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Ter uma empresa na China deve ser mais difícil que no Brasil
MUNDO
Ontem, o Reino Unido anunciou proibir os equipamento da Huawei para a implementação do 5G. Agora, está suspensa a compra de novas ferramentas, e as já instaladas serão removidas. Em janeiro, havia sido estabelecido que a Huawei poderia usar seus equipamentos, mas de forma limitada. Não mais.
As motivações: os críticos à Huawei dizem que seus laços estreitos com o governo chinês significam que o equipamento pode ser usado para espionagem.
Trump comemora… A tensa relação China-EUA foi expandida pelo presidente americano para outras potências, principalmente depois do coronavírus e da nova lei sobre Hong Kong. Desde janeiro, Boris Johnson enfrenta uma crescente pressão para tomar uma linha mais dura contra Pequim.
Por que é relevante? A notícia sinaliza uma nova ordem do Ocidente em relação à China. Com a proibição, o Reino Unido corre o risco de ser retaliado pela China, um de seus maiores parceiros comerciais — sim, eles são os maiores parceiros de todo mundo — justo quando busca expandir seus laços comerciais para fora da Europa, já que deixou a UE.
Onde os britânicos perdem: as redes 5G são vistas como infraestrutura essencial para o futuro digital. O 5G fornecerá uma velocidade de download mais rápida, além de favorecer setores como manufatura, assistência médica e transporte. Autoridades britânicas alertam que a proibição aumentará os custos do 5G e atrasará seu lançamento em 2 anos.
E o Brasil? Bolsonaro também está em uma saia justa política, embora nada ainda tenha sido oficialmente divulgado. Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, é contrário à China, enquanto o vice-presidente, Mourão, se opõe a qualquer restrição. Já Paulo Guedes, liberal, diz que basta escolher a empresa que oferecer o melhor serviço.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Depois dos processos EUA desiste da determinação para que estudantes estrageiros deixem o país
Índia aplica milhares de multas por desrespeito no uso de máscara
Suprema Corte dos EUA autoriza primeiras execuções federais em 17 anos
A naja que ficou famosa no país inteiro
BRASIL
Na terça-feira passada, um jovem estudante de veterinária deu entrada em hospital, em Brasília, após ser picado por uma naja. Enquanto ele lutava por sua vida, as investigações da polícia apontaram indícios de que ele cometia tráfico de animais.
Depois de uma denúncia anônima, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental encontrou mais 17 cobras exóticas escondidas no núcleo rural Taquara, no Distrito Federal. A principal suspeita é que o estudante é o dono dos animais.
As cobras foram enviadas para avaliação e direcionadas na segunda-feira para o Zoológico de Brasília, que disse estarem magras e com lesões nas escamas. A equipe de medicina veterinária diz que os animais não viviam nas condições ideais para um réptil.
Indícios do tráfico: foram encontrados na casa do estudante outros objetos que mostram que o local era usado para criar outras serpentes. Ele foi multado pelo Ibama em R$ 2 mil por criação de animais sem autorização. Estima-se que o comércio ilegal retira 38 milhões de animais da natureza anualmente no Brasil.
Quadro de saúde: no fim da última semana, o jovem piorou e precisou ser colocado em coma induzido. Ele foi ferido por uma Naja, e embora o Instituto Butantan apenas armazene seu soro para pesquisadores, foram disponibilizadas algumas doses para salvar a vida do estudante. Ele segue internado, em estado grave.
Como o melhor do Brasil é o brasileiro… A cobra virou celebridade nas redes sociais. Foi criado para ela inclusive um perfil no Twitter, e o animal foi também modelo de um ensaio fotográfico feito pelo Zoológico de Brasília. As fotos viralizaram, apontando a beleza do animal.
O que mais foi destaque no país?
Brasil registra mais 1.300 mortes e 41.857 novos casos de COVID-19
Secretário-executivo do MEC deixará a pasta e novo ministro, Ribeiro, diz assumir amanhã
Governo permite que funcionário demitido seja recontratado em menos de 90 dias
O futuro dos supermercados: sem filas
TECNOLOGIA
Sem contar os políticos, Jeff Bezos, Elon Musk e Kanye West competem quem aparece mais por aqui. Hoje, vamos de Jeff. A Amazon introduziu ontem o que há de mais recente em tecnologia de lojas inteligentes, o Amazon Dash Cart.
Basicamente, o Amazon Dash Cart é um carrinho de compras de supermercado que identifica e cobra os itens colocados dentro dele. O carrinho nos moldes atuais funciona apenas para compras pequenas e médias, de até 2 sacolas. De qualquer forma, saber que as filas para o caixa podem acabar é maravilhoso.
Como a tecnologia funciona? O Amazon Dash Cart usa uma combinação de algoritmos para identificar os itens colocados no carrinho:
Para começar, você digitaliza um QR CODE no aplicativo da Amazon apontando para o carrinho.
Depois, é só colocar as sacolas nele e começar a fazer suas compras.
Quando você sai pela pista do Dash Cart na loja, os sensores identificam automaticamente o que você pegou e seu pagamento é processado, usando o cartão de crédito atrelado à sua conta Amazon. Clique para assistir ao vídeo.
Extras: o carrinho também possui uma tela que permite ao cliente acessar sua Lista de Compras Alexa e dar o check no que já foi pego, além de visualizar o subtotal. Ele pode também ser equipado com um scanner de cupons, onde você poderá aplicá-los.
A ideia é que a tecnologia seja implementada em várias redes de supermercado mas, com certeza, enfrentará desafios. De qualquer forma, Jeff nos dá uma prévia de como o futuro das compras de supermercado pode ser, ainda que distante. Quando virar realidade, você poderá dizer que viu no the news antes.
O que mais você precisa saber sobre tecnologia?
Airbnb está sendo duramente criticado por pedir aos locatários que doem dinheiro aos proprietários
O novo iPhone 12 pode ser mais barato que a maioria dos outros telefones 5G
Amazon está lançando 20 clínicas de saúde em 5 cidades dos EUA para trabalhadores e suas famílias
Um hambúrguer “possível” para os não veganos
ESTILO DE VIDA
Nós já trouxemos algumas notícias envolvendo os novos “hambúrgueres impossíveis”, opções para aqueles que decidiram por não consumir carne ou estão, pelo menos, tentando. Hoje, a novidade é de um sanduíche já conhecido, mas que agora, ainda que produzido de carne bovina, tem seu efeito ambiental reduzido.
O Burguer King apresentou ontem uma nova versão do Whopper, hambúrguer que faz parte do cardápio da empresa desde 1957. Dessa vez, ele é feito com vacas que produzem 33% menos metano, resultado de um trabalho com duas universidades.
Como? Ao adicionar 100g de capim-limão às dietas das vacas, o Burger King diz que elas, literalmente, arrotam e soltam menos gases, produzindo menos metano. Se a dieta bovina for adaptada dessa forma, haverá um impacto significativo nas emissões de gases do efeito estufa, sem que as pessoas precisem abdicar do consumo de carne.
É claro que o novo produto não atinge aqueles que decidem por se tornar veganos em razão do bem-estar animal e dos valores morais. De qualquer forma, ainda ontem, algumas unidades do Burger King já começaram a vender o novo Whopper.
Visão macro: o gado é responsável por 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, mas essa não é a única contribuição da agricultura para as mudanças climáticas. Os fertilizantes usados para cultivar os grãos que alimentam as vacas são outra fonte de emissão, além do desmatamento para aumentar o pasto, que colabora com o aquecimento global.
O que importa é fechar no positivo
ECONOMIA
Apesar do dia ter sido marcado por um verdadeiro rali de instabilidade, o importante é que o dia de ontem terminou em alta. No fim do pregão, o Ibovespa seguiu o desempenho das bolsas americanas, terminando a terça-feria com alta de 1,77%, a 100.440 pontos.
Nos EUA, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram entre 0,94% e 2,13%, puxados pelas ações da Caterpillar e da Boeing, empresas cíclicas que se beneficiarão com a recuperação econômica pós-pandemia. A moeda americana, o dólar, caiu 0,74%, a R$ 5,34.
+ um fator de força: a Flórida divulgou o número de casos de coronavírus, que cresceu menos que a média dos últimos sete dias. Um alívio, ainda que não tão expressivo.
Por aqui, a ação com maior valorização foi a da Vale, que acompanhou os preços crescentes do minério de ferro na China. Além disso, os investidores estão atentos à possibilidade de um imposto sobre operações financeiras, no âmbito da Reforma Tributária, adiantado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
O que mais foi destaque na economia?
até amanhã!
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