direto e reto
bom dia. hoje é segunda e aqui vai um bom recado para começar sua semana: antes de querer gerenciar os outros, aprenda a gerenciar a si mesmo. direto e reto. é assim que se começa uma semana.
Testes rápidos em aeroportos como saída para o turismo
MUNDO
No final das contas, todos estamos esperando pela vacina. Mas essa espera tem sido ainda mais longa para alguns segmentos, como o turismo. Nesse caso, há outra possível linha de chegada: testes em aeroportos.
Em grandes e pequenas cidades, empresas estão tentando escalar testes pré-voo para aumentar a segurança nas viagens e diminuir a quarentena obrigatória.
Nos EUA, a empresa XpressSpa, conhecida por tratamentos para os pés e travesseiros de viagem, já opera nesse sentido em 4 grandes aeroportos. No Reino Unido, a maioria é feita pela Collinson, que controla as salas de espera do aeroporto.
Como funciona? São instalados centros de testes de COVID-19 nos aeroportos, muitas vezes em parceria com uma companhia aérea especifica, já que alguns trechos requerem o teste negativo para embarcar.
As facilidades: instalações de testagem custam pouco e podem ser colocadas em espaços subutilizados ou vazios de aeroportos.
Os desafios: aeroportos são extremamente regulamentados e não existe uma política coordenada sobre os testes como pré-requisito antes de viajar.
Para as companhias aéreas, a testagem em aeroportos pode ser a saída, já que a ampla adoção da vacina ainda deve demorar. No futuro, já se enxerga a criação de passaportes digitais com os resultados dos exames, por exemplo.
Uma pesquisa revelou que 76% das pessoas consideram que o teste rápido antes do embarque seria a melhor maneira de liberar as viagens internacionais. Essa pode ser uma das formas de retomar o tráfego internacional de forma segura.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Com recorde de mortes no país, sul da Alemanha volta a decretar lockdown
Venezuela foi às urnas neste domingo em eleição sem partidos de oposição
Jovens, jovens, jovens…
BRASIL
Como a maioria de nossos leitores é jovem, aqui vai um puxão de orelha: dados mostram que nós somos os maiores responsáveis pelo aumento dos números de COVID-19 no país e, consequentemente, pela volta das restrições.
No estado de São Paulo, a faixa etária de até 29 anos foi a única com aumento de contaminações entre junho e novembro. Há 6 meses, esse grupo representava 20% dos casos confirmados e hoje equivale a 27%.
Na contramão, os jovens representam a faixa menos atingida pelos óbitos, não chegando a 2% do total.
O aumento da transmissão entre os mais novos aumenta o conflito entre as famílias com pessoas de risco, já que se comportam como vetores. Em São Paulo, a taxa de isolamento atual é de 38%, a menor desde março.
Quem está procurando festas vai acabar sem: frente à situação da pandemia no país, festas tradicionais de réveillon começaram a ser canceladas, como a de Trancoso, Arcanjos e Milagres. (figurinha the life snakes. risos)
A COVID-19 no Brasil 🇧🇷
Em termos nacionais, são 176.941 mortes e 6.603.540 casos confirmados. A média móvel de novos óbitos no país sobe 18% em 14 dias, enquanto a de novas infecções aumenta 37%. Aproveite o fim de ano com segurança.
O que mais foi destaque no país?
STF veta possibilidade de Maia e Alcolumbre serem reeleitos para presidir Câmara e Senado
Governo de SP divulgará Plano Estadual de Imunização contra a COVID-19
Aluguel de carro fica cerca de 20% mais caro por falta de frota em locadoras
Um shopping inaugurado em plena pandemia
NEGÓCIOS
No último sábado, foi oficialmente aberto ao público o CJ Shops, novo shopping do grupo JHSF. De cara, a notícia espanta, porque vai na contramão de dois fatores:
Contração do comércio físico com o crescimento do digital;
Restrições a espaços fechados durante a pandemia.
O case do CJ Shops é importante para entendermos a cara dos empreendimentos do novo normal. Vamos lá:
O shopping, localizado no coração dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, tem como público-alvo as classes mais altas, já que recebe marcas como Gucci (com a primeira seção de casa na América Latina), Balmain e Hermès.
Para o novo normal, destacam-se os jardins e terraços a céu aberto, que diminuem os riscos de contaminação.
Além disso, são apenas 66 lojas, ao contrário do Shopping Cidade Jardim, do mesmo grupo, que tem 175. Assim, não há intenção de atrair multidões.
Existe uma área dedicada ao CJ Fashion, o e-commerce da JHSF. Basicamente, os clientes poderão provar e compras as peças — até por QR Code — mas sem sair com sacolas. Tudo será entregue em casa.
Então, basicamente: 1) espaços menores e com maior curadoria, 2) terraços e espaços abertos e 3) integração com o digital.
O mais interessante é ver que esses pontos são positivos não só para o período “pandêmico”, mas para o futuro também.
O incrível potencial de viralização e os memes de 2020
MEMES
O potencial de viralização com as redes sociais é realmente incrível. Você já parou para pensar no poder que as redes sociais têm de criar ícones ou tendências da noite para o dia?
Muito provavelmente, se você possui uma conta no Instagram ou no Twitter, você deve estar familiarizado ou familiarizada com a hashtag #ModoDeise. Até a tarde de sábado, uma jovem de 21 anos comum que, em menos de 48 horas, viralizou na internet e ganhou mais de 200 mil seguidores no Instagram. O motivo?
PS: Antes de questionar a relevância disso e porque estamos falando sobre, pense nos demais memes que ficaram famosos em 2020… As duas irmãs que se desentenderam na festa de aniversário, o garoto do “Oi, Letícia, né?”, o icônico vídeo do "Trava na beleza” e até os vídeos da dança dos caixões.
Por que a relevância? Reflexão. Gostando ou não — e não vamos entrar no mérito — todos esses memes simbolizam a cultura express em que tudo parece instantâneo.
Há alguns anos, imaginar que uma pessoa comum ou algo completamente anônimo poderia rodar uma nação em poucas horas era quase inconcebível. Hoje, quase que mensalmente, a internet nos proporciona diversos memes e parece ser cada vez mais comum. O que não está tão claro são as consequências disso nessa geração.
Um breve recap da Black Friday e Cyber Monday
TECNOLOGIA + MERCADO
O que você comprou na Black Friday? Talvez uma TV nova, talvez um novo laptop ou aquele celular que tanto queria. Independente de qual seja o produto, estatísticas dizem que você realizou a compra online.
Os resultados do e-commerce neste período importante para o comércio foram divulgados e, por mais ou menos incrível que pareça, as vendas realizadas entre a véspera da Black Friday (27/11) até a Cyber Monday (30/11) totalizaram R$ 7,72 bilhões.
Os brasileiros realmente foram às compras… O valor representa um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram mais de 13 milhões de pedidos, 21,9% a mais que em 2019.
Em um ano em que muitos tinham receios econômicos, os dados mostram também que além de consumir mais, o consumidor brasileiro gastou mais. O ticket médio — valor total de cada transação — subiu quase 5%. O brasileiro que abriu o bolso gastou R$ 592,85 por compra.
Três segmentações que podem interessar
A região com maior número de pedidos foi o Sudeste, com 61,6% do total. Em seguida, o Nordeste, que concentrou 15,8%. Em terceiro lugar veio o Sul (14,7%), em quarto o Centro-Oeste (6%) e, por último, o Norte (2%).
O estado de São Paulo foi o que teve o maior volume, com 4,47 milhões de pedidos feitos durante o período.
Com o devido respeito, nossas queridas mulheres passaram o cartão mais vezes. Elas foram responsáveis por 56,7% dos pedidos realizados.
Por último, mas não menos importante: com o aumento das vendas, as tentativas de fraudes também cresceram. Segundo analistas, foi evitada a perda de 70,3 milhões de reais em fraudes pelo consumidor. Isso representa uma alta de 77% em relação a 2019.
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