bons tempos
hoje é quinta-feira, dia de tbt. nosso #tbt vai pra quando quarentena era de doce, hidroxicloroquina não fazia parte do nosso vocabulário e usávamos máscara só no halloween. take us back.
Numbers don't lie
MUNDO
Esse é um gráfico (clique para ver fonte) que traz esperança, mas as próximas semanas são cruciais. Como podemos verificar, o número de novos casos no mundo está diminuindo e pelo que parece a curva está realmente se achatando. Sem qualquer “achismo” ou parcialidade vamos aos principais destaques do coronavírus pelo mundo.
Casos confirmados: 2.056.055 | Mortes: 134.178 (clicando aqui, você acessa um mapa em tempo real)
EUA: No país mais afetado pela doença, os números continuam crescendo, principalmente em NYC. São 634.975 casos confirmados, mas com percentual menor de mortes do que os próximos três da lista, aproximadamente 4%. São 27.940 no total. Hoje, Donald Trump fará um pronunciamento com as medidas que irão guiar a reabertura do país e da economia nas próximas semanas.
Espanha: O segundo país mais com maior número de casos, começou a voltar ao “normal” essa semana. Mais de 300 mil profissionais já voltaram a suas atividades, principalmente na indústria e na construção civil. São 177.644 casos confirmados e 18.708 mortes.
Itália: O país viu o número de pacientes na UTI diminuir pelo 12º dia seguido e o número de mortes diários cair novamente nas últimas 24 horas. O número de infecções aumentou apenas 1,1% e com esses dados, autoridades confirmaram que a curva finalmente e felizmente se estabilizou. No total são 21.645. mortes e 165.155 infectados.
França: Após um ano do incêndio da Catedral de Notre-Dame, o país ouviu o sino da “Cathédrale” tocar com a boa notícia de que o número de pacientes hospitalizados caiu pela primeira vez desde o início da pandemia. Ao todo, são 17.167 mortes desde o início de março e 130.253 infectados. É cedo pra dizer au revoir coronavírus?
Alemanhã: Angela Merkel anunciou que o país permanecerá em quarentena até dia 03/05. No entanto, as restrições serão amenizadas, incluindo a reabertura de escolas a partir do dia 04/05. Lojas de até 800 metros quadrados poderão abrir já na semana que vem desde que respeitem as regras de distanciamento e higiene. O país tem 134.753 contaminados e 3.804 mortes.
Enquanto milhões de brasileiros temem ser demitidos, outros o fazem por conta própria.
BRASIL
Ontem, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão de seu cargo. Ele, braço direito do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é uma das mais participativas autoridades do ministério e também é defensor do isolamento social.
Por enquanto, ele fica. Mandetta não aceitou muito bem o pedido de demissão, embora já oficializado, e disse que os dois entraram juntos no ministério e, portanto, sairão juntos. O verdadeiro significado de #tmj.
O ministro afirmou que deixará o ministério em três situações:
Caso o presidente não queira mais o seu trabalho.
Se precisar se afastar por forças alheias, se contrair o vírus, por exemplo.
Quando sentir que o trabalho feito não é mais necessário, e o estresse foi superado.
Apesar de 76% dos brasileiros rejeitarem a ideia, a primeira situação é a mais provável. Nomes cotados para chefiar a pasta surgem com mais força, dentre eles o secretário-executivo João Gabbardo, a médica Ludhmila Hajjar e o virologista Paolo Zanotto, professor no Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
O que mais é destaque no país:
Florianópolis começa a testar casos suspeitos de coronavírus em 'drive-thru'
Uso de máscaras passa a ser obrigatório em 40 cidades do Brasil
Por essa já esperávamos…
TECNOLOGIA
Em toda regra há uma exceção. Talvez essa seja uma das lições que nossa geração possa tirar da crise. Já mencionamos anteriormente alguns setores que viram os números subir, mesmo com a pandemia. Hoje vamos trazer um nicho que vem sendo muito procurado nos últimos anos e que foi ainda mais aquecido durante a pandemia: profissionais de TI.
Com o isolamento, a tecnologia, que já era fundamental, passou a ser conditio sine qua non para as empresas, independente do tamanho. Algumas estavam mais aptas ao home office, com documentos na nuvem e profissionais preparados para resolver questões técnicas, por exemplo. Outras precisaram correr para contratar pessoas que solucionassem problemas de infraestrutura e criar formas de trabalho remoto.
Abaixo, alguns dos cargos mais procurados nas últimas semanas:
Analista de Suporte e Service Desk
Especialista em Cloud
Especialista em Ciência de Dados
Segundo a PageGroup, empresa que realizou a pesquisa, os salários variam de R$ 4 a R$ 35 mil. Será que dá tempo de fazer um curso online intensivo para alguma dessas especialidades? risos.
Por essa nem o futuro esperava. Atualmente, em vários estados americanos, há uma corrida por desenvolvedores da linguaguem COBOL 15, em razão da necessidade de se analisarem dados antigos para liberação do auxílio governamental aos desempregados. O problema? Quem sabe programar nessa linguagem está na faixa de risco da COVID-19, literalmente. A COBOL já saiu de moda há mais de 40 anos… É como procurar reparo para máquinas datilográficas.
É pra rir ou pra chorar?
CURIOSIDADE
Imagine ganhar na loteria e perder o bilhete. Agora conheça o ex-sócio de Steve Jobs e Steve Wonziak: Ronald Wayne (o que você não reconhece na foto). Poucos conhecem essa história, mas no primeiro dia do mês de Abril de 1976, Ronald Wayne era um dos integrantes do quadro societário da Apple, com 10% de participação. Você não o conhece, porque ele vendeu suas quotas duas semanas depois, há exatos 44 anos.
Na época, ele tinha 41 anos de idade, enquanto Jobs tinha 21 e Wozniak 25. Reza a lenda que ele optou por sair da sociedade porque Jobs havia pegado um empréstimo de 15 mil dólares para comprar materia-prima para produção do primeiro lote de computadores da Apple. Como o mais velho da turma, ele era o único que tinha um patrimônio em risco, temeu que a empresa não recebesse pelos computadores vendidos e preferiu não arriscar.
O valor da venda? US$ 800, o equivalente a 10 mil dólares hoje. Para você que está se perguntando, os 10% hoje são avaliados em aproximadamente US$ 100 bilhões, levando em conta que a Apple está avaliada em mais de US$ 1 trilhão.
Julgar agora é fácil. Assim como toda decisão, depois de tomada e que os resultados já se produziram, é fácil dizer que alguém errou. Difícil era estar na pele de quem decide. Não julgue, mas também não seja como o Ronald Wayne. Duas semanas foi um prazo muito curto para voltar atrás da decisão que havia tomado. O ex-founder é vivo até hoje e aqui você confere ele contando a história com suas próprias palavras e dizendo com todas as letras que não se arrepende.
Destrinchando os conceitos de inflação e deflação, um problema que o Brasil pode enfrentar
ECONOMIA
Aula de economia rápida. Sabemos que a maioria dos nossos leitores não se lembra ou sequer tinha nascido quando o Brasil enfrentava as décadas de hiperinflação, mas com certeza conhece o período pelas aulas de História ou almoços de família. Por isso, à princípio, a notícia de que o país pode ter, em 2020, a segunda inflação mais baixa desde o início do Plano Real, parece ser boa. As projeções para o ano estão na casa de 2,5%, abaixo apenas de 1998 (1,65%).
Nem lá, nem cá: estando a inflação muito baixa, ela flerta com outro problema, a deflação. Enquanto a inflação nas alturas corrói o poder de compra e compromete o crescimento, a deflação traduz um crescimento negativo com demanda retraída. Nesse caso, as pessoas empobrecem, os salários não crescem, a receita das empresas cai e os investimentos cessam. O Japão está preso nessa situação há décadas, e foi até homenageado, já que o fenômeno é conhecido como “japonização” da economia.
Para 2020, a meta de inflação era de 4%, sendo toleradas oscilações entre 2,5% e 5,5%. O sistema de metas é usado para moderar os preços, sendo função do Banco Central tentar manter o país no centro da estimativa, sobretudo através da taxa de juros: baixos para estimular o crédito e o consumo, fazendo a inflação subir, e altos para o oposto.
Existe um consenso de que a inflação abaixo de 2% não é desejável, pois o país se torna muito suscetível à deflação em caso de um choque econômico, como o trazido pelo vírus. Além disso, nesse caso, o Banco Central perde sua margem de atuação, pois estando os juros baixos, não há mais o que cortar – situação da Europa e dos Estados Unidos, que estão com juros a zero ou negativos. Para países emergentes, essa “inflação mínima” tolerável é ainda maior, por serem mais suscetíveis a choques externos e à fuga de capitais.
O que mais foi destaque:
até amanhã!
O the news 📬, um braço do #EMCONSTRUÇÃO, tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia. Esperamos que tenha se tornado mais informado e inteligente nesses 5 minutos que passou lendo o que preparamos para você!
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