somos insistentes
bom dia. dizem que começar a semana lendo the news aumenta significativamente sua produtividade e seu bem-estar. brincadeira... o que faz isso é tirar o açúcar do café. você já é um dos nossos? risos.
All-around: Estados Unidos, Europa, Nova Zelândia e Líbano
MUNDO
Um rápido giro pelo mundo. Com o início de uma nova semana e os ânimos variados em relação a flexibilização das medidas, vamos aos principais destaques no mundo neste final de semana.
1. 🇺🇸 Estados Unidos ultrapassa a marca de 5 milhões de infectados. De longe, é o país com maior número de casos confirmados oficialmente. Pelo menos 162 mil americanos morreram pela doença e a contaminação mais que dobrou nos últimos dois meses. Esse mapa é interessante para ter uma perspectiva do vírus nos EUA.
Ainda nos Estados Unidos: O presidente Donald Trump assinou no sábado ordem que pretente proporcionar US$ 400 por semana em benefícios aos desempregados, suspender o pagamento de empréstimos estudantis e evitar o despejo de locatários inadimplentes. De olho nas eleições?
2.🇪🇺 Na Europa, as críticas seguem duras em relação ao descuidado com os idosos no que diz respeito ao coronavírus. Os países europeus ainda lideram o ranking de mortes per capta por COVID-19.
3.🇳🇿 A Nova Zelândia completou cem dias sem transmissão de coronavírus. Apesar da população ser de apenas 5 milhões (inferior a metade de habitantes em SP), o país foi um dos que melhor administrou o vírus e, agora, as autoridades se preocupam com uma segunda onda, pois as pessoas estão deixando de fazer testes e de usar o app de rastreamento de contato do governo.
4.🇱🇧 Um pouco além da COVID-19: No Líbano, as autoridades locais tiveram que enfrentar protestos contra o sistema político atual durante o final de semana. Dois ministros do governo libanês renunciaram aos cargos no domingo, fazendo criticas ao primeiro-ministro, que adimitu que as 2.750 toneladas de nitrato de amônio causadoras da explosão na semana passada eram armazenadas por seis anos "sem medidas de precaução".
5. 🇨🇳 China prende empresário pró-democracia, Jimmy Lai, sob nova lei de segurança nacional. O magnata foi preso por estar em conluio estrangeiro contra o regime comunista chinês, sendo uma das figuras por trás do Apple Daily, o maior diário pró-democracia de Hong Kong. Seria o primeiro passo de um apagão da mídia de Hong Kong?
País supera 100 mil mortos, mas surpreende em comparação com mês passado
BRASIL
Mais um marco atingido pelo coronarívus. O Brasil ultrapassou no final de semana a marca de 100 mil mortos pela COVID-19, desde que foi registrado o primeiro caso no dia 26 de fevereiro, há aproximadamente seis meses. O primeiro óbito foi registrado em março, na capital paulista.
O Brasil tem 3.035.422 casos confirmados e 101.049 mortos. Nas últimas 24 horas, foram registrados 23.010 diagnósticos e 572 óbitos. 2.118.460 pessoas já se recuperaram.
Como estava há exatos 30 dias? Números são mais úteis quando podemos compará-los. No dia 10 de julho, o país registrava 1.270 mortes em 24 horas e eram 45.235 casos diagnosticados no dia. Eram 1.804.338 de infectados e 70.524 óbitos.
Calma… Não é tão positivo assim. Aos domingos, historicamente, os números são menores. Por isso, é importante fazer outra comparação. No dia 12 de julho, um domingo, foram registradas 659 mortes no dia e 25.364 casos confirmados.
Matematicamente falando… De qualquer forma, sem qualquer conclusão parcial, os dados mostram números positivos. Nos últimos 14 dias, houve uma diminuição de 7% em relação aos novos casos e de 6% nos óbitos registrados. Embora pequena, qualquer redução é válida e os gráficos indicam uma estabilização do vírus no país como um todo. Outra análise interessante é essa aqui, feita por estado.
O que mais é relevante no cenário nacional:
A tecnologia é a nova commodity?
TECNOLOGIA
Muitos ficaram impressionados com a notícia de que a Apple tem valor de mercado superior ao PIB brasileiro. Desde os anos 90, as empresas de tecnologia estão com tudo e o Mercado Livre é outro exemplo disso.
Dizem que enquanto uns choram, outros vendem lenços. Já o Mercado Livre vende quase tudo e, durante a pandemia, se tornou a companhia mais valiosa da América Latina.
Para se ter uma noção: com valor de mercado de 60,6 bilhões de dólares, o Mercado Livre vale mais que as gigantes Vale, Petrobras e o Itaú Unibanco. A companhia argentina (podemos apostar que você não sabia disso...) é listada na Bolsa americana e dentre as empresas da Nasdaq, está em 2º lugar em termos de valorização no 2T, perdendo apenas para a Tesla. Foram 101,8% de alta entre abril e junho.
A companhia pode não estar entre as “famosinhas”, como Magalu, Amazon e Via Varejo, mas sua base de clientes aumentou 45% entre fevereiro e maio, em relação a 2019. Apenas no Brasil, o crescimento foi de 2,6 milhões de usuários.
Já está no topo? Pode ser que sim, pode ser que não. Além do boom do e-commerce, o sucesso de pagamentos digitais é extremamente positivo para a empresa. O lançamento do PIX, estrutura de pagamentos instantâneos do Banco Central, previsto para novembro, deve impulsionar ainda mais o Mercado Livre.
O que mais foi destaque em tecnologia?
Huawei está ficando sem chips para seus smartphones por causa das sanções dos EUA
TikTok está planejando desafiar a proibição da Administração Trump
Shoppings não passam de galpões com lojas
NEGÓCIOS
O e-commerce cresce e o físico retrai — pelo menos no curto prazo — e, com isso, surge a necessidade de repensar espaços. A Amazon está em negociação com o maior dono de shoppings dos EUA, o Simon Property Group, para transformar os espaços vagos desses grandes centros comerciais em depósitos e centros de distribuição.
Entenda: com a pandemia, várias empresas entraram com pedidos de recuperação judicial e fecharam dezenas de lojas. Assim, novos negócios precisam ocupar esses espaços vazios, que muito dificilmente serão atraentes para comerciantes que estão lutando para se manter de pé.
Para a Amazon: geralmente, shoppings estão mais perto da cidade do que os centros de armazenamento. Jeff Bezos se beneficiaria com essa localização, podendo diminuir o tempo de entrega dos pedidos, o que melhora o serviço e deixa os clientes felizes.
Para os shoppings: o ponto positivo é, obviamente, não perder dinheiro com grandes áreas vazias. No entanto, depósitos não atraem clientes e isso diminuiria o fluxo de consumidores no local. Os proprietários de lojas costumam priorizar a localização de acordo com seus vizinhos, que potencialmente trarão novos clientes.
Alguns dos centros de distribuição da Amazon já ocupam antigos shoppings que fecharam suas portas. A oportunidade é excelente para Bezos, já que a oferta de espaço existe e a demanda por eles é baixíssima. É a famosa lei…
O que esperar da semana?
ECONOMIA
Agosto não começou tranquilo para o mercado e podemos dizer que essa semana não será nenhum suco de maracujá. Na verdade, está mais para um RedBull. O que agitará os próximos dias?
No Brasil:
Os investidores estão de olho na ata do Comitê de Política Monetária de amanhã, que trará mais detalhes sobre o corte da Selic para 2%.
Na quarta-feira, teremos os números do varejo. Na quinta, o de serviços e, na sexta, o IBC-BR (uma prévia do PIB). Esses indicadores mostrarão qual o ritmo real da recuperação econômica.
Pelo menos 43 balanços de resultados do 2T serão divulgados nessa semana. Esses números são fortes drivers para os investidores que, dependendo do resultado das empresas, podem decidir comprar ou vender ações. Destaque para Cosan, Eletrobras, Via Varejo, JBS e Lojas Americanas.
Na gringa:
As tensões entre EUA e China continuam e o mundo inteiro está de olho. Nos últimos dias, Trump proibiu que os americanos façam negócios com WeChat, da Tencent, maior portal de serviços de internet da China. Além disso, o TikTok, é claro.
O demorado acordo entre republicanos e democratas no Congresso, para aprovar o novo pacote de auxílio, também se manterá em pauta em mais uma semana.
Na China, serão divulgados os dados de inflação, varejo e indústria de julho e, na Europa, os números do PIB do 2T da zona do euro na sexta-feira.
boa semana!
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