go for it
bom dia. nem precisamos dizer novamente que amamos quartas. vale ressaltar, entretanto, que quarta num dia 10 é raridade, o que faz a data de hoje muito especial ou só um belo dia pra você arrebentar.
As pandemias deveriam vir com um manual de instruções
MUNDO
Na noite de segunda, a infectologista e chefe do departamento de doenças emergentes da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou que a propagação de COVID-19 por pacientes assintomáticos é “muito rara”. Segundo ela, os dados levantados mostram que pessoas que não apresentam sintomas possuem baixo potencial infectológico.
A declaração veio como uma bomba. A partir dela, foram feitos questionamentos sobre a necessidade de ter confinado a população e gerado o inédito caos econômico. Afinal, no início da pandemia, fomos todos surpreendidos com a frase: “Assintomáticos são responsáveis por dois terços das infecções”. Como fica?
Apesar de o vírus ter sido descoberto ainda no ano passado — por isso COVID-19 e não COVID-20 —, ainda se conhece pouco sobre ele. Todavia, a própria OMS, que deveria nos esclarecer sobre essas questões, também parece estar confusa.
Ontem, para tentar clarear a fala da especialista, a OMS realizou uma sessão de perguntas e respostas em suas redes sociais. Na ocasião, Van Kerkhove disse, dessa vez, que sua declaração ainda é uma incógnita. Ela afirmou se referir a dois ou três estudos, insuficientes para estabelecer a proporção exata desse tipo de transmissão.
Entenda a diferença entre os tipos:
Pré-sintomáticos: são aqueles que, apesar de já possuírem o vírus no corpo, ainda não estão na fase em que os sintomas aparecem.
Estima-se que 35% das transmissões do coronavírus ocorrem nessa fase e, além disso, um estudo, feito em abril, apontou que o derramamento viral pode começar até três dias antes do aparecimento dos sintomas.
Assintomáticos: são aqueles que possuem o vírus, mas, mesmo na fase em que deveriam aparecer sintomas, nada acontece.
Ambos podem transmitir o vírus, porém em proporções diferentes, assim como os sintomáticos. O que guiará o futuro da luta contra a COVID-19 é definir essa proporção. Enquanto isso, segue firme a orientação de lavar as mãos, usar máscaras e se isolar quando possível e, imprescindivelmente, se apresentar sintomas.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Mulheres nigerianas saem às ruas em protestos contra estupro e violência sexual
Corpo de George Floyd é enterrado, após homenagem final em Houston
Como andam as políticas socioeconômicas?
BRASIL
Nem só de números e reaberturas se resumem os noticiários do país. Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou, ontem, que o país começará o período pós-pandemia com o lançamento do Renda Brasil, unificando outros programas sociais. Vamos afundo.
O que será o Renda Brasil? Ainda não se sabe de muitos detalhes, mas o ministro acenou, explicitamente, que o novo programa substituirá o Bolsa Família, de forma ainda mais ampla. Com a pandemia, mais pessoas se encontram em situações vulneráveis no país e, por isso, tornou-se crucial redesenhar as políticas sociais.
Segundo Paulo Guedes, antes, os milhões de brasileiros fora do mercado eram “invisíveis”. Agora, com o cadastramento dos pacotes de auxílio, ficou fácil saber quem são. Para ajudar a minimizar o desemprego, o ministro comunicou também o lançamento de outro programa, o Verde e Amarelo. Esse, por sua vez, incentivará o ingresso no mercado de trabalho formal, através da redução dos encargos trabalhistas pagos pelas empresas, de modo a fomentar a contratação de jovens em seu primeiro emprego.
Em outra frente, Guedes afirmou que o BC anunciará, ainda nesta semana, o aperfeiçoamento dos programas de crédito para empresas, nos quais a Caixa, o BNDES e o Banco do Brasil também estarão envolvidos. Quanto aos pacotes emergenciais, esses serão estendidos por mais dois meses, com valor ainda não mencionado. Ao contrário da Saúde, as pautas econômicas estão alinhadas.
E por falar em saúde… O portal oficial do governo voltou ao modelo inicial e registrou ontem 1.272 novos óbitos e mais 32.091 casos, totalizando tristes 38.406 mortes e 739.503 infectados. Enquanto isso, o comércio de rua da cidade de SP reabre hoje, e os shoppings, amanhã. No Rio, o TJ derrubou a liminar e os decretos de flexibilização voltam a valer no estado.
O que mais foi destaque no cenário nacional?
Polícia indicia 11 funcionários da cervejaria Backer por contaminação
Número de refugiados no Brasil aumenta mais de 7 vezes no semestre, sendo a maioria venezuelanos
Joice Hasselmann apresenta notícia-crime contra a deputada Carla Zambelli
Uma matéria especial aos leitores (de Kindle)
TECNOLOGIA
Desculpe-nos os não leitores. Desculpe-nos, também, os que ainda não leem em Kindle. Hoje, a matéria de tecnologia é útil aos amantes de uma das melhores invenções humanas. risos. Na verdade, essa matéria vai além, pois ela nos ensina que as necessidades do usuário são importantes mas, com um produto excepcionalmente bom, você ganha mais tempo para atendê-las.
Como assim? Depois de 8 anos do lançamento e de inúmeros pedidos dos usuários do Kindle, somente agora a Amazon permite que os kindle-lovers possam excluir títulos diretamente do dispositivo. Sim, é isso mesmo que você ouviu…
Até a última versão, para deletar um livro da biblioteca, a única maneira de excluir permanentemente um ebook era pela conta Amazon, em um navegador web. É como se para deletar um app no seu telefone você precisasse acessar um computador.
O problema? Memória. Talvez, você leitor do Kindle não tenha passado pelo problema, mas as bibliotecas podem se tornar rapidamente pesadas para os mais vorazes. Claro que isso depende da sua média de leitura… Na verdade, da nacionalidade também. Franceses, por exemplo, leem 5x mais que brasileiros, mas isso é detalhe.
Na prática: Atualize para o software 5.12.5, escolha um título, mantenha pressionada a capa do livro na tela inicial ou na biblioteca e a opção "excluir permanentemente". Não, isso não é propaganda, mas caso queira, por algum acaso, comprar um Kindle com desconto, é só clicar aqui.
Para os vinhos brasileiros, 2020 será um sucesso
NEGÓCIOS
Tim-tim! Os produtores já comemoram e os consumidores seguem na expectativa. A safra de vinhos brasileiros de 2020 começa a chegar ao mercado e, pasmem, é considerada a melhor de todos os tempos. A notícia chega em belíssima hora, uma vez que, apenas no 1T de 2020, o consumo da bebida cresceu expressivos 10,9%. Você deve ter notado pelos stories…
A excelência dos novos rótulos já era anunciada antes da colheita terminar por completo, em março passado. Até então, a melhor safra da história nacional era a de 2005. Segundo Daniel Salvador, presidente da Associação Brasileira de Enologia, quando as uvas ainda estavam no parreiral, já se previa a qualidade da produção desse ano. Uvas saudáveis, cachos perfeitos e, claro, sem pragas.
Além da qualidade do vinho, outro fator servirá de estímulo para que o produto brasileiro seja mais difundido no país: o câmbio alto. Os rótulos importados chegarão mais caros e, com isso, aqueles produzidos no Brasil terão um melhor custo-benefício.
É hora de deixar de lado o “complexo de vira-lata”, conceito do nosso dramaturgo Nelson Rodrigues, para a síndrome de baixa autoestima do brasileiro, que se encaixa em inferiorizar o que é produzido por aqui. O país só se desenvolvesse se a produção nacional for valorizada.
Já era hora?
ECONOMIA
Ele voltou… O urso. Depois de 7 altas seguidas, o Ibovespa fechou em queda de 0,92% a 96.746 pontos, com volume negociado de R$ 31,259 bilhões, interrompendo a maior sequência de altas desde fevereiro de 2018.
Parte do mercado já se questiona se as últimas valorizações estavam descoladas da realidade, mas basicamente seguimos o cenário exterior em que as principais bolsas de valores do mundo também caíram. Nos EUA, o S&P 500 caiu 0,78%, após ter zerado as perdas do ano no pregão anterior e o índice pan-europeu encerrou em queda de 1,22%.
Para ficar de olho hoje: Depois de dois dias em reunião, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) produzirá uma nova declaração das projeções, principalmente, a respeito da taxa de juros básica da economia americana, que deve ser mantida entre zero e 0,25% ao ano, como acreditam os especialistas.
O dólar, por sua vez, subiu 0,69% a R$ 4,8871 na compra e a R$ 4,8885 na venda.
O que mais é destaque?
até amanhã!
O the news 📬 tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia. Esperamos que tenha se tornado mais informado e inteligente nesses 5 minutos que passou lendo o que preparamos para você!
Notícias, de fato, relevantes sobre as principais atualidades do mundo, do Brasil, tecnologia e do mercado financeiro, sempre nessa ordem. Sempre simples, sempre úteis e enviadas logo pela manhã, para que você tome nota junto com seu café (de preferência sem açúcar).
Compartilhe as notícias de hoje com os amigos, clicando no botão abaixo! Essas notícias podem fazer o dia de alguém melhor! Sempre de segunda a sexta! É só conferir seu e-mail.