o conforto vem primeiro
bom dia. quem mais está trabalhando só de meias hoje? o frio chegou e suas notícias fresquinhas também. pegue o café.
O fracasso da tentativa privada de tirar Maduro do poder
MUNDO
Hoje sairemos da temática coronavírus para dar uma olhada em nossos vizinhos. Trataremos hoje da tentativa fracassada da ‘Operação Gedeón’ em derrubar Nicolás Maduro, líder de um governo criticado internacionalmente devido a suas características nada democráticas. A operação, idealizada para o mês de maio, era comandada pela Silvercorp, uma empresa de segurança privada americana apoiada pela oposição venezuelana.
O plano. Basicamente, buscava-se sequestrar Maduro e entregá-lo às autoridades dos EUA, que oferecem recompensa de US$15 milhões por informações que levem-no à prisão. Depois de capturado, quem ocuparia o posto de presidente seria o líder da oposição Juan Guaidó, reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por 50 países, dentre eles os Estados Unidos. O líder da Operação Gedeón era Jordan Goudreau, um ex-militar americano.
A derrocada. Na última semana, cinquenta homens embarcaram na Colômbia com o objetivo de ocupar o palácio de Miraflores, remover Maduro e levá-lo aos EUA. No entanto, antes mesmo de chegar ao ponto de desembarque, o grupo foi interceptado pelas forças de segurança venezuelanas. Até o momento, 31 dos 50 homens foram detidos, sendo dois militares da reserva dos EUA, acusados de terrorismo pelo governo venezuelano. Outros 3 foram presos ontem, e foram chamados pelo presidente de "mercenários".
O governo de Donald Trump negou qualquer relação com a operação, e acredita-se que se realmente estivessem envolvidos, o fiasco não seria tão grande. No entanto, sabe-se dos esforços americanos em acabar com o regime brutal, autocrático e corrupto de Maduro - mais de quatro milhões de venezuelanos fugiram do país nos últimos anos e os índices reais de aprovação do presidente giram em torno de 10%. Além do mais, por trás da preocupação pela democracia e pelos direitos humanos na Venezuela há um forte interesse pelas reservas de petróleo do país por parte do governo americano. Na geopolítica, não se faz caridade.
Para não perder o costume, aqui está o que você precisa saber em relação ao coronavírus:
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Os efeitos reais do rodízio
BRASIL
O governador de Pernambuco e o prefeito do Recife anunciaram ontem novas restrições de isolamento social, dentre elas a restrição de circulação de pessoas, o uso obrigatório de máscaras e o rodízio de veículos. Rodízio de veículos de novo? Sim, falamos ontem sobre a adoção da medida, em São Paulo, que gerou ao longo dessa segunda opiniões bem controversas. Vamos aos fatos.
No dia em que a aplicação de rodízios na capital paulista entrou em vigor, observou-se uma redução no número de carros e congestionamento próximo de zero na cidade. Todavia, apesar de o trânsito da metrópole ser um problema real, o foco da medida era aumentar o isolamento ante a pandemia. E não foi o que aconteceu.
A SPTrans informou ontem um aumento de aproximadamente 10% na demanda de transporte público. Só as Companhia de Trens Metropolitanos e o Metrô registraram um aumento do número de passageiros de entre 12% e 15%, mesmo aumentada a frota de trens em 20%. Enquanto o trânsito ficou mais tranquilo, os meios de transporte comunitários ficaram cheios e, com certeza, ninguém respeitou o 1,5 metro de distância. Para completar, o alto volume de acessos simultâneos para o pedido de isenção do rodízio, provocou intermitência no sistema. Em meio ao caos, um mero detalhe.
Ainda em São Paulo, dentre os veículos estacionados na Av. Paulista por dezenas de caminhoneiros na tarde de ontem em protesto às imposições de quarentena, havia vários com placa de final par, proibidas pelo rodízio de segunda. Quem também não gostou nada do rodízio ampliado foram os motoristas de aplicativos, que consideram impensável trabalhar de dois em dois dias com suas receitas enxugadas devido à pandemia. A política está cheia de boas intenções, mas talvez falte senso.
O que mais foi destaque no cenário nacional?
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Elon tomou frente e não foi na corrida espacial
TECNOLOGIA
A tensão entre aqueles que acreditam ser necessária a reabertura da economia dos que defendem que o isolamento, se intensificou ontem com o posicionamento de um dos grandes líderes do setor de tecnologia, Elon Musk. O rei dos tweets, já mencionado aqui, disparou em sua conta:
A fábrica de Fremont é considerada a mais preciosa da Tesla em termos de fabricação global, totalizando mais de 10.000 empregados e a única que produz os modelos S, Y e 3 (sim, esses são so nomes. risos).
Contextualizando… A empresa planejava que cerca de 30% de seus trabalhadores retornassem às operações na sexta-feira, como parte de seu plano de reabertura descrito em um documento de 37 páginas que estipulava diversas medidas de segurança para retomar as atividades sem a propagação da COVID-19.
Conflito de jurisdições: Musk argumentou que a liberação do governador do estado da California deixou espaço para a reabertura da fábrica de automóveis e instaurou, inclusive, processo contra o município como forma de protesto a restrição da cidade em que se localiza a empresa, sob ameaça de transferir as operações para o Texas. Pegue a pipoca e vamos aguardar…
Mickey Mouse já recebe visitas na ‘CoronaLand’
ENTRETENIMENTO
Convenhamos, estamos todos cansados dessa rotina entediante. Alguns, no entanto, já podem extravasar um pouco e vivenciar um dia mais divertido: os sortudos visitantes da Disneyland de Shangai, que reabriu ontem, na China. A Disney é o melhor exemplo em encantamento de clientes, mas com seus parques fechados, não tinha até então outra forma para transmitir sua magia se não através das telas, pelo Disney+.
Quais os principais ajustes na Disneyland de Shangai?
Todos precisam usar máscaras, e só é permitido tirá-las para comer. O brilho nos olhos será o novo sorriso das crianças.
As filas serão ainda mais longas (em extensão), já que o distanciamento social será imposto na espera pela sua vez na atração.
Os visitantes agora além de passar pela fiscalização de bolsas e mochilas, têm suas temperaturas medidas antes de entrar no parque.
A procura por ingressos mostrou que as pessoas não veem a hora de se divertir quando isso acabar, afinal, até o próximo domingo todos os tickets estão esgotados. A procura chega em boa hora para a Disney, que perdeu US$ 1 bilhão devido à Covid-19 em seu segmento de parques, altamente rentável. O que segurou as pontas da empresa foi sua fada madrinha plataforma de streaming, que tem já conta com mais de 54,5 milhões de assinantes - um aumento de mais de 20 milhões desde o final do 1T.
Para os parques americanos, os mais famosos e conhecidos, não há previsão de reabertura, como disse o CEO da Walt Disney Company, Bob Chapek. Quanto ao parque de Shangai, ele disse que de início está restrito a 30% de sua capacidade máxima, de 27 mil pessoas, mas ele espera aumentar semanalmente essa porcentagem. Ok, Bob. Mas e a Disneyland Brasil, chega quando?
A incerteza persiste como a única certeza
ECONOMIA
A semana começou com queda de 1,49% a 79.064 pontos do Ibovespa. No cenário internacional, as bolsas registraram desempenhos mistos devido à incerteza que paira diante do aumento de casos nos países que afrouxaram as medidas de isolamento, como Alemanha e China.
A incerteza quanto a possível segunda onda, prejudica os planos de reabertura econômica mesmo dos países que já passaram pelo pico da pandemia. O dólar comercial, por sua vez, fechou em alta e atingiu 2ª maior cotação da história ontem, sendo cotado a R$ 5,82 (+1,5%).
De volta ao Brasil: Outro fator relevante foi o protesto de caminhoneiros na cidade de São Paulo, contra a prorrogação da quarentena no estado, o que pode impactar mais ainda o cenário atual. O mercado ainda aguarda o veto do presidente ao pacote de auxílio aos estados e municípios sobre a possibilidade de reajuste salarial para os servidores.
O que mais é destaque?
até amanhã!
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