foi engano
bom dia. hoje é segunda e chegamos ao 160º dia do ano. o ano que todos pensamos que seria o melhor. enganados estávamos. mas é isso, vida que segue. pegue seu café e vamos lá. suas notícias chegaram.
Do lockdown direto para as manifestações
MUNDO
desde a morte de George Floyd, os protestos antirracistas ao redor do mundo continuam. Cada vez maiores e menos violentos, a mensagem comum entre eles é transformar a raiva, gerada pela morte de Floyd, na busca por reformas no sistema judiciário criminal americano e na maneira como as minorias são tratadas.
Em Washington, dezenas de milhares de pessoas marcharam rumo à Casa Branca no sábado, o maior protesto dos 13 dias de manifestações. As reivindicações tiveram baixa tensão — eufemismo para violência — em relação ao que vimos na última semana. Houve momentos tensos, mas esporádicos, como quando a polícia disparou bombas de efeito moral sobre manifestantes que tentavam bloquear o trânsito.
O preconceito não tem fronteiras, assim como a luta que o combate. Na Inglaterra, manifestantes derrubaram, ontem, em Bristol, a estátua do traficante de escravos Edward Colston. Para isso, os militantes usaram uma corda e depois a jogaram em um rio que corta a cidade. Já em Madri, cerca de 3.000 pessoas reuniram-se em frente à embaixada dos EUA e repetiram a frase: "I can't breathe".
Enquanto isso, em Roma, a manifestação foi especialmente comovente. Milhares de jovens se reuniram na Piazza del Popolo, ajoelhados em silêncio e de punhos erguidos, por quase nove minutos. Foi o tempo que o policial manteve o joelho pressionado no pescoço de Floyd, até ele ser sufocado.
Depois de meses de lockdown, pode-se concluir que, mesmo que superficialmente, o mundo está mais unido do que antes. Além dos protestos, que também ocorreram na França, Austrália e Hong Kong, o que mais foi destaque no cenário mundial?
Brasileiros nas ruas, em todos os sentidos
BRASIL
O povo está de volta às ruas, mas não só manifestando. A semana se inicia com 36.455 mortes, 691.758 casos confirmados e 288.952 pacientes recuperados. Depois de um final de semana de manifestações em São Paulo e Brasília, pró e contra governo, o dia de hoje representa um marco na reabertura do país, em meio ao aumento do número de casos, em um Brasil que se mostra esgotado do isolamento, porém, aparentemente, desnorteado.
Quem diria… Os governantes, que antes ganharam destaque por defenderem o isolamento obrigatório, Dória, em SP, e Witzel, no Rio, agora se mostram bastante favoráveis a reabertura e concordam que é hora de flexibilizar.
Mais detalhes: São Paulo, segue com as fases de reabertura desde o início da semana passada. No Rio, o governador assinou nesse fim de semana um decreto que permite o retorno de bares, restaurantes, shoppings (com 50% da capacidade) e também do futebol. No entanto, o prefeito da capital, Crivella, pede que bares e restaurantes continuem fechados. Nós avisamos... A coisa está ficando confusa.
Belo Horizonte, capital menos atingida que suas companheiras do Sudeste, seguiu a linha de flexibilização e, a partir de hoje, está liberado o funcionamento de 89,6% das atividades privadas da cidade, que representam mais de 90% dos empregos restabelecidos. Basicamente, apenas bares, restaurantes, shoppings, academias e escolas não retornam nesta segunda.
O fim de semana também foi marcado por críticas à mudança na divulgação dos dados sobre o coronavírus. Até então, as informações eram publicadas diariamente, por volta das 19h. No portal oficial, todos podiam acompanhar os novos casos e óbitos, seus números totais e incidências, de acordo com a região e, também, gráficos interativos. Agora, serão divulgados apenas os novos óbitos e casos diários às 22:00. Os estados, como resposta, decidiram divulgar seus boletins por conta própria até às 17:00.
Elon Musk, maconha, Direito e COVID-19
TECNOLOGIA + MERCADO
Aqui estamos nós, mais uma vez, trazendo o líder da Tesla e da SpaceX como destaque. Agora, por causa de uma provocação polêmica feita pelo bilionário em seu Twitter durante o final de semana, que envolve (i) maconha, (ii) coronavírus e (iii) Direito.
Here we go. Antes de twittar, ele alertou que o que falaria poderia o colocar em apuros.
Em seguida, ele lançou seu questionamento, que é, de fato, algo intrigante… Abaixo, você pode ver a publicação na íntegra. Basicamente, o que Elon levanta é como a venda de maconha foi de “crime hediondo” (numa tradução adequada) para “essencial”, na maioria dos Estados Unidos e, ainda assim, muitos estão na prisão por causa do tráfico de maconha.
Não estamos aqui para fazer julgamentos do mérito, como vocês leitores já sabem e, por isso, vamos aos fatos:
Empresas que vendem cannabis, nos estados da Califórnia, Colorado, Illinois, Michigan e Vermont, foram autorizadas a permanecer abertas, sendo consideradas como atividade essencial durante a pandemia;
Em 2018, as detenções por maconha foram responsáveis por 43% de todas as prisões por drogas nos EUA, sendo que 89,6% delas eram decorrentes de posse — quando o sujeito apenas carrega consigo uma quantidade considerada própria para consumo e não para a venda;
Em 2019, no entanto, o número foi bem menor, representando apenas 1,3% das sentenças federais contra drogas;
Para o Direito, o posicionamento, simplesmente, ignora o princípio da irretroatividade, que, em explicação simplista, assegura que uma nova lei não se aplique a fatos ocorridos antes da sua vigência.
O tweet, de fato, deu o que falar na rede social do bilionário, mas, ao contrário do que se esperava, não impressionou muito sua audiência e nem o colocou em apuros. Engajamento estratégico?
The bigger picture: O empresário já havia sido fonte dos holofotes em 2018, quando foi filmado consumindo um cigarro de maconha durante a gravação de um podcast de Joe Rogan (sim, aquele que já mencionamos e que assinou contrato com o Spotify por 100 milhões de dólares). Você pode ver a cena com seus próprios olhos, aqui.
Aos que querem aprofundar… No Brasil, há uma discussão entorno da Lei que define o tráfico e a posse, e este artigo traz dados interessantes. O Ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, por exemplo, defende a legalização para reduzir o número de presos no país.
O que mais é destaque em tecnologia?
Membro do conselho do Reddit e ex-CEO deixa o cargo e pede que seja substituído por negro
Site brasileiro mostra se você está ou não em área de risco da COVID-19
Chegaremos aos 100 mil pontos essa semana?
ECONOMIA
Entre touros e ursos. Há um mês a ideia de que a Bolsa poderia retornar aos 100 mil pontos era pouco provável, mas, depois de um semana muito positiva para o mercado como um todo, a expectativa dos 100k cresce.
Em um relatório publicado, após a semana em que o “tourinho” reinou no mercado, a XP Investimentos refez suas estimativas e, agora, projeta a Bolsa brasileira a 112 mil pontos, contra a expectativa anterior de 94 mil pontos.
Já é hora de realizar os ganhos? Por análise técnica, especialistas afirmam que ainda não, pois o gráfico do índice continua mostrando boas perspectivas, após a sequência de seis altas. Nós, no entanto, apenas compilamos informações para vocês, sem palpite.
Risco: Com o cenário internacional se estabilizando em relação à pandemia, sem impacto das manifestações antirracistas no mercado e com remota chance de uma segunda onda de contaminação, o fator decisivo no mercado interno continua sendo a questão política, que no final de semana chamou atenção com a alteração no horário de divulgação do balanço diário de casos e mortes do COVID-19.
No ano, até o momento, foram 53 touros contra 54 ursos. Lembre-se, pois já ensinamos aqui, o touro representa o mercado em alta e o urso, o contrário. Vamos ver qual deles predomina essa semana.
até amanhã!
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