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bom dia. dica para começar sua semana: se renda pelo menos ao desafio de tomar UMA xícara de café sem açúcar lendo as news de hoje. sim, quebramos a regra de letras minúsculas porque é importante.
A temida segunda onda de contaminação
MUNDO

A cidade de Wuhan estava há mais de um mês tranquila, na sua, fora das principais manchetes. Com suas fronteiras abertas desde a segunda semana do mês passado, a cidade voltou ontem aos noticiários após ter seu primeiro novo caso divulgado desde o dia 3 de abril. Além dele, outros 14 novos casos foram registrados em outras cidades chinesas, sendo onze contabilizados na cidade de Shulan, localizada na província de Jilin, o que fez com que as autoridades locais elevassem o risco da região, considerado baixo até anteontem.
A Coreia do Sul, considerada um modelo na gestão da crise, também se deparou com 34 novos casos nos últimos dois dias. Temendo uma possível segunda onda de contaminação, o país decidiu dar um passo atrás e voltou a fechar todos os bares e casas noturnas da capital, Seul. Até quando dura o vai e vem? Como bem colocado pelo presidente sul-coreano Moon Jae-in, os novos casos mostram que mesmo durante a fase de estabilização, situações similares podem surgir a qualquer momento. Pequenos novos picos serão comuns e não necessariamente representam uma nova onda.
Partindo para o Ocidente, após 100 dias da primeira contaminação, o Reino Unido anunciou ontem que o lockdown será mantido até, pelo menos, 1º de junho. Depois disso, as flexibilizações poderão ser feitas, sempre guiadas pela ciência, como disse o primeiro-ministro Boris Johnson. Sobre as possíveis “segundas ondas”, ele disse que apesar das poucas opções na subida, é na descida que o país precisa assegurar que não corre rápido demais para não perder o controle e acabar tropeçando. O que nós menos queremos é que a quarentena vire o feriado que emenda o carnaval com o natal.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
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Mais alguém andou de jet-ski?
BRASIL

As tensões políticas brasileiras parecem ter dado uma trégua e as principais notícias se voltam novamente ao coronavírus. Na edição de hoje, traremos um apanhado geral sobre a situação do país. Casos confirmados: 162.699 | Mortes: 11.123
Leitos de UTI. São 4 os estados brasileiros em que mais de 90% dos leitos de UTI estão ocupados: Rio de Janeiro, Maranhão, Ceará e Amazonas. No Rio, a ocupação chega a 98%, e segundo uma projeção feita pela Associação de Hospitais do Estado do RJ, em menos de 15 dias todos os leitos da rede privada estarão ocupados. A única saída então seria a contratação de leitos em outros estados. Ainda no RJ, Niterói entra hoje em ‘lockdown’, proposta também já elaborada pelo governo do estado para todo seu território.
Na cidade de São Paulo, começou a valer hoje o rodízio ampliado de veículos, que diferentemente do rodízio habitual, é válido sobre todo o perímetro do município, não apenas nas áreas centrais. A medida busca elevar a taxa de isolamento na cidade e vale durante as 24 horas do dia, inclusive aos sábados e domingo, e quem desrespeitar a regra leva multa de R$130 e 4 pontos na carteira. Claro, há veículos isentos e autorizados a circular na capital, como aqueles que prestam serviços de saúde, segurança e outros serviços públicos assistenciais.
Em Minas Gerais, com 3.237 casos confirmados e 119 mortes, a Prefeitura de Nova Lima (quase um ‘puxadinho’ da capital) publicou neste domingo um novo decreto que aumenta o rigor das normas de funcionamento de restaurantes, como a proibição de venda de bebidas alcoólicas. O decreto veio depois que bares e restaurantes do município foram autuados por permitirem aglomerações e não respeitarem o distanciamento social recomendado. Por enquanto, sem chopp na Seis Pistas.
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Será que vamos até o fim do ano?
TECNOLOGIA

Talvez o home office tenha vindo para ficar… Ao menos, é assim que o Google quer que seja, pelo menos até o fim do ano. A empresa começou a aconselhar os funcionários a trabalharem de casa no início de Março, com retorno previsto até o fim do mês de Maio. No entanto, em reunião geral recente, o CEO, Sundar Pichai, disse que os colaboradores provavelmente trabalharão em casa pelo restante de 2020.
Logicamente, pela cultura flexível existente, funcionários que desejarem trabalhar in-office poderão voltar em Junho, assim como os que precisam estar lá, mas todos vão ter que adotar medidas preventivas rígidas de segurança. Além do Google, outras gigantes já haviam manifestado pareceres similares:
Amazon: Nosso querido Jeff Bezos também estendeu a opção de trabalhar de pijamas para alguns de seus colaboradores até, no mínimo, o mês de outubro (alguns porque em certos países há conflito sobre os riscos daqueles que continuam na cadeia de entregas…)
Facebook: na maior rede social do mundo, as pessoas poderão continuar no home office até o final de 2020 e a maioria dos escritórios do Facebook somente serão reabertos em 6 de julho.
Por quê é relevante? Bom… Se a empresa ou organização que você trabalha hoje possui puffs em aquários de vidro, post-its coloridos, assim como o famigerado “horário flexível” e você pode ir trabalhar de Vans, saiba que foram as empresas de tecnologia do Vale do Silício que criaram esse costume mundialmente.
Em outras palavras: É provável que esse movimento influencie bastante as empresas brasileiras, a começar por aquelas que se localizam na Av. Faria Lima em SP. É uma pena para os patinetes… risos.
Black Friday antecipada
VAREJO

Neste inverno, praticamente tudo estará na promoção. À medida que as lojas começarem a reabrir, enfrentarão um grande gargalo no estoque, diferente de tudo o que já viram antes. Com suas vendas suprimidas desde março, as lojas de vestuário terão pilhas de roupas para vender, e por serem inerentemente ligadas às estações, os vendedores vão querer se livrar delas o mais rápido possível. O que isso significa? Descontos. Afinal, ninguém vai querer comprar o casaco que era pra ser usado no rodeio e nas tradicionais festas juninas, em agosto.
Uma espécie de Black Friday fora de época. Durante o mês de abril, a maioria dos varejistas de vestuário ofereceram descontos on-line, que provavelmente continuarão nas lojas físicas. Embora muito bem-vindos pelos consumidores, os preços baixos podem prejudicar a marca em si, desvalorizando seus produtos, e por isso muitas lojas relutam em descontá-los. Deixar a construção de valor pra lá ou assumir o prejuízo?
Para algumas empresas, não restam outras opções para mover o estoque além dos descontos. Para outras, que produzem itens mais básicos e atemporais, pode-se optar por guardá-los e trazê-los de volta às lojas no próximo ano. É o caso da Tommy Hilfiger e da Calvin Klein. A CEO das duas companhias, Manny Chirico, disse considerar essa solução. Outras empresas podem também optar por interromper suas produções até acabarem com o estoque, se seus itens forem "sem estação", como roupas para exercícios físicos, que são compradas em qualquer época do ano. Será que tem quem irá às compras?
Apesar de maior que muita gente pensa, vai passar
ECONOMIA

Essas foram as palavras de um dos maiores empresários brasileiros em transmissão ao vivo realizada pela Brazil Conference 2020. O bilionário e entusiasta da educação no Brasil disse que a calma em tempos de crise é fundamental. Jorge Paulo Lemann contou também que mudou bastante sua rotina com a COVID-19 e que está amando o zooming (verbo originado com a pandemia em razão das inúmeras conferências na plataforma Zoom).
Além da íntegra da transmissão (somente em inglês, mas clique aqui para assistir), que recomendamos fortemente aos nossos leitores, hoje vamos deixar aqui tudo que você precisa estar atento para o início da semana no mercado financeiro.
Prévia do PIB: é bom ficar de olho no Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB brasileiro que já possui previsão de 11% de queda.
Ata do Copom: já mencionamos aqui o impacto do corte da Selic e com o documento que será divulgado amanhã, os investidores poderão avaliar as sinalizações do Banco Central e seus próximos movimentos.
Veto do Presidente: a promessa de Jair Bolsonaro de vetar o trecho do projeto de ajuda aos estados e municípios que excluiu algumas categorias de servidores da proibição de aumentos salariais se faz relevante, pois caso o presidente confirme o veto, a situação do ministro Paulo Guedes se torna mais estável no governo, trazendo alívio para o mercado.
Além desses três tópicos, vale uma atenção especial para a divulgação dos resultados de muitas empresas que ainda não apresentaram os números primeiro trimestre, incluindo a Petrobrás, e, claro, para a tensão entre Trump e China.
até amanhã!
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