. Em 2016, o ex-jogador da NFL Colin Kaepernick ficou famoso por protestar contra a desigualdade racial e a brutalidade policial. Antes de cada jogo, enquanto os demais jogadores ficavam de pé para ouvir o hino americano, ele se ajoelhava. A Nike, então, o nomeou em 2018 como seu porta-voz e, embora tenha gerado opiniões divergentes, tanto suas vendas, quanto suas ações, subiram.
Quando se fala de business, as empresas geralmente não querem se comprometer com causas que dividam seus clientes. No entanto, tratando-se de racismo, não há razões para não se posicionar. Segundo a Morning Consultant, dentre as causas políticas menos controversas estão os direitos civis, a igualdade racial e a reforma da justiça criminal. Todavia, uma declaração nas mídias sociais não isenta a empresa de suas responsabilidades no combate ao preconceito. Vai muito além de um post.
Ibovespa volta a níveis pré quarentena, mas o que o mercado está vendo de tão positivo?
ECONOMIA
Hoje vamos começar pelo que sempre deixamos para o fim, o dólar. Nesta terça, a moeda americana abriu em baixa e continuou o dia em declínio, como se não houvesse amanhã: sendo negociado no fim do expediente a R$ 5,20 em forte queda de 3,34%. Para te contextualizar, é o maior recuo percentual desde junho de 2018. Estranho né?
Entenda o motivo: apesar das crises políticas e já usuais no território nacional e da tensão social na América desde o assassinato de George Floyd, a batalha comercial entre Estados Unidos e China foi amenizada com a declaração chinesa de que o país continuará comprando soja dos americanos. Isso faz com que o mercado como um todo aumente suas expectativas, vez que a possível "guerra comercial” entre as principais economias do mundo se torne cada vez mais remota.
ALERTA: Como você sabe, basta um tweet do @realDonaldTrump para que tudo isso se transforme. risos.
E bolsa? Os 90 mil pontos são realidade e o Ibovespa avançou 2,74%, chegando a marca de 91.046,38 pontos com volume financeiro negociado de R$ 29,394 bilhões. Isso é relevante, pois o índice registrou ontem seu maior nível desde 10 de março deste ano.
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