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bom dia. uma boa dica para poder fazer uma reunião online com a câmera desligada: seja o primeiro a entrar e deixe apenas o microfone ativo. o segundo e o terceiro farão o mesmo. pode testar...
17 estados americanos se juntam às universidades e Califórnia fecha novamente
MUNDO
Você se lembra da notícia de que Harvard e MIT estavam processando o governo americano? Pois bem, como tudo aumenta nos EUA (foi assim com as fatias de pizza e as porções de batata frita), as reivindicações contra a regra que revogaria os vistos de estudantes estrangeiros atingiram outro patamar. Ontem, 17 estados e o Distrito de Columbia se juntaram às universidades e também processaram os EUA.
O processo dos estados diz que a nova diretriz — cancelar os vistos dos alunos estrangeiros com aula 100% online — atrasaria meses de planejamento escolar. Além disso, o documento defende que o retorno dos estudantes aos seus países de origem comprometeria a qualidade do estudo.
A procuradora-geral de Massachusetts disse que as motivações da nova regra não foram sequer explicadas. Segundo ela, as escolas se veem numa corda bamba ao terem que escolher entre seus estudantes internacionais e manter os campus fechados, já que os novos casos no país só aumentam.
O peso do novo processo: a área representada pelos 17 estados e o Distrito de Columbia contém 1.124 faculdades. No total, essas instituições tiveram 373.000 estudantes internacionais matriculados em 2019, que contribuíram com US$ 14 bilhões para a economia no ano passado.
Já que estamos falando de estados americanos… A Califórnia anunciou ontem novas restrições para lidar com o avanço da COVID-19. Os bares e salões internos de restaurantes foram novamente fechados, além de museus e zoológicos. Em 30 municípios — onde vivem mais de 80% da população “californiana” — academias, igrejas, salões e shoppings também foram obrigados a fechar.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Austrália começa testes de vacina contra COVID-19 em humanos
Plataforma de streaming Twitch retira suspensão sobre conta de Donald Trup
STF em conflito com os militares
BRASIL
A relação entre o STF e as Forças Armadas está como a dos estudantes que moram fora e voltaram para a casa dos pais na pandemia: tensa. No sábado, Gilmar Mendes, ministro do Supremo, disse em uma live que “o Exército está se associando a esse genocídio”, referindo-se as políticas atuais do Ministério da Saúde, atualmente chefiado interinamente pelo general Eduardo Pazuello.
Com isso, o ministro da Defesa e os comandantes das três Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) divulgaram ontem uma nota de repúdio contra o ministro. O texto diz que a acusação foi grave, infundada e irresponsável, e informou também que o caso será encaminhado ao Procurador-Geral da República, para a adoção das medidas cabíveis. Eita…
Gilmar Mendes, tentando se defender, disse que a crítica foi ao Ministério da Saúde, não às Forças Armadas. Mas como o ministro da Saúde é um general da ativa, as forças estão “dentro” da pandemia.
Tentando apagar o fogo, o presidente do STF, Dias Toffoli, precisou entrar em campo para apaziguar a relação. Ele procurou os ministros da Defesa e da Secretaria de Governo para deixar claro que a fala de Gilmar não tinha caráter institucional, ou seja, não representa a opinião do tribunal.
Nosso pedido a Dias Toffoli: dê uma de bombeiro e apague logo essa faísca antes de virar um incêndio. As coisas estavam mais fáceis com as instituições em paz.
O que mais foi destaque no país?
Índia sem TikTok, mas com US$10bi do Google
TECNOLOGIA
Apesar do TikTok ter sido bloqueado na Índia, a digitalização segue em pauta no país. Ontem, o Google anunciou que investirá 10 bilhões de dólares na Índia, terra natal de seu CEO, Sundar Pichai.
A ideia do investimento é acelerar a transição da Índia para uma economia digital nos próximos 5 a 7 anos. O CEO do Google disse que se concentrará em criar produtos relevantes para as necessidades indianas e capacitar as empresas. A ideia de Pichai é que a Índia conduza a próxima onda de inovação, não apenas se beneficie dela.
O Google anunciou também que investirá US$ 1 milhão para apoiar a educação digital na Índia. Com o montante, 1 milhão de professores em 22.000 escolas do país poderão usar os serviços da empresa para facilitar o aprendizado on-line.
Apoio do governo: o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, definiu a digitalização como uma das prioridades do país. Ele prevê que uma realidade com internet de alta velocidade facilitará o empreendedorismo digital, ajudando a elevar o padrão de vida onde a pobreza ainda reina.
Enxergando o pote de ouro: a Índia é um mercado e tanto para o Google. O país hoje tem o 2º maior número de usuários da Internet e as gigantes da tecnologia já disputam para estabelecer suas bases por lá, enxergando a fertilidade do terreno.
O efeito rebote do boicote a Goya Foods
NEGÓCIOS
A matéria de hoje é um verdadeiro plot twist. Na última quinta, o CEO da Goya Foods, a principal fornecedora de supermercados nos EUA, elogiou o presidente Trump. A partir daí, a empresa começou a enfrentar uma espécie de cancelamento empresarial.
A empresa subiu aos principais tópicos do Twitter, com muitos de seus clientes dizendo que boicotariam o negócio. Foram usadas as hashtags #Goyaway e #BoycottGoya.
No sábado, uma conta no Instagram vazou, inclusive, a receita do tempero caseiro Adobo, um dos principais produtos da Goya.
No entanto, o foco da matéria de hoje não é o boicote, mas seu efeito rebote. No sábado, Mark Levin, apresentador da Fox News, foi ao Twitter e disse para as pessoas comprarem produtos Goya.
E foi isso o que os apoiadores de Trump fizeram: eles se juntaram em um "buy-cott", estocando os produtos da empresa. Basicamente, a mensagem foi: “se vocês não vão comprar, nós compramos em dobro”.
Além disso, um dos partidários iniciou um fundo para arrecadar dinheiro e comprar produtos Goya a serem doados a bancos de alimentos. A página exibe a mensagem: "E se levantarmos para dizer não para cancelar a cultura e alimentar o país ao mesmo tempo?". Clique para ver com seus olhos os mais de 140 mil dólares arrecadados.
Começou lá em cima e terminou em queda
ECONOMIA
Ontem, o mercado foi como aqueles que fazem o milagre da manhã: rendeu nas primeiras horas do dia e perdeu suas energias no fim da tarde. Durante a maior parte do pregão, o Ibovespa esteve em alta. A partir das 16h, no entanto, o índice mudou de direção e fechou com queda 1,33%, a 98.697 pontos. O dólar, por sua vez, subiu 1,21%, cotado a R$ 5,38.
Vamos começar pela alta da manhã. O otimismo matinal foi resultado do primeiro dia sem mortes de NY desde março, além da decisão da FDA (similar à Anvisa no Brasil) de garantir a designação fast track a duas vacinas contra o coronavírus.
Já o motivo do pessimismo no fim do dia, você deve imaginar. A notícia do avanço da COVID-19 na Califórnia causou pessimismo no mercado americano, e o Ibovespa, um belo “índice vai com os outros”, acompanhou.
Como quem olha para trás tropeça… Hoje, a maioria dos investidores brasileiros (pelo menos os nossos jovens leitores) não vai conseguir focar nas cotações, com a ansiedade para o evento que acontece no fim do dia. Às 18:30, começa o Expert XP, um dos maiores eventos de investimentos do mundo, dessa vez 100% digital e gratuito.
O que mais foi destaque na economia?
Faturamento das academias sofreu queda de 77% em abril e maio
Balança comercial registra superávit de US$ 1,655 bi na 2ª semana de julho
até amanhã!
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