hoje não
bom dia. hoje estamos sem criatividade para a bela e típica introdução que sempre fazemos aqui. por isso, vamos direto ao ponto.
Afinal, devemos usar máscaras?
MUNDO
É para usar ou não? Após depoimentos favoráveis ao uso de máscaras na semana passada, direcionando a utilização de máscaras, inclusive as caseiras, pela população não médica, ontem, a OMS se posicionou enfatizando que a utilização deve ser prioritariamente dos profissionais da saúde e que as masks, por si só, não podem parar a pandemia do COVID-19.
Onde essa história toda começou: Na semana passada, um vídeo proveniente da República Tcheca viralizou no mundo todo, com o slogan “I protect you and you protect me” instruindo todos a utilizarem as máscaras, assim como o país vem fazendo desde o dia 18 de março obrigatoriamente, quando foi decretada obrigatoriedade na utilização de máscaras em locais públicos, sendo o país um dos pioneiros a adotar a essa medida.
Com 10,8 milhões de habitantes, o país possui 4.822 casos, 121 já recuperados e apenas 78 mortes (a cidade de São Paulo possui 4.620 casos e 275 mortes com população de 12,1 milhões).
Recentemente, a discussão acerca da utilização de máscaras por pessoas assintomáticas ganha força e o mundo se divide. Ontem, por exemplo, o governo equatoriano seguiu a linha tcheca e decretou uso obrigatório de máscara em ambientes públicos. Nos Estados Unidos, a procura foi tão grande que sobrou pra Amazon. Diante do aumento da demanda, a plataforma teve que impedir consumidores de comprarem máscaras N95 pelo site. Um site exclusivo para hospitais e governos foi lançado para centralizar as vendas.
Como não estamos aqui para nos posicionar e acreditamos no seu senso crítico, deixaremos apenas o vídeo que viralizou, para que tire suas próprias conclusões. Basta clicar aqui para assisti-lo.
Além disso, seguem os principais destaques do mundo:
Uma lição de como não tratar seus “clientes”
BRASIL
De um lado, Jair Bolsonaro, do outro, seu maior cliente, Xi Jinping. Como você sabe, a compra e venda faz parte de qualquer relação comercial. Países, assim como indivíduos e empresas, fazem transações entre si e possuem relações comerciais. Por isso, o comércio exterior é mola propulsora para que o país possa pagar suas contas, gerando caixa a partir das exportações.
A China, atualmente, é o país que mais recebe exportações brasileiras e também o que mais vende para o mercado brasileiro. Só nos primeiros dez meses de 2019, as exportações brasileiras para a China chegaram a US$ 51 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 30 bilhões.
Infelizmente, em tempos de coronavírus, algumas figuras importantes do governo vêm se esquecendo daquele clássico ditado no mundo dos negócios que diz que o cliente tem sempre a razão. Após duas semanas das declarações de Eduardo Bolsonaro que creditavam à China suposta responsabilidade pela pandemia, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, ironizou o país com personagens da “Turma da Mônica” ao mencionar um “plano infalível” dos nossos parceiros para dominar o mundo (o tweet foi deletado logo em seguida).
De qualquer forma, vamos deixar aqui a resposta da Embaixada da China no Brasil para demonstração de COMO NÃO TRATAR SEUS PARCEIROS COMERCIAIS:
O que mais é destaque no Brasil:
Nesse caso, será que os fins justificam os meios?
TECNOLOGIA
Se de um lado o preço do petróleo oscila, do outro, o “novo petróleo” vem ganhando força como commodity. Você já deve ter ouvido falar que “data is the new oil” e a nova ferramenta estudada pelo governo brasileiro e suas autoridades de saúde para conter o avanço do coronavírus, o monitoramento de geolocalização por meio de telefones celulares, mostra claramente o poder da análise de dados.
Como funciona: quando um paciente é testado como positivo, é feita uma listagem de todas as pessoas com quem ele teve contato nos últimos dias. A partir daí, essas pessoas, possivelmente infectadas, são procuradas pelas autoridades que indicam que se auto-isolem antes de infectar outros indivíduos. Na prática, o que dificulta a eficácia do monitoramento é o tempo gasto com o mesmo, que pode levar até três dias.
O que a experiência nos diz: O governo da Coréia do Sul compilou dados de GPS, cartão de crédito e outras informações públicas, mostrando para onde os pacientes do COVID-19 haviam se locomovido. A medida foi considerada até agora uma das mais eficientes do ponto de vista sanitário.
A pedra no caminho: apesar do uso generalizado nos países asiáticos, o rastreamento de contatos levantou preocupações sobre a privacidade e a detenção desses dados após a contenção da pandemia. Nos moldes atuais, a medida enfrentaria obstáculos frente às regras de uso de dados e privacidade do Brasil. Em termos legais, a aplicação não é tão simples nas democracias ocidentais como é na China, na Coreia do Sul e em Israel, por exemplo.
Se usada respeitando as normas brasileiras, a medida pode atenuar a restrição à circulação em grandes centros, que tem prejudicado consideravelmente a atividade econômica. Ponto para os defensores do isolamento vertical. O debate sobre o direito à privacidade nesse momento pode ser irrelevante e fatal, mas ao mesmo tempo o uso dessa tecnologia abre um precedente perigoso (ps: quantos bytes será que os servidores da imagem são capazes de armazenar?).
Oferta, demanda e… pânico.
CONSUMO
O feijão com arroz de cada dia está mais caro. Depois de determinado o isolamento social no país contra a disseminação do coronavírus, os alimentos nos mercados sofreram alta considerável, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O preço dos itens da cesta básica do brasileiro subiu, com alta de 1,64% em março. Enquanto o arroz subiu 1,74%, o feijão preto, que havia caído 2,61% no início do mês, registrou alta de 2,24%. Outros alimentos, como ovos e carne bovina, também ficaram mais caros.
Com as famílias em casa, aumentou a procura por alimentos nos mercados. Mas será que a fome aumentou? Não tanto. Apesar de a maioria das refeições estar sendo preparada em casa, o aumento da demanda se deve, principalmente, ao pânico instaurado na população, que correu para garantir seu estoque na dispensa. Povo brasileiro, pode ficar tranquilo, os estoques mundiais de grãos estão repletos há vários anos.
Vale lembrar que por obedecer o princípio da oferta e demanda, já explicado pelo the news, muitas famílias com mais recursos acabam comprando os produtos antecipadamente e esses passam a faltar para as famílias de mais baixa renda.
Para ficar de olho: Apesar de não haver confirmação por parte dos líderes do segmento dos caminhoneiros, algumas manifestações indicam categoria dividia sobre possível paralisação. Isso sim é preocupante.
A regra é clara: ou sobe, ou desce.
ECONOMIA
O bom da bolsa é que não há muito segredo, ou sobe, ou desce. Diante da queda de mortes no continente europeu, as bolsas no mundo reagiram no início da semana com alta generalizada de a 5%. Na Espanha, como exemplo, onde as mortes diárias foram reduzidas pela quarta vez consecutiva, a IBEX 35 acumulou alta de 4,27%. Na Europa, a principal alta foi na bolsa de Milão: +6,35% (1.118 pontos).
A bolsa brasileira não ficou de fora e também subiu e chegou a atingir alta de 8%, porém, enquanto os índices em Nova York aceleravam os ganhos nas últimas horas da sessão, aqui, a notícia de que Osmar Terra assumiria o cargo no lugar de Mandetta, fez com que as ações de empresas estatais a desaceleracem os ganhos, fechando com alta de 6,5%. No fim do dia, a mudança no Ministério da Saúde não se confirmou.
O dólar fechou em queda: R$ 5,29 e por falar em mercado financeiro, vamos a uma reflexão do poeta do condado para iniciar seu dia bem…
até amanhã!
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