hangover
bom dia. curtiu o feriado? uns estão de ressaca, enquanto outros estão revigorados. independente do seu caso, a terça vai ter cara de segunda e o café deve ser sem açúcar. dizem que é bom pra rebater.
O Facebook realmente está pagando usuários para deletarem o aplicativo
MUNDO
Talvez você se lembre que na semana passada um dos destaques em tecnologia foi similar ao título dessa matéria. Até então, não havia um pronunciamento oficial do Facebook sobre o tópico, muitos americanos duvidaram e é exatamente por isso que esse assunto voltou à tona.
No final de semana, o Facebook anunciou oficialmente a pesquisa que está realizando para metrificar o impacto das redes sociais na democracia, explicitando os detalhes e objetivos de todo o projeto, além de responder perguntas que as pessoas eventualmente possam ter sobre isso. Para acessar o documento, você pode clicar aqui.
Por que é relevante? Há dois anos, foi constatado o vazamento de dados de milhares de usuários, que foram utilizados pela Cambridge Analytica e supostamente influenciou as últimas eleições. Desde então, a conduta da empresa é questionada por grande parte da população e a postura do Facebook diante das eleições de 2020 era aguardada.
Na época, Mark foi ao Congresso para depor enquanto a campanha #DeleteFacebook circulava pelo mundo todo e o incidente foi considerado um dos maiores escândalos da plataforma até então. O filme no Netflix sobre o tema é bem interessante.
Além de não permitir nenhum tipo de anúncio político na semana que antecede as eleições (3 de Novembro), a empresa pagará a alguns usuários — não se sabe qual o critério de seleção ou recrutamento — para não usarem o Facebook e nem Instagram de meados de setembro até o fim das eleições como parte de um estudo.
Espera-se que cerca de 200.000 a 400.000 pessoas participem do estudo e o valor pode chegar até US $ 120, variando o montante de acordo com o tempo em que o usuário ficar fora.
Para ficar de olho: Apesar de não sabermos ao certo as hipósteses específicas que o estudo quer validar, os resultados devem ser interessantes e podem influenciar outras eleições pelo mundo, pois a plataforma é global. O plano é que o research seja publicado até o primeiro semestre de 2021.
Perdemos a medalha de prata
CORONAVÍRUS
Ontem pela manhã, a Índia registrou 4,2 milhões de casos de COVID-19. Com isso, o país asiático ultrapassou o Brasil, tornado-se o 2º com mais infecções registradas.
Só no domingo, foram mais 90.000 casos — um recorde global. Em apenas 13 dias a Índia passou de 3 para 4 milhões de casos.
O que alivia a situação indiana é sua taxa de letalidade, de 1,7%. Para se ter uma ideia, a taxa americana é de 3% e a brasileira, de 3,1%.
Qual o motivo do aumento de casos? O mesmo que levou os brasileiros às praias nesse feriado: a fadiga comportamental. Esse é um nome chique para o cansaço das pessoas em seguir as medidas de segurança e usar máscaras.
Se você se sente aliviado quando alguém fracassa mais do que você, lembre-se que a população da Índia é cerca de 6 vezes maior que a nossa.
Mas, e a COVID-19 por aqui?
Boas notícias:
Mais uma vez, a média móvel de mortes no Brasil varia de -17%. Isso coloca a situação do país como em queda. As 310 mortes registradas ontem representam o menor número em quatro meses.
Já em relação aos casos, a variação da média móvel é de -10%, sendo registrados 33.814 por dia.
É hora de agradecer e fazer mais um pedido: que não vejamos um aumento de casos depois do movimentado feriado da independência. Amém?
O que mais é destaque no país hoje?
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Quando o problema do negócio é o que o faz ter sucesso
TECNOLOGIA
Microsoft, Amazon, Oracle… As três são candidatas a comprar as operações do TikTok nos EUA, desde que Trump ameaçou bani-lo no país. No entanto, será que elas vão conseguir replicar o sucesso do aplicativo sem seus algoritmos?
Explicando: o TikTok é criticado por possivelmente fornecer dados pessoais — usados pelos algoritmos — ao governo chinês. A esperança é que, assim que a empresa vender seus negócios nos EUA, os americanos estarão livres da coleta de dados.
Mas… O que faz o sucesso do TikTok é justamente seu algoritmo de recomendação. Através dele, cria-se de forma personalizada e assertiva a página “Para você” ou “For you”.
Quando você gosta do conteúdo, você compartilha (né?). Como o algoritmo do TikTok é altamente eficaz, os usuários adoram os vídeos e compartilham. Dessa forma, o aplicativo cresce e o resultado você conhece… Geração TikToker.
Agora, sem os tão criticados algoritmos de recomendação, treinados por seus quase 600 milhões de usuários ativos mensais, será muito difícil para qualquer comprador das operações do TikTok nos EUA manter seu sucesso.
Fica o questionamento: se os mesmos dados coletados pela ByteDance forem coletados por uma empresa americana, você estaria seguro? O que preocupa é o que você fornece ou quem retém essa informação?
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Dançar na sala não foi o suficiente
ENTRETENIMENTO
Durante a pandemia, shows drive-in e lives foram as soluções para quem era piolho de festa. Para alguns até que deu para suprir a necessidade, mas esse não é o caso dos fãs do Burning Man.
Burning Man é um evento de contracultura, realizado desde 1986 no Black Rock Desert, nos EUA. O festival costuma atrair mais de 80 mil pessoas anualmente.
O que os fãs fizeram, afinal?
Apesar do evento ter acontecido virtualmente na última semana, alguns acharam pouco. Multidões de pessoas se reuniram em São Francisco, violando todas as diretrizes de distanciamento social, e outras foram até o local onde o festival acontece anualmente, um deserto, para celebrar lá.
As aglomerações foram fortemente criticadas e o prefeito de São Francisco, inclusive, chamou os participantes de imprudentes e egoístas.
Sabemos que vocês sentem falta, mas não é assim… A organização por trás do festival divulgou um comunicado no domingo dizendo que embora entenda que as pessoas desejam honrar a cultura do Burning Man, elas não devem se reunir de forma insegura em grandes grupos.
As ações de tecnologia estão ou não numa bolha?
ECONOMIA
Como a Bolsa brasileira ficou fechada ontem e a americana também — devido ao Dia do Trabalho — a tecnologia invadiu essa seção. A baixa recente das ações de techs nos EUA levantou questionamentos se tratou-se de uma queda pontual ou o estourar de uma bolha.
Com o aumento do uso dos serviços das companhias com a quarentena, essas empresas se beneficiaram e se valorizaram muito.
No entanto, na última semana, tivemos fortes quedas. Apenas nos últimos dois pregões (quinta e sexta), veja quanto algumas companhias perderam em valor de mercado.
🍎 Apple: - US$ 178,5 bilhões;
🚀 Tesla: - US$ 27,1 bilhões;
📦 Amazon: - US$ 118,6 bilhões.
O que seria uma bolha? É um cenário onde os preços se descolam de seus fundamentos e há um frenesi para comprar ações.
Especialistas dizem que embora haja algumas ações candidatas a esse cenário — como a Tesla, que se valorizou mais de 400% no ano e vale mais do que todas as montadoras juntas — é muito difícil dizer que é a realidade de todo o setor.
Sem a tecnologia, outras áreas como mídia, financeiro, varejo e transportes estariam praticamente paradas. A pandemia acelerou a digitalização e as tendências tecnológicas, o que favorece o setor no longo prazo. Logo, há embasamento para a alta de muitos dos ativos de techs.
O que geralmente acontece é que, quando investidores veem altas de alguns papéis, muitas vezes se entusiasmam e começam a comprar na euforia, sem avaliar a relação “preço x valor” daquele ativo.
Se você chegou até aqui: não, infelizmente nós não temos a resposta que você gostaria. risos.
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