clichê?

bom dia. a palavra gratidão foi tão falada nos últimos anos que até saturou. mas, pela manhã, temos o maior motivo para agradecer: ter acordado. faça o dia valer o privilégio que é estar aqui.

Jul 30, 2020

MUNDO

Por acaso, você ainda tira fotos usando uma câmera fotográfica? Com as imagens de alta definição dos smartphones, a verdade é que as câmeras ficaram para os profissionais. No entanto, a Kodak, uma das maiores empresas de fotografia do mundo, viu suas ações dispararem 1.167% nos últimos dois dias. O interessante é que o motivo não tem a ver com fotografia.

Donald Trump anunciou, na terça-feira, um empréstimo de US$ 765 milhões para a empresa lançar um novo negócio, dessa vez, focado em ingredientes de medicamentos para ajudar na pandemia.

Backstory: o empréstimo está dentro do “Ato de Produção de Defesa”, que Trump acionou em março. Em poucas palavras, a lei permite a Trump um vasto conjunto de medidas para moldar a base industrial dos EUA, de modo a fornecer materiais e bens essenciais necessários em uma crise de segurança nacional (ou uma pandemia).

O governador de NY disse que não quer mais confiar em remessas chinesas ou de outros países para obter suprimentos médicos. O plano é que a Kodak ajude os EUA a se tornarem autossuficientes na produção dos ingredientes farmacêuticos necessários para manter os cidadãos americanos seguros.

Mas, eles entendem de remédios? A Kodak já é “familiarizada” com produtos químicos, uma vez que produzia filmes fotográficos. A relação pode não ser a mais direta, mas existe.

Se você acha que passa por altos e baixos… Em 2011, a Kodak pediu falência. Em 2013, se recuperou e bateu máxima histórica no ano seguinte. Em março desse ano, foi cotada no seu valor mínimo. Com tamanha volatilidade, não existe uma análise que ajude os investidores a entenderem se a alta é exagerada ou não. Enquanto isso, especula-se.

O que mais foi destaque no cenário mundial?

Custando a ficar de pé

NEGÓCIOS

Os patinetes foram febre nos dois últimos anos no Brasil. Na Faria Lima, só se via economistas de calça cáqui e coletes azuis andando sobre eles. Mas, em tempos em que nada se compartilha, o modelo de negócio foi posto em cheque. Com isso, a Grow —formada pela fusão das empresas Yellow e Grin — entrou ontem com pedido de recuperação judicial em São Paulo.

Explicando outra vez: a recuperação judicial é uma medida que visa evitar a falência. A empresa entra com o recurso quando não é mais capaz de pagar suas dívidas, em busca de renegociação com credores e soluções para suas dificuldades.

Segundo a assessoria do escritório responsável pelo pedido, as dívidas da Grow totalizam R$ 40 milhões. Em janeiro, a empresa já havia anunciado um plano de reestruturação. Durante a pandemia, a estratégia foi criar um serviço de assinatura dos veículos e, em junho, a Grow demitiu metade de seus funcionários.

Diminuindo o foco: os pedidos de recuperação judicial triplicaram desde abril. O aumento não vem apenas de grandes companhias, mas também de pequenas e médias. Parte do problema envolve o acesso ao crédito, já que um levantamento mostrou que 78% das empresas analisadas não usufruíram dos programas do governo. Momento difícil para os "unicórnios" sem caixa.

O que aconteceu na audiência antitruste?

TECNOLOGIA

Que momento. O mundo da tecnologia ontem girou em torno do Congresso Americano e da audiência com os quatro homens mais poderosos do mundo, que durou quase 6 horas e ocorreu em Washington-DC, com os CEO's concectados de forma remota. Nem pense que o software usado foi o Google Meets ou o Hangouts… O sistema utilizado foi o Cisco Webex, pouco conhecido pela maioria de nós.

O público teve a oportunidade inédita de ver grandes líderes da geração em posição de defesa de seus interesses e de suas empresas, com congressistas bem afiados e pra lá de insistentes, uma verdadeira aula de softskills.

O tema central? A dominância, supostamente desleal, de Google, Facebook, Amazon e Apple.

O objetivo? Questionar práticas que possam violar a lei de antitruste e criar uma concorrência desleal no mercado, formando provas para a investigação em curso.

Os highlights? Facebook e Amazon. Zuckerberg quase admitiu que copiou sua concorrência e foi encurralado sobre suposta ameaça ao Instagram na época em que as empresas negociavam a aquisição. Jeff Bezos, por sua vez, disse que não podia garantir que a empresa nunca utilizou dados dos vendedores para favorecimento interno e criação de produtos. Ao ser questionado se a companhia verifica a veracidade dos dados dos vendadores de sua plataforma, o que, teoricamente, permite a venda de produtos roubados e contrabandeados, Jeff Bezos disse não saber.

A Apple também foi questionada, com destaque para a remoção de aplicativos “concorrentes” e afirmou que fez isso por preocupar-se com segurança e bem-estar das crianças. Sundar Pichai, do Google, começou a audiência já pressionado, "sofrendo” a primeira pergunta que indagou motivo pelo qual o Google rouba conteúdo de pequenos negócios. O CEO respondeu que discordava da denominação feita pelo legislador e ficou por isso mesmo.

Você pode assistir a reprise da audiência completa aqui, caso queira ver os principais momentos e analisar por completo a postura de bilionários respondendo perguntas.

O resultado de empregos no Brasil no 1º semestre

BRASIL

Você já deve ter perdido as contas do número de casos do COVID-19 no Brasil e talvez esteja cansado de saber que o coronavírus devastou a economia mundial e deixou vários cidadãos desempregados. Por isso, hoje, apesar de apresentarmos mais números, queremos dar foco em um panorama diferente: Os postos de trabalho com carteira assinada no 1º semestre de 2020.

Nos primeiros seis meses do ano, o Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira assinada. Sim, um milhão e não mil. Mas como é feita essa conta? Simples, ela é resultado da diferença entre o número de contratações (6.718.276) e demissões (7.916.639).

Apesar desse ser o pior resultado desde 2010, a boa notícia é que os saldos negativos estão desacelerando e o desempenho de junho sinaliza uma melhora da economia. Veja:

Março: -259.917 vagas
Abril: -918.286 vagas
Maio: -350.303 vagas
Junho: -10.984 vagas

Agora, por setor. Os dois segmentos que mais puxaram as demissões foram o de serviços e o comércio. Os menos afetados foram a resiliente agropecuária e a construção civil, que fecharam junho com 36.836 e 17.270 vagas criadas, respectivamente. Os engenheiros finalmente serão exaltados?

Olhando para frente: as expectativas dos órgão responsáveis são muito positivas para julho. Além disso, é provável que Paulo Guedes lance, nos próximos dias, medidas para geração de empregos no pós-crise.

Vale lembrar que os dados, todos do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), consideram somente os empregos com carteira assinada. Se levarmos em conta os trabalhadores sem carteira, ou seja, os informais, esses números aumentam.

O que mais foi destaque no país?

Seu e-commerce em 15 minutos

ANÚNCIO

Com a pandemia, uma loja virtual abre no Brasil a cada minuto. Você já deve ter percebido isso no Instagram mas, em geral, é complexo desenvolver uma loja na internet. Quem decide empreender fica meses esperando até, de fato, vender. Lembra do Casseta & Planeta? Pois bem, seus problemas acabaram! (risos).

As pessoas gostam de praticidade. Com o Bagy, sua loja vai ao ar em 15 minutos. Tudo é feito através de um aplicativo que até seus pais, que te acham um gênio quando você reinicia o modem e a internet volta a funcionar, achariam simples. Depois de ver tantas empresas se reinventando ao e-commerce aqui no the news, você vai ficar de fora?

Com o Bagy, são três passos simples: 1) você escolhe entre os planos anual, trimestral ou mensal, 2) instala o aplicativo e cadastra seus produtos e 3) suas vendas decolam e o dinheiro entra no seu bolso. Não acredita? Teste o Bagy gratuitamente.

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Ibovespa em 105 mil pontos

ECONOMIA

O Ibovespa terminou o dia em alta ontem e atingiu sua maior marca desde o dia 04 de março, quando fechou em 107.224,22 pontos. Sim, mais um “recorde” em termos de nivel de fechamento pós-pandemia. A alta do dia foi de 1,44%, a 105.605 pontos.

Os motivos?

No Brasil: (volte a seção BRASIL e irá entender. Brincadeira). O balanço de empregos surpreendeu positivamente e o déficit foi menor que o esperado, o que mostra que o setor econômico e o mercado de trabalho estão reagindo.

No exterior: além do compromisso do FED de manter os juros próximos a zero pelo tempo necessário para a economia se recuperar, os balanços do segundo trimestre fizeram Wall Street fechar bem, o que animou os investidores daqui.

O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,35%, Dow Jones subiu 0,61% e o S&P 500 ganhou 1,24%.

Por falar em Estados Unidos… A moeda local encerrou o dia em leve alta de 0,28%, a R$ 5,17. À título de curiosidade, o pacote trilionário de estímulos, que mencionamos aqui no início da semana, proposto pelos Republicanos, segue em impasse no Congresso americano.

O que mais é destaque no cenário econômico?

boa quinta e até amanhã!

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