o bom velhinho
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Uma boa notícia sobre a segunda onda
MUNDO
Você já sabe que a segunda onda de COVID-19 chegou com tudo à Europa. Mas, mais uma vez, há esperanças e os anúncios das flexibilizações — pela segunda vez — já começaram. Por aqui, há sempre espaço para boas notícias.
Emmanuel Macron, presidente da França, anunciou ontem um plano de flexibilização do lockdown que acontece no país, a partir do próximo sábado.
Contextualizando: depois de os números do coronavírus baterem níveis recordes, os franceses estão em confinamento quase total desde o fim de outubro.
O número diário de casos confirmados da COVID-19 antes do segundo lockdown era de cerca de 60 mil. Na semana passada, diminuiu para 20 mil.
O que será flexibilizado?
A partir de sábado, atividades físicas e extraescolares ao ar livre estão autorizadas por três horas diárias e dentro de um raio de 20 km de casa. O comércio será reaberto até as 21h, com serviços de entrega.
No próximo dia 15, acaba o lockdown, mas com toque de recolher de 21h às 7h.
A partir de 20 de janeiro, restaurantes e academias serão reabertos e as aulas do ensino médio também poderão acontecer presencialmente.
Além das medidas, Macron disse que prevê o início da vacinação até janeiro. Segundo o presidente, a imunização não será obrigatória.
O que mais você precisa saber sobre o cenário mundial?
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E o inominável está adorando as aglomerações
BRASIL
Se na França as notícias são boas, por aqui a situação é um pouco diferente. Segundo o Imperial College de Londres, a taxa de transmissão da COVID-19 no Brasil é a maior desde maio.
O índice que mede o ritmo de contágio passou de 1,10, em 16 de novembro, para 1,30.
Basicamente, isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas. Quando esse número é maior que 1, a tendência é que a doença avance.
Especial para os paulistas: cientistas da USP e da Unesp calcularam uma taxa de transmissão de 1,64 em São Paulo, colocando o estado em alerta.
E os casos? Ontem, o Brasil registrou mais 638 mortes e 33.445 casos, conforme dados das secretarias estaduais de Saúde. A variação de novos casos é de +34%, enquanto a de novos óbitos é de +54%.
Frente ao acelerar da doença no Rio de Janeiro, o governador em exercício anunciou ontem que o estado vai começar uma testagem em massa, descartando um lockdown. A praia vai continuar cheia e o burburinho do Leblon também.
O que mais é destaque no país?
Deixada de lado, Brasil tem quase 1 milhão de casos de dengue em 2020
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Eduardo Bolsonaro ataca a China em post, que depois apagou, e embaixada repudia
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Netflix aposta em “nova” Hollywood
NEGÓCIOS
Já se perguntou de onde vêm os filmes produzidos pela Netflix? Pois é… Aqui está parte da resposta: Novo México, um estado americano. Antes de explicarmos o que acaba de acontecer, vamos ao contexto.
Em 2018, a empresa de streaming comprou um complexo de estúdios, ABQ Studios, na cidade de Albuquerque.
Na época, o deal foi considerado um “steal” — expressão americana utilizada quando você consegue uma negociação excepcionalmente positiva — pois o estúdio inaugurado em 2007 foi avaliado em US$ 22,7 milhões, ou, o equivalente a menos de um terço do custo original de US$ 91 milhões.
Agora sim, a notícia… Essa semana, a Netflix anunciou que irá investir mais de US $ 1 bilhão em gastos de produção por lá. Com isso, serão 1.000 novos empregos para produção durante a próxima década e outros mil empregos na construção. Assim, o novo estúdio será uma das maiores instalações de produção de filmes do país.
Por que no Novo México? Incentivos fiscais. O governo local pretende promover estratégias que reduzam os impostos e tarifas para os primeiros US$ 500 milhões investidos na empreitada pela Netflix.
Falando em Netflix: A nova minissérie de produção própria “O Gambito da Rainha” bateu recorde como uma das mais populares de todos os tempos na plataforma. Mais de 62 milhões de famílias assistiram nos primeiros 28 dias de lançamento.
TikTok, Reels e, agora, Spotlight
TECNOLOGIA
Pelo visto, as dancinhas realmente estão realmente fazendo sucesso. A febre dos vídeos curtos, ocupando a tela toda, com montagens rápidas e músicas de fundo estão dominando o mundo. Isso é um fato e as plataformas estão investindo nisso, independente da sua idade mental e concordando você ou não.
Na luta contra o TikTok — que segue como o app mais baixado em 2020, com mais de 100M de usuários — o Snapchat anunciou sua mais nova funcionalidade: o Spotlight. Nada muito diferente dos vídeos verticais do Reels e do TikTok, com aquela tradicional rolagem infinita.
A diferença? CA$H. O Snapchat vai distribuir $ 1M de dólares por dia, até o fim do ano de 2020, dentre os criadores de conteúdo que mais tiverem visualizações diárias em seus vídeos.
Na prática, funciona para todos e não só para influenciadores ou grandes contas. Ou seja, se você quiser baixar o aplicativo e criar vídeos por lá, você está apto ou apta a ganhar dinheiro.
Não que o Instagram e o TikTok não faziam isso, mas ambos favoreciam contas maiores e famosas, o que não acontecerá no Snap.
Conclusão: um dia você é copiado, no outro você copia. Sobre isso, segue uma recomendação da nossa equipe, inclusive: Everything is a remix.
Você leu a matéria de mundo de ontem?
ECONOMIA
Se a resposta foi sim, você já sabe o porque o Ibovespa subiu 2,5% nessa terça-feira, acompanhando os índices internacionais. Tudo está conectado.
O motivo para o Ibovespa ter atingido os 109 mil pontos, ontem, foi a autorização do governo Trump para o início da transição para Joe Biden, além do rally das vacinas.
Além disso, os investidores saltitaram com a notícia de Janet Yellen como secretária do Tesouro. Quando geria o Federal Reserve, sua postura foi favorável a estímulos monetários. Logo, já podemos avistar um plano mais agressivo para reanimar a economia.
As vacinas: com o anúncio de que a Sputnik V da Rússia apresentou mais de 95% de eficácia, a expectativa é que a imunização global comece em breve, e o petróleo se valorizou com a notícia.
Por quê? Bem, se a pandemia for controlada, as pessoas voltam a se locomover e o petróleo é uma das grandes fontes da produção de energia no mundo. Oil is still oil.
O que mais você precisa saber economicamente falando?
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