sempre resolve
bom dia. tem dias que falta criatividade pra escrever essa parte da newsletter e, assim como na vida, às vezes, o melhor caminho é falar sobre o "problema" de forma transparente e sincera. faz o teste
Essas eleições não acabam mais?
MUNDO
BIG WEEK. Ontem tivemos a votação para os dois últimos senadores na Geórgia e, hoje, o Congresso americano contará os votos do Colégio Eleitoral da eleição presidencial e, ao que tudo indica, será bem mais complexo que o normal. O que nos últimos anos era mera formalidade, pode ser histórico.
A contagem é feita em todas as eleições e funciona como a última etapa que apenas certifica o resultado e declara oficialmente o presidente eleito, que assume no dia 20 de janeiro. Pode ser que altere o resultado? Sim.
Mas… É importante sempre lembrar que possibilidade é diferente de probabilidade e as chances de uma mudança no resultado são mínimas — até estatisticamente falando — o que, no entanto, não parece intimidar Trump.
Por quê? Enquanto o Congresso faz a contagem, Trump promove o evento #MarchForTrump do lado de fora, que reunirá milhares de apoiadores do presidente em Washington DC.
O ainda presidente insiste que as eleições foram fraudulentas e convocou a marcha sob o argumento de que é necessária a proteção da integridade da eleição presidencial. É só dar uma rápida olhada em seu Twitter.
Mas e dentro do Congresso, o que deve acontecer? Alguns republicanos devem usar a nova contagem para se opor às vitórias de Biden nos “swing states” — estados chaves que, pela relevância, tem capacidade de alterar o placar geral — para que Trump saia vencedor.
Para que uma possível objeção seja considerada, pelo menos um membro da Câmara e um do Senado devem assinar um documento próprio por escrito. Desde que a contagem é feita, em 1887, uma objeção foi levantada uma única vez.
Se uma objeção for reconhecida, a Câmara e o Senado têm duas horas para decidir se vão aceitá-la ou não. A aprovação precisa vir por parte do Senado e da Câmara, nesta hipótese, para que ela seja aceita.
O que é provável que aconteça? Os democratas (partido de Biden) são maioria na Câmara e devem se unificar contra qualquer objeção, o que já inviabilizaria por si só. Além disso, alguns senadores republicanos (partido de Trump) já até se manifestaram contra a rejeição.
Mas, e se for o contrário? Se Biden perder mais de 36 dos 306 votos do Colégio Eleitoral que teve, caberia à Câmara escolher o próximo presidente. Cada delegação estadual do Congresso tem um voto e, dentre elas, os republicanos são maioria, abrindo porta para Trump se reeleger.
Por último, mas não menos importante, Trump tweetou ontem que o Mike Pence, responsável por conduzir a sessão de hoje, tem o poder de rejeitar eleitores escolhidos de forma fraudulenta — tais como os “mortos que votaram” em Biden em Michigan, segundo apoiadores de Donald.
Sobre esse poder do Vice-Presidente, a Constituição define seu único papel na sessão como contador de votos. De qualquer forma, nenhuma fraude foi confirmada até então e o processo eleitoral norte-americano se prova mais complexo a cada dia…
Fizemos o melhor para simplificar e era necessário falar sobre, pois só se fala nisso por lá e o mundo está de olho nisso hoje.
Já que falamos em Estados Unidos, aqui vão duas notícias bem variadas para refrescar da política:
Rapper e empresário, Dr. Dre, sofre aneurisma cerebral e é internado em Los Angeles
Depois de revéillon separado, Kanye West e Kim Kardashian estariam se divorciando
Além disso, o que mais você precisa saber no mundo?
Agora é a vez da FioCruz
BRASIL
Se no final do ano só se falava no Instituto Butantan, agora é a Fiocruz. A Fundação disse, ontem, que vai pagar R$ 59,4 milhões por vacinas de Oxford/AstraZeneca importadas da Índia.
Cada uma das 2 milhões de doses a serem importada da Índia vai custar US$ 5,25, que é o valor da vacina pronta. O custo total sobre operação, armazenagem e transporte.
A Anvisa já aprovou o pedido de importação, mas ainda precisa aprovar sua aplicação. Segundo a Fiocruz, seus técnicos e os da AstraZeneca se reuniram com a Agência para discutir o pedido de uso emergencial.
O Ministério de Relações Exteriores e o Ministério da Saúde informaram que os imunizantes devem ser entregues em meados de janeiro.
Ainda sobre a vacinação por aqui, mas agora envolvendo a mais aplicada mundo afora: a da Pfizer. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, os estados indicam interesse — formal — em comprar a vacina da Pfizer. No entanto, os governadores ainda querem a centralização da compra pelo governo federal.
O que mais foi destaque no país?
Brasil registra mais 1.171 óbitos e 56.648 casos de COVID-19
Após Bolsonaro dizer que país está quebrado, Guedes diz que economia está voltando em V
Os 11 jatinhos de Jeff Bezos
TECNOLOGIA
Se ontem falamos das dificuldades da Amazon no Brasil, fora daqui ela está voando — literalmente. A empresa anunciou que comprou 11 jatos comerciais usados para aumentar sua capacidade de carga aérea.
Por que é relevante? Jeff Bezos tem aumentado constantemente suas possibilidades nesse sentido, mas é a primeira vez que a Amazon compra suas próprias aeronaves. Até então, todas eram arrendadas, ou seja, um aluguel com opção de compra no final.
Bezos é mesmo esperto... Durante a pandemia, o preço dos aviões caiu, já que as companhias se apressaram para reduzir suas frotas. Das 11 aeronaves, 7 eram da Delta e 4 da WestJet.
Visão macro: a Amazon entrega mais da metade de todos os seus pacotes nos EUA. A empresa tem se esforçado para dominar toda sua logística e romper com companhias de entrega, como FedEx e UPS.
Como se não bastasse, a Amazon quer também entregar por drones. Recentemente, a empresa recebeu a aprovação da Federal Aviation Administration para operar como uma companhia aérea drone nos Estados Unidos.
O que mais foi destaque em tecnologia?
Google adicionará rótulos de privacidade da App Store a seus aplicativos iOS ainda esta semana
FBI dizem que hacks em agências federais dos EUA tem provável origem russa
Você tem um Onix?
NEGÓCIOS
Podem ficar tranquilos, não estamos te espionando. A questão é que, pelo 6º ano seguido, o Chevrolet Onix foi o carro novo mais vendido do Brasil em 2020.
Em um ano com queda de 26% nas vendas de veículos, o Onix foi o único modelo que emplacou mais de 100 mil unidades.
Curioso para saber por que vende tanto? Alguns dos motivos são suas boas condições de revenda, a falta de concorrência dentro da Chevrolet e o design acertado. A Chevrolet soube fazer um carro que caiu no gosto dos brasileiros.
Os top 10 mais vendidos:
Chevrolet Onix - 135.351
Hyundai HB20 - 86.548
Chevrolet Onix Plus - 83.392
Fiat Strada - 80.041
Volkswagen Gol - 71.151
Ford Ka - 67.491
Fiat Argo - 65.937
Volkswagen T-Cross - 60.119
Jeep Renegade - 56.865
Fiat Toro - 53.974
Crescimento de 92%
ECONOMIA
Calma, não foi do Ibovespa. Apesar da grande volatilidade no mercado financeiro em 2020, os juros baixos motivaram o investidor brasileiro a buscar ativos de risco.
Ontem, a B3 divulgou que o número de pessoas físicas cadastradas na Bolsa cresceu 92% ao longo do último ano, para 3,2 milhões.
A maior parte dos investidores é homem (73,7%), com entre 26 e 35 anos (33,6%). No entanto, a participação das mulheres cresceu de 23,1% para 26,2%.
A notícia é boa por si só, pois mostra que estamos no caminho para um país com mais educação financeira e controle sobre seus gastos e investimentos.
Agora, o Ibovespa:
Se não fosse pela Petrobras e pela Vale… talvez não teríamos fechado a terça feira em alta. No 2º pregão do ano, o Ibovespa subiu 0,44%, a 119.376 pontos.
Os papéis da Petrobras subiram acompanhando a cotação do petróleo. O acordo para corte de oferta durante o mês de fevereiro, feito pela Opep+, impulsionou os preços dos barris no mercado internacional.
O que continuou pesando, por outro lado, foram as eleições eleições para o Senado americano na Geórgia, além do noticiário sobre o coronavírus, sobretudo na Inglaterra e na Europa.
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