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Moradores de Hong Kong são bem-vindos na Terra da Rainha
MUNDO
Há alguns dias, foi aprovada pelo Congresso Chinês a nova lei de segurança para Hong Kong. A medida, vista como uma clara interferência da China sobre o território semi-autônomo, deve acelerar o processo migratório de moradores para fora de Hong Kong. Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, anunciou que ofereceria à 3 milhões de cidadãos de Hong Kong o direito de morar no Reino Unido.
Como seria o processo? A sugestão do primeiro-ministro é ceder um visto prorrogável por 12 meses a todos os cidadãos da ilha, que forem elegíveis para solicitar um passaporte britânico. Seria um grande passo para a cidadania.
Vale lembrar que Hong Kong é uma ex-colônia britânica. Atualmente, cerca de 350 mil pessoas possuem passaportes nacionais britânicos no território e outras 2,5 milhões podem se candidatar. Hoje, esses passaportes permitem o acesso sem visto, por até seis meses.
Com o anúncio de Boris Johnson, a China alertou a Grã-Bretanha para que recuasse da beira do abismo e parasse de interferir nos assuntos chineses. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores aconselhou ao Reino Unido que abandonasse a mentalidade colonial e da Guerra Fria, e reconhecesse e respeitasse o fato de Hong Kong ter retornado à China. Disputa antiga.
Além disso, o Reino Unido também pediu a outros aliados que considerem oferecer residência aos cidadãos de Hong Kong, caso eles começarem a fugir da ilha em grande número, devido à repressão chinesa. Os países aliados são Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Todos os quatro policiais de Minneapolis foram acusados pela morte de George Floyd
Secretário de Defesa dos EUA se opõe ao envio de tropas para reprimir protestos
Não nos deixaram de fora…
BRASIL
Seremos boas cobaias? A vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford será testada também no Brasil. Tida como uma dos mais promissoras, a vacina já está na terceira fase de testes, em que dez mil pessoas serão usadas para avaliar sua eficácia, sendo duas mil, brasileiras. Já nos sentimos parte da cura.
Os participantes contarão com o apoio da Anvisa e precisam estar na linha de frente do combate ao vírus, uma vez que estão mais expostos à contaminação. Obviamente, também precisam ser soronegativos para o vírus.
Os testes por aqui, têm influência de liderança da pesquisadora brasileira Sue Ann Costa Clemens, investigadora do estudo. Em São Paulo, eles serão conduzidos pela Universidade Federal do Estado, e tiveram apoio financeiro da Fundação Lemann. A coordenadora do CRIE-Unifesp disse que essa etapa deve ser realizada o mais rápido possível, visto que a curva epidemiológica ainda é ascendente.
O anúncio da participação brazuca nos testes chegou no mesmo dia em que a OMS decidiu retomar os testes com hidroxicloroquina, que estavam suspensos desde o último dia 25. Foram recrutados mais de 3,5 mil pacientes, em quase 40 países. Ela está de volta.
Ainda sobre o vírus, Bolsonaro sancionou ontem uma lei com vetos a todos os dispositivos que vinculavam o uso de R$ 8,6 bilhões à batalha contra o coronavírus. O dinheiro viria da extinção do Fundo de Reserva Monetária, mantido pelo Banco Central. O presidente afirmou que a nova destinação do fundo desrespeita a política de teto de gastos, que proíbe a criação de despesa obrigatória ao Poder Executivo.
O que mais foi destaque no país?
Brasil bate novo recorde e tem 1.349 novas mortes; total é de 32.548 óbitos e 584.016 casos
Carros de mensagens dos anos 90 voltam às ruas em embalo nostálgico da quarentena
Cuidado ao navegar, tem gente de olho
TECNOLOGIA
Aposto que se você clicar em qualquer link aqui em nossa newsletter, o navegador aberto será o Google Chrome. Acertamos? Estatisticamente, a chance é grande, mas se não é o seu caso, saiba que é o caso de bilhões de pessoas. O Google Chrome é o navegador mais utilizado no mundo, abrangendo cerca de 66,87% do marketshare de navegadores, o que é quase 6x mais que a fatia do segundo colocado, o Mozila Firefox. Mas cuidado, seu histórico pode estar em risco.
O Google, empresa proprietária do Chrome, está sendo processada nos EUA por permitir que sites acessem a privacidade e os dados dos usuários, mesmo quando estes estão navegando no modo privado. “Teoricamente”, ou ao menos, na visão do senso comum, a marca não poderia permitir que isso ocorresse. Afinal, qual seria a função de navegar de modo anônimo, se não essa?
Juridicamente falando… A ação coletiva, proposta pelo escritório de advocacia Boies Schiller Flexner, que apresentou a queixa na terça-feira no tribunal federal de San Jose, diz que o Google "não pode continuar se engajando na coleta secreta e não autorizada de dados de, praticamente, todos os americanos com um computador ou um telefone" e pleiteia, pelo menos, US$ 5 bilhões do Google e do proprietário Alphabet.
Quem não deve não teme. O Google, ao ser questionado previamente, quando a discussão se iniciou, em 2016, alegou que a cada vez que você abre uma nova guia anônima, claramente, os sites podem coletar informações sobre sua atividade de navegação. A empresa negou que isso seja ilegal e diz ser totalmente franca quanto aos dados que coleta no modo privado.
Segundo a companhia, é o Google Analytics que coleta o histórico de pesquisa dos usuários “anônimos”, para ajudar os proprietários dos sites a avaliarem melhor o desempenho de seus conteúdos, produtos e marketing.
Práticos que somos, vamos à solução para nossos queridos leitores. Ao utilizar a navegação anônima, basta instalar a extensão de desativação do Google Analytics no navegador. Assim, impede a coleta de seu histórico e libera a exploração anonimamente em segurança. É só clicar aqui.
Toda crise esconde oportunidades, literalmente
NEGÓCIOS
Novidade no mercado. Por unanimidade e em caráter excepcional, foi aprovada pela Anvisa a comercialização de máscaras de tecido nas farmácias e drogarias brasileiras. Até então, apenas era autorizada a venda das máscaras descartáveis. A ideia é que a população tenha acesso irrestrito ao produto, ou armadura, para se proteger contra a COVID-19. No início, a recomendação era que o uso fosse apenas aos profissionais da saúde.
Vários fabricantes têxteis, empresários e empreendedores, viram a demanda de seus produtos despencar com a pandemia. O desafio era encontrar meios para manter empregos e pagar contas. A solução? Fabricar e comercializar máscaras.
Jonas do Carmo, proprietário da Beetêxtil, fábrica de roupas esportivas em Joinville, aderiu a ideia e, para se diferenciar, fez uma parceria com a Heroyz, grife que destina seu lucro para o Corpo de Bombeiros Voluntários. Em 15 dias, foram confeccionadas 30.000 unidades e o faturamento foi o dobro de um mês inteiro antes da pandemia.
Em Brasília, a Absorvy Produtos Sustentáveis, que vendia artigos femininos e produtos recicláveis, agora tem como carro-chefe as máscaras de pano, confeccionadas por três costureiras que moram na periferia da cidade. Maria Julia Chelini, especializada em brinquedos pedagógicos de tecido e feltro, também começou a empreender na fabricação do aparato.
Com a pandemia, a produção de máscaras artesanais virou um grande negócio. Junto a isso, uma oportunidade para apoiar o pequeno comerciante local. Como cidadãos, podemos ajudar profissionais autônomos e pequenos empreendedores que têm se sustentado com as máscaras, dando preferência a seus produtos. Sem falar que há modelos para agradar a gregos e troianos e, para as mulheres, elas vieram para substituir o batom. Como será que andam as vendas da MAC? risos.
Ibovespa volta a níveis pré quarentena, mas o que o mercado está vendo de tão positivo?
ECONOMIA
O mercado fechou em alta ontem, acompanhando mais uma vez o otimismo externo. Tudo indica que os Estados Unidos já estão reagindo economicamente aos impactos do coronavírus e as manifestações antirracistas seguem influenciando muito pouco no mercado.
O Ibovespa subiu 2,15% chegando a marca de 93.002 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 39,258 bilhões. Com a alta, mais um recorde, desde março, foi atingido, sendo este o maior patamar de fechamento desde o dia 06/03. Por aqui, o alívio nas tensões institucionais entre os Três Poderes faz com que os investidores tenham mais apetite por risco. O touro está realmente de volta.
O dólar, por sua vez, tem a 9ª queda em 11 pregões. A moeda norte-americana caiu 2,29%, sendo negociada a R$ 5,092. Na parcial da semana, o dólar acumula queda de 4,57%, mas em 2020, a moeda ainda tem alta de 27%.
até amanhã!
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