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bom dia. primeiramente, desejamos uma boa semana. muitas lives, treinos em casa e um home office produtivo. ah, e calma, essa semana vai ser mais leve: amanhã é feriado (se é que faz alguma diferença)
Antes de mais nada, uma giro pelo Planeta Azul
MUNDO
Felizmente, as notícias de recorde de mortes e número de infectados têm dado espaço para os planos de reabertura econômica e afrouxamento do distanciamento social. Vamos então aos principais destaques no mundo em relação à COVID-19:
Casos confirmados: 2.394.921 | Mortes: 164.938 (já deve estar no seu histórico de busca, mas clicando aqui você acessa um mapa em tempo real)
Israel: Mesmo em meio a pandemia, o impasse político no país continua. Por lá, onde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é acusado de corrupção, os manifestantes protestaram distantes uns dos outros (imagem acima). Uma verdadeira aula de civilização. O país registra mais de 13 mil casos e 172 mortes.
EUA: Ontem o número de mortes no país ultrapassou os 40.000, cerca de 1/4 do número mundial, e os infectados ultrapassam 740 mil. Apesar disso, acredita-se que a contaminação já tenha atingido seu pico no país e, na última sexta, Trump anunciou o plano gradual de reabertura, dando grande autonomia aos 50 estados americanos.
Espanha: O número de mortos por COVID-19 na Espanha atingiu 410 neste domingo, o menor em quase um mês, segundo o ministério da Saúde do país. O número de mortes no país europeu soma 20.453.
Reino Unido: Amanhã a rainha Elizabeth II fica mais velha e, sempre sensata, não comemorará seu aniversário com a tradicional saudação real às armas reais. Na terra da rainha, a quarentena obrigatória foi estendida por mais três semanas e o número de fatalidades chegou a 16.060. O recém-curado Boris Johnson deve ter dias difíceis pela frente.
França: O governo francês revelará o plano para o fim do confinamento no final do mês, mas a prefeitura de Paris se antecipou e anunciou algumas medidas que entrarão em vigor na capital a partir de 11 de maio. Dentre elas, máscaras e testes para todos.
Parece que o passamos a fase mais díficil, mas como disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, aos países-membros do G-20, é importante ter cautela nas decisões de flexibilizar o isolamento social. Tedros defendeu também a ajuda aos países mais pobres, que começam a ser atingidos pela doença.
O impacto do vírus nas desigualdades de gênero
BRASIL
Um grupo que representa 51,7% da população brasileira. A crise oriunda da pandemia do coronavírus aumentará as desigualdades e a violência contra as mulheres no Brasil. De acordo com a ONU Mulheres, o gênero feminino será afetado mais severamente pelo vírus, não pela doença em si, mas por seus desdobramentos. Elas estão mais expostas ao risco de contaminação e às vulnerabilidades sociais advindas da pandemia, como desemprego, violência e aumento da pobreza.
Quatro motivos que justificam a tese:
70% dos trabalhadores de saúde em todo o mundo são mulheres.
Os índices de violência doméstica e feminicídio têm aumentado – as mulheres estão confinadas com seus agressores e afastadas de seu ciclo social.
Mulheres são maioria em setores informais, como trabalho doméstico e cuidadores de idosos.
Com a pandemia, mulheres estão sobrecarregadas, pois se dividem entre emprego fora de casa, trabalhos domésticos, cuidado com filhos, educação escolar em casa e assistência aos idosos da família.
Em números: Com a quarentena, houve um aumento de 9% no número de ligações para o canal de denúncias de violência contra a mulher, o Ligue 180. Só na cidade de São Paulo, os registros aumentaram 30% em março. Já o número de prisões em flagrante de violência doméstica cresceu de 177 em fevereiro para 268 em março. Vale ressaltar que a denúncia se torna mais difícil por o agressor estar confinado com a vítima.
O que mais é destaque no país:
Bolsonaro discursa em ato em frente a quartel com pedidos de intervenção militar.
Secretarias contabilizam 38.654 infectados e 2.462 mortos pelo vírus no país.
Demanda reprimida? “revenge spending”
CONSUMO
O que acontecerá com o mercado de luxo? Assim como o mercado de varejo como um todo, as marcas de luxo foram atingidas em cheio pela pandemia. Com os chineses em quarentena, responsáveis por 70% do volume de vendas, o mercado vê um futuro sombrio pela frente. O instituto Altagamma indicou em fevereiro uma diminuição de vendas entre 30 e 40 bilhões de euros no ano.
Na contramão do esperado, depois de um mês confinados, os chineses resolveram tirar o atraso. Uma loja da Hermès em Guangzhou, na China, registrou mais de U$2,7 milhões em vendas apenas no dia de reabertura. Se é pra sair de casa, que seja no luxo… risos. Especialistas demoninam o fenômeno como “revenge spending”, ou “gastos de vingança".
Se as compras continuarão sendo feitas, o recolhimento de impostos mudará de continente. Até então, os consumidores asiáticos costumavam fazer suas compras durante viagens à Europa e aos Estados Unidos. Com a rotina de viagens reformulada devido à pandemia e a possível “desglobalização” que vem pela frente, grandes lojas poderão acabar bazias por um bom tempo.
Não pense que a classe média está fora dessa. Mesmo com a retomada do consumo por parte dos chineses, o impacto econômico sobre a classe média deve afetar o faturamento, pois a classe “emergente” representava parte considerável do consumo de luxo. Além disso, a procura por acessórios e artigos supérfluos deve diminuir com as pessoas ficando em casa, a não ser que a ostentação seja feita via lives. May God be with us.
Restabeleça-se ou afunde de vez
TECNOLOGIA
Aproveitando a crise para se reestabelecer. A Lime, empresa de patinetes elétricos, está reativando pequenas frotas de scooters em cidades como Washington DC, Paris e Tel Aviv e oferecerá passeios gratuitos de 30 minutos para profissionais de saúde e policiais. A iniciativa, batizada como Lime Aid, visa atender à necessidade de transporte de trabalhadores essenciais em tempos de distanciamento.
A empresa quer voltar com tudo, mas de forma estratégica. Pensando nisso, a companhia anunciou que fará parcerias com as cidades para determinar os melhores locais para as scooters. No lançamento, os patinetes devem ser usados apenas para movimentações essenciais, como mercearias ou consultórios médicos, não para passeios de lazer ou outros fins como anteriormente.
A Lime, pioneira no serviço de compartilhamento de scooters eletrônicas do mundo, havia dito em março que suspenderia o serviço em quase 20 países. No Brasil, como reportamos aqui no mês passado, a suspensão foi feita em janeiro, depois de seis meses de operação no país, sobretudo devido à dificuldade encontrada em rentabilizar o negócio. A pergunta que não quer calar: terá álcool em gel acoplado ao guidão?
Taxa Selic em patamares baixos como nunca vistos, e por tempo indeterminado
ECONOMIA
O time cresce. O panorama de manutenção da Selic (taxa básica de juros do país) em níveis baixos para estimular a retomada da economia ganha cada vez mais apoiadores. Economistas defendem que o Banco Central seja mais agressivo na condução da política monetária e que não se preocupe com as implicações inflacionárias em meio a um cenário de recessão.
No relatório Focus, divulgado semanalmente pelo BC, a projeção para a taxa básica de juros no fim de 2021 cai pela terceira semana seguida e atualmente se encontra no patamar de 4,5% ao ano, contra a expectativa de 5,25% do mês anterior. Para 2020, o Focus aponta a Selic a 3,25%, com a perspectiva de mais um corte de 0,5% em maio.
Segundo as instituições que defendem a Selic mais baixa por um período mais longo, a atuação fiscal do governo para combater a crise já está próxima do limite, restando como principal opção o afrouxamento monetário para amenizar o impacto da pandemia.
Na prática: cortes na taxa Selic são feitos para aumentar o consumo. Geralmente, quando os juros caem, o valor do crédito também cai. Sendo assim, as pessoas costumam buscar mais empréstimos, o que aumenta a circulação de dinheiro.
até amanhã!
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