efeito dominó
bom dia. é aquilo né... uma coisa leva a outra, que leva a outra, que leva a outra e que te fez chegar aqui. dentre as inúmeras possibilidades, você está lendo isso hoje. pegue seu café e vamos lá.
Por que Harvard e MIT estão processando os EUA?
MUNDO
A regra é clara: só aparece por aqui o que é realmente relevante. Quando duas das mais renomadas universidades dos EUA processam o governo americano, escolher a notícia principal dessa seção é fichinha.
A Universidade de Harvard e o MIT processaram o governo Trump ontem, na tentativa de impedir que alunos estrangeiros de faculdades que optaram por oferecer suas aulas totalmente online percam seus vistos de estudante.
Contextualizando… Na segunda-feira, o governo dos EUA determinou que estudantes estrangeiros matriculados em instituições com aulas 100% online deixem o país ou se mudem para universidades com ensino presencial. A medida seria válida a partir da retomada do ano letivo, que começa em setembro.
Os líderes das universidades consideraram a nova política cruel e imprudente. Segundo eles, a medida faz com que os estudantes internacionais tenham medo de serem deportados e coloca a saúde e segurança dos mesmos em risco. Além disso, enxergam também uma intenção clara de forçar os campus a reabrirem,ainda que em um modelo híbrido.
O fator $: estudantes internacionais são uma importante fonte de receita para as universidades americanas. Um estudo mostrou que, em 2018, estudantes estrangeiros contribuíram com US$ 1,2 bilhão apenas para o estado de Michigan. Perdê-los seria um golpe para as finanças de muitas instiuições, que já estão sofrendo com a pandemia.
Agora, os termos jurídicos. O processo foi apresentado no tribunal federal de Boston e objetiva uma ordem que impeça o governo de implementar a política, alegando violar a Lei de Procedimentos Administrativos. O Conselho Americano de Educação disse que registrará, em breve, apoio à ação. De olho nos próximos desdobramentos...
O que mais você precisa saber sobre o cenário mundial?
Quando grandes empresas se tornam ativistas
BRASIL
A proteção da Amazônia está na pauta dos ativistas ambientais há muitos anos. No entanto, nessa semana, um grupo geralmente fora da linha de frente dessa discussão resolveu agir.
Presidentes de grandes empresas, nacionais e internacionais, entregaram uma carta ao vice-presidente Hamilton Mourão, chefe do Conselho Nacional da Amazônia Legal, em defesa do desenvolvimento sustentável. Eles pedem o combate inflexível ao desmatamento ilegal na Amazônia.
Dentre as companhias listadas no comunicado, estão: Ambev, Bradesco, Cosan, Itaú, LVMH, Microsoft, Natura, Santander, Shell, Vale, Suzano, WeWork e Movida. Deu pra sentir o peso?
Além de ser prejudicial ao meio ambiente, o que já torna a discussão pertinente, ignorar a fauna e a flora do país traz problemas econômicos. Os executivos se preocupam com a reputação negativa do Brasil no exterior, o que dificulta o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país.
A situação da Amazônia nunca foi boa, mas nos últimos anos, está especialmente crítica. Segundo o Inpe, o desmatamento da floresta aumentou 34,4% em 2019.
Não foi só uma carta. As empresas se comprometeram a auxiliar no combate ao desmatamento proativamente, envolvendo as comunidades locais e valorizando a biodiversidade no desenvolvimento dos respectivos negócios. Well done!
O que mais foi destaque no país?
Ministério da Saúde confirma mais 44.571 novos casos e 1.223 mortes por COVID-19
Provas do Enem 2020 foram adiadas para janeiro e fevereiro de 2021
Governo de São Paulo autoriza volta dos jogos de futebol a partir de 22 de julho
Não está fácil para ninguém, nem mesmo pra quem vale mais de US$ 100 bi
TECNOLOGIA
Se você pensava que ter uma empresa avaliada em 100 bilhões de dólares era fácil, não se engane. Quanto maior você é, maior se torna sua responsabilidade e mais holofotes você atrai. Para o TikTok, no entanto, as coisas parecem estar um pouco mais complicadas.
Como se não bastasse o tamanho, a China, nação onde o aplicativo se originou, não parece colaborar com sua “criatura” e dois acontecimentos recentes podem causar sérios danos ao TikTok.
Na semana passada, o aplicativo foi banido da Índia, depois do conflito militar entre os países que resultou na morte de 20 soldados indianos na fronteira dos países.
Essa semana, Mike Pompeo, Secretátio de Segurança dos EUA, aconselhou aos americanos que só façam download do aplicativo caso queiram compartilhar suas informações privadas com o Partido Comunista Chinês. Ele disse também que os americanos estão considerando uma proibição.
Como resposta, o TikTok agiu rápido e já afirmou que está saindo de vez de Hong Kong, como uma tentativa de se distanciar ainda mais da controladora ByteDance, ou ao menos passar essa impressão. Em maio, a plataforma já havia contratado um CEO americano e transferido data centers para fora da China.
Apesar das medidas, pode ser que o esforço não seja suficiente para a Casa Branca. Apenas para contextualizar, como na China o regime não é democrático, as empresas nativas não têm muita escolha em fornecer ou não informações ao governo.
Curiosidade: as ações do SnapChat subiram pelo segundo dia consecutivo ontem e talvez você não saiba, mas na China, o TikTok possui outro nome: Douyin. Clique aqui para ver o site. Difícil é só entender as letras. risos.
O que mais é destaque em tecnologia?
Transmissão do Fla x Flu no YouTube tem mais de 300 mil telespectadores ao vivo
Facebook derruba página coordenada por rede de funcionários da Presidência
O êxodo do século XXI é virtual e mais uma gigante adere ao home office
NEGÓCIOS
Quem nunca teve uma discussão com os pais ao tentar convencê-los de mudar a forma de fazer alguma coisa? Os mais tradicionais têm um tipo de aversão às novas tecnologias e, por muito tempo, foi assim com algumas empresas em relação ao home office. Nada que uma pandemia não mude…
O Banco do Brasil, um dos bancos mais tradicionais do país, anunciou a devolução de 19 de seus 35 edifícios de escritórios espalhados pelo país. No total, cerca de 38% dos espaços físicos da empresa serão devolvidos.
Olhando o todo: até antes da pandemia, apenas 0,3% dos funcionários do BB trabalhavam de casa. Desde março, são 32 mil empregados de home office. Ao aderir ao novo modelo, o banco espera economizar 1,7 bilhão em 12 anos. Por mais old school que sejam, membros de nenhum conselho dispensariam essa quantia. O melhor convencimento é o que vem dos resultados.
É claro, as empresas mais modernas foram mais rápidas. Ainda em maio, a XP anunciou home office até dezembro. Na segunda-feira, trouxemos a notícia da futura Villa XP, um novo conceito de espaço físico corporativo.
A tendência é mundial. Em Londres, casas de investimentos de Wall Street e bancos europeus estão reduzindo seu espaço nos centros da cidade. O Credit Suisse planeja devolver nove andares de escritório na capital britânica, o Barclays deve desocupar sua sede londrina nos próximos meses e o Morgan Stanley revê até mesmo sua permanência por lá.
É de comer sem culpa…
ANÚNCIO
Na última década, a procura por opções de snacks mais saudáveis aumentou, e muito, no Brasil. Prova disso é o crescimento de 12,3% ao ano do setor, que movimenta atualmente US$ 35 bilhões por ano.
Você deve imaginar que, assim como a procura, a oferta também cresceu. Sim, surgiram muitas marcas de alimentos saudáveis. Mas, cá pra nós, a maioria é chata e sem gosto.
A BOLD chegou com o propósito de levar produtos gostosos, sem deixar de lado todos os aspectos funcionais. As barrinhas têm 20g de proteína e, claro, não têm açúcar e nem glúten. O melhor? Fica impossível enjoar com os 9 sabores disponíveis.
Inclusive, atenta à nova geração, a BOLD lançou recentemente sua barrinha vegana. A BOLD é seu doce sem culpa, para o coffee break, sobremesa ou refeição principal. Fazer dieta ou reeducar sua alimentação requer disciplina, mas pode ser gostoso.
Dica: experimente colocá-la por 30s no microondas e use nosso cupom ‘thenews’ para ter 10% de desconto. Não precisamos fala mais nada.
Só precisamos de 0,24% de alta…
ECONOMIA
Hoje o mercado financeiro amanhece sob pressão, assim como os concurseiros, os recém-formados e os vestibulandos. Por quê? As expectativas estão altas. Depois de fechar em alta de 2,05% ontem, a 99.769 pontos, os investidores e analistas estão esperançosos com o Ibovespa e esperam que o índice atinja os 100 mil pontos hoje.
Ontem, foram as vendas do varejo as maiores responsáveis pelo sucesso da sessão. Na comparação com abril, foi registrada uma alta de 13,9% nas vendas do setor, bem acima do esperado, que era de 5,9%.
Os índices internacionais também subiram, apesar do avanço do coronavírus nos EUA. Falando nisso, a moeda americana, o dólar, caiu 0,71%, sendo cotado a R$ 5,345 na compra e a R$ 5,3473 na venda.
O que impediria o índice de atingir os 100k nessa quinta-feira? Nos últimos dias, os eventuais aumentos nos números de contaminação por coronavírus têm sido o maior fator para a volatilidade das ações. Fora isso, os fatores extraordinários, porém usuais para nós brasileiros, também podem surgir. Dedos cruzados.
O que mais foi destaque no cenário econômico?
Dinheiro do auxílio emergencial desaparece da conta de correntistas
Lavvi, incorporadora do grupo Cyrela, pede registro de IPO na CVM
até amanhã!
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