sem reclamar
bom dia. já parou pra pensar que há um ano, nesse mesmo dia, tudo era diferente? pronto. volte pra realidade. a vida é pra frente e hoje é quarta.
Mortes, caos e destruição no Líbano
MUNDO
As tristes imagens e vídeos da explosão catastrófica ocorrida ontem no porto de Beirute, no Líbano, já devem ter te impactado (clique aqui se não tiver visto), mas vamos aos detalhes:
As vítimas da tragédia ainda são contabilizadas, mas pelo menos 78 pessoas morreram e 4.000 ficaram feridas. Tudo indica que a explosão começou em um armazém que guardava nitrato de amônio, um fertilizante comumente usado em bombas.
A destruição foi em larga escala e chegou a quebrar vidros e janelas a quilômetros de distância. Barcos que navegavam perto da costa do país foram balançados pela explosão, que foi ouvida até mesmo no Chipre, a mais de 200km do local.
O presidente do Líbano disse ser inaceitável ter 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas por 6 anos em um depósito sem segurança. De acordo com ele, a capital deve declarar estado de emergência para as próximas 2 semanas.
Rumores: o Líbano já foi várias vezes alvo de atos terroristas e vive um período de instabilidade política. Donald Trump, inclusive, disse que a explosão se parece com um terrível ataque, mas não há evidências sobre isso.
Sistema de Saúde em colapso: os hospitais de Beirute estão sobrecarregados e alguns extremamente danificados. Com isso, o governo da capital encaminhou os feridos para outras cidades e o Ministério da Saúde se comprometeu a cobrir os custos do tratamento de todos os feridos em hospitais.
Em meio a uma pandemia, o luto mundial ficou ainda maior ontem. Agora, o foco está no cuidado dos feridos e nas investigações para apurar o que está por trás do desastre.
Além da tragédia, o que mais foi destaque no cenário mundial?
Casos diários de COVID-19 na Índia superam Estados Unidos e Brasil
Para ir ao cinema, moradores de Veneza usam barcos em estilo drive-in
Snapchat lança recurso para competir com TikTok
TECNOLOGIA
As últimas semanas não estavam sendo fáceis para o TikTok. Depois de ser banido na Índia, de empresas solicitando que funcionários deletassem o app e da recente batalha com o governo americano, uma terceira variável ganha força: a concorrência.
O Snapchat anunciou que começará a testar um novo recurso que permite que os usuários gravem vídeos similares ou quase idênticos ao TikTok. A estratégia da empresa é explorar a possível desconfiança de usuários e atrair quem eventualemente deixe de usar o aplicativo chinês.
Não é só o Snapchat… Além do Snap, existem outras quatro alternativas que podem “substituir” o TikTok e aqui estão elas:
Byte: criado por um dos fundadores do Vine, com foco inicial em conteúdo de comédia, o aplicativo já possui 2.5 milhões de downloads nos EUA;
Triller: um modelo baseado em Hollywood, com pouco mais de 20 milhões de downloads nos EUA;
Dubsmash: o concorrente mais antigo e raíz do TikTok, que possui 41.5 milhões de usuários também nos Estados Unidos
Instagram Reels: outro competidor é o clone criado pelo Instagram, que possui mais de 1 bilhão de usuários mensais. Suspeitamos que seja pela obrigação de engolir o formato sempre que clicamos em explorar. Alguém aqui usa Reels?
Mas e o ban? O que é mais provável, na realidade, não é a substituição do TikTok, mas sim uma concorrência mais ampla, pois o ban ameaçado por Trump parece não estar mais em questão. Ontem, o presidente americano já disse que caso o deal entre Microsoft e ByteDance aconteça, boa parte do valor deve ficar com os Estados Unidos.
Por que é relevante? Apesar de boa parte da nossa geração ter deixado o bom e velho snap na mesma época em que fazíamos festa na portaria do prédio de amigos por não poder ir à balada, o aplicativo ainda é muito forte em seu principal mercado:
90% das pessoas de 13 a 24 anos nos EUA são alcançadas pelo Snapchat, o que é mais do que o Facebook, Instagram e Messenger juntos na mesma faixa;
O Snapchat também alcança mais usuários nos EUA do que o Twitter e o TikTok combinados.
O que mais é destaque em tecnologia?
Ex-executivo do Google é condenado a 18 meses por roubar segredos de carros autônomo
Space X coloca protótipo de foguete que pretende transportar pessoas comuns pelo espaço para decolar
É hora de voltar para o escritório
NEGÓCIOS
A economia voltou a girar e você quer continuar trabalhando de casa? Pois bem, mostre-nos seu histórico médico. É isso o que a L’Oréal está fazendo com seus funcionários nos EUA.
A empresa enviou a seus empregados que não se sentem confortáveis em voltar ao escritório um formulário, para preencher informações sobre as limitações que os impedem de parar de trabalhar de pijama.
O que diz a empresa: um porta-voz da L'Oréal, que emprega quase 11.000 pessoas nos EUA, afirmou que a companhia não pede detalhes diagnósticos de nenhum funcionário. Basta ter uma isenção médica, conferida pelo time de RH, para não retornar ao trabalho.
Estão errados? Legalmente, a L’Oréal tem todo o direito de solicitar esse tipo de informação. Cabe ao empregador definir os termos do serviço, que incluem se a jornada é feita do escritório ou de casa. Com a permissão oficial de reabertura, os funcionários são tecnicamente obrigados a voltar ao trabalho (se isso for exigido) e, caso contrário, estão sujeitos à rescisão de contrato.
É claro, a lei americana protege aqueles que, por fazerem parte de um grupo de risco, não estão em condições médicas de deixar o home office.
Olhando o todo: solicitar informações médicas já é comum em algumas empresas, mas isso deve aumentar com a pandemia. Os pedidos para continuar trabalhando de casa têm crescido e ter uma boa saúde talvez vire um diferencial. Já imaginou?
Ministéiro da economia estuda acabar com meia-entrada
BRASIL
Com o boom de serviços de streaming na pandemia — que, provavelmente, te fez abdicar da exclusividade da Netflix — pode ser que você nem tenha sentido falta de ir ao cinema. Mas, quem usufruía da meia-entrada quando ia assistir ao mais novo lançamento de Hollywood, talvez passe a pagar mais caro por isso.
A Ancine, Agência Nacional do Cinema, está fazendo uma consulta pública sobre o fim da meia-entrada nos cinemas do país. O Ministério da Economia, inclusive, disse ser favorável a extinção das regras.
O impacto: 80% dos ingressos vendidos em 2019 tiveram algum tipo de meia-entrada, e o número de pessoas incluídas nesse benefício — idosos, estudantes, jovens de baixa renda e deficientes — é de mais da metade da população brasileira.
Dentre os pontos apontados pelo Ministério da Economia, como favoráveis em acabar com o desconto, estão:
Os maiores usuários da meia-entrada são estudantes. A realidade é que pessoas de baixa renda têm uma vida escolar mais curta e, com isso, quem acaba usufruindo do benefício não são aqueles que mais precisam;
A meia-entrada distorce os preços do ingresso e dos produtos vendidos no cinema. Portanto, na prática, os consumidores são “iludidos”;
Os exibidores teriam mais liberdade para definir o preço dos ingresso.
Segundo a Ancine, o objetivo da consulta é apresentar uma proposta para aperfeiçoar e corrigir as falhas dessa política pública, que visa acima de tudo trazer cultura ao povo brasileiro. O tema da redação do ENEM de 2019, inclusive, foi a democratização do acesso ao cinema no Brasil, que mesmo com a política da meia-entrada, é falho.
O que mais foi destaque no país?
Brasil tem 1.154 novas mortes e 51.603 novos casos de COVID-19
PF faz operação em 2 estados e investiga desvio de R$ 94 milhões nos Correios
Cármen Lúcia dá 48 horas para Ministério da Justiça explicar relatório com dados de opositores
Dia de urso por aqui
ECONOMIA
Nessa terça-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,57% a 101.215 pontos. O principal driver, no entanto, não foi relacionado diretamente ao coronavírus.
As ações do Itaú pressionaram o índice para baixo, depois de um resultado negativo do 2T. Além disso, a empresa foi impactada pelo noticiário político, junto com outros bancos.
Ontem, ficou decidido um projeto que afeta diretamente os bancos brasileiros. Ele será votado amanhã e limita os juros do cheque especial e do cartão de crédito em 30% ao ano até dezembro.
E lá fora? Em Wall Street, foi dia de touro. Tudo indica que os Democratas e Republicanos chegaram um acordo sobre o pacote de US$ 1,2 trilhão em estímulos. Com isso, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram entre 0,3% e 0,7%.
💵 Falando nos EUA, o dólar caiu 0,57%, sendo cotado a R$ 5,283 na compra e a R$ 5,2838 na venda.
O que mais você precisa saber sobre a economia?
Com demanda por segurança, ouro à vista ultrapassa US$ 2.000
“Ações verdes” caem no gosto do investidor e superam petróleo e gás
até amanhã!
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