o que tem a ver?
bom dia. há exatos dois anos, a rachel zane de suits se casava com o príncipe harry. você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com a newsletter, né? nada, mas pior seria ficar sem subtíulo.
Donald Trump fala, ou tuita, e todos escutam
MUNDO
É fato que o coronavírus mudou nossos hábitos de higiene em geral (pode confessar que você não lavava suas mãos com tanta frequência antes disso tudo). Mas, enquanto a maioria das pessoas usa máscara, álcool em gel e lava as mãos com mais frequência, Donald Trump vai além. O presidente americano disse ontem que está fazendo uso diário da hidroxicloroquina.
Quando questionado se foi uma recomendação médica, Trump disse que não, mas como quando perguntou ao seu médico o que ele achava ele disse, "bem, se você quiser", ele decidiu fazer uso. Viva a liberdade, não é mesmo?
Falando nele... Trump viralizou novamente no Twitter ontem, defendendo a reabertura dos Estados Unidos.
Mas calma, esse não foi seu único tweet relevante de ontem.
Também teve esse, no qual ele disse que o petróleo está de volta. Ontem, os futuros do petróleo subiram para uma alta de mais de dois meses, antes de os contratos de junho expirarem hoje.
Para refrescar: futuros de petróleo são instrumentos financeiros que permitem aos investidores comprarem "petróleo abstrato", que, quando expirados, são convertidos em petróleo real.
Em abril, quando os contratos de maio prescreveram, os preços do benchmark americano entraram em território negativo. Felizmente, os contratos de junho não seguiram o mesmo caminho e são negociados acima de 30 dólares, puxados pela demanda crescente das economias reabrindo e pela redução da oferta para 10,7 milhões de barris/dia. É a famosa lei de oferta e procura de que tanto falamos.
Além de Trump, o que mais é destaque no cenário mundial?
Avançamos no ranking
BRASIL
Infelizmente, começamos essa terça-feira informando que estamos no pódio dos países mais infectados pelo coronavírus. A triste e dispensável medalha é a de bronze, e estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia. Temos no país 254.220 mil casos confirmados, 16.792 mortes e 100.459 recuperados. Em relação ao número de mortes e a incidência da doença por milhões de habitante, felizmente estamos atrás.
Ainda sobre o vírus, mas agora em relação ao combate a ele e suas consequências à saúde, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, passou a tarde de ontem fazendo uma revisão no protocolo de uso da cloroquina. O que deve vir pela frente?
Acredita-se que o novo protocolo será divulgado o mais rápido possível e que padronizará o uso para pacientes em casos leves. Assim que estiver pronto, a nota informativa será então aprovada por Bolsonaro e, feito isso, os médicos terão mais liberdade para prescrever o medicamento. No entanto, os pacientes que aceitarem se submeter ao tratamento precisarão assinar um termo de consentimento. O protocolo atual recomenda a cloroquina apenas para pacientes em estado grave, indicação prevista ainda na gestão de Mandetta. Muita água já passou debaixo dessa ponte…
Além das pautas da saúde, as acusações de vazamento contra o primogênito do presidente e os desdobramentos do embate Moro-Bolsonaro continuam movimentando o país. Sobre isso, o que mais você precisa saber hoje?
Poderemos ser salvos por uma startup
TECNOLOGIA
As férias de Stephane Bancel foram interrompidas por um bom motivo. Em janeiro, o executivo da startup de biotecnologia Moderna estava no sul da França quando leu a primeira notícia sobre o coronavírus. Logo de cara, ele enviou um e-mail ao National Institutes of Health (NIH), dizendo que sua empresa estava pronta para começar a trabalhar assim que a sequência genética do vírus fosse encontrada. De fato, trabalharam.
Desde fevereiro, os funcionários da Moderna, fundada em 2010, trabalham dia e noite para desenvolver uma vacina contra o vírus. A empresa enviou os primeiros lotes de uma vacina para o NIH no dia 24 de fevereiro e tem dado o seu melhor para comprimir o prazo para assegurar a eficácia da vacina, que comumente leva de 12 a 18 meses. A empresa acredita que a vacina pode estar pronta para uso emergencial até o fim do ano. Já estamos de dedos cruzados.
Ontem, a empresa divulgou os primeiros resultados humanos para sua vacina. O estudo foi feito com 45 voluntários saudáveis, e a quantidade de anticorpos foi medida em oito deles. Todos obtiveram uma resposta imune. A Moderna planeja iniciar outro teste em breve, com estágio final previsto para julho.
A tecnologia chegou para desafiar todos os longos e caros processos até então, e no campo do desenvolvimento de vacinas, a Moderna está sob holofotes brilhantes. A empresa nunca levou uma vacina ao mercado e uma vitória contra o coronavírus, além de salvar vidas e a economia mundial, estabeleceria sua tecnologia no mercado. Seguindo as últimas tendências de resposta dos investidores, as notícias positivas da comunidade médica foram como o mentos da Coca-Cola do mercado: as ações da empresa dispararam mais de 20% com a divulgação do relatório.
Precisando de um escritório?
TURISMO
Troque as camas por mesas, mantenha o serviço de quarto e crie um escritório. Esse é conceito desenvolvido pela rede de hotéis Accor — presente em mais de 111 países, dona das marcas Ibis e Mercure — que elegeu o Brasil como primeiro país para testar um novo modelo para suas acomodações: room-office.
Segundo o site da companhia, alguns hotéis em São Paulo foram remodelados para seja possível alugar um quarto tal como se fosse um escritório, equipado com mesas, cadeiras, internet de alta velocidade, serviço de quarto, café, chá e água. Apesar da iniciativa do room-office ser temporária, a rede pretende avaliar até junho os resultados da inovação, podendo estendê-la por mais 6 ou até 12 meses. É cedo para o WeWork se preocupar?
A tentativa da rede é inovadora e válida, pois tratando-se de um setor cuja expectativa de faturamento era zero pelos próximos meses, com prejuízo calculado em R$14 bilhões, no mínimo, qualquer receita ajuda. Afinal, inovação sem retorno sobre investimento não possui valia alguma.
Análise ampla: Com o turismo em baixa e as viagens de negócio substituídas por videoconferências muitos hotéis estão com lotação baixíssima e com risco de falência. Especialistas dizem ser necessária uma ocupação de 45% a 60% para se manter um hotél ativo. No momento, mesmo com grande parte das redes fechadas, a taxa de lotação é de apenas 10%.
Conclusão… Nem todos conseguiram se adaptar ao home-office tal como os leitores da nossa newsletter e ter um lugar para chamar de seu escritório pode ajudar a produzir nesse momento. Só não dá para trabalhar de pijamas. É room-office, não co-living.
Foi só falar nele…
ECONOMIA
Ontem falamos do touro e ele apareceu. A bolsa começou a semana com o maior ganho diário desde o dia 06 de abril, quando teve alta de 6,52%. Não foi tão bom quanto naquela oportunidade, mas foi um alívio para muitos traders.
O Ibovespa fechou em alta de 4,69% a 81.194 pontos, compensando em apenas um dia toda a perda da última semana, graças ao otimismo dos mercados externos com a potencial vacina (sim, a citada na seção de tecnologia) que se mostrou efetiva nos primeiros testes. A reabertura das economias lá fora também impulsionou o mercado, como foi o caso da Califórnia em que 75% do estado já retomou as atividades. O dólar, por sua vez, em meio a um ambiente de maior tolerância a risco, se desvalorizou 2% e fechou cotado a 5,721 reais.
Ao que parece, o mercado não se importou tanto com a demissão do Ministro da Saúde, mas fatalmente, os próximos movimentos do governo nesse sentido são relevantes, assim como a possível assinatura do novo protocolo sobre o uso da cloroquina por Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde interino. Será que o touro permancecerá por mais quanto tempo?
O que mais foi destaque no primeiro dia da semana?
até amanhã!
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