bocejando
bom dia. bom dia. talvez você não tenha dormido bem essa noite, talvez você tenha tido uma excelente noite. de um jeito ou de outro, o café ajuda. claro, sem açúcar.
Uma luta histórica
MUNDO
No sábado, duas grandes lendas do boxe foram aos ringues: Mike Tyson, que não lutava profissionalmente há 15 anos, e Roy Jones Jr. Os dois, com mais de 50 anos, fizeram Los Angeles parar.
Foram 8 rounds, com apenas dois minutos de duração cada. No fim, o resultado foi um empate simbólico e os dois festejaram subir ao ringue mais uma vez.
Mike Tyson é considerado um dos maiores nomes do boxe. Mestre em aliar talento e polêmicas, ele se transformou em um ícone da cultura pop — para o bem e para o mal.
A polêmica aconteceu até mesmo no sábado. Fumante assíduo, Tyson admitiu ter fumado maconha antes da luta — calma, a cannabis não estava na lista de substâncias proibidas.
Tyson não só fuma, mas investe. Depois de torrar sua fortuna milionária e decretar falência, ele abriu a Tyson Holistic, empresa de produtos ligados à erva.
A empresa, que fatura US$ 500 mil por mês, fica na Califórnia, onde a maconha pode ser comercializada para fins recreativos. Mas, pensando além, Tyson quer criar o paraíso dos maconheiros:um resort onde se pode fumar tranquilamente, incluindo spas focados em produtos a base de cannabis.
Estima-se que a luta de sábado tenha rendido US$ 10 milhões a Mike Tyson, mais que o triplo do que a seu adversário. No entanto, ele disse que doará todo o valor.
Já que estamos falando de boxe… O evento também contou com uma luta entre o YouTuber Jake Paul e Nate Robinson, ex-jogador da NBA. Quem ganhou o embate inusitado foi o YouTuber, por nocaute.
O que mais é destaque no cenário mundial?
Polícia argentina cumpre mandado de busca na casa do médico de Maradona
Japão teve mais mortes por suicídio em outubro do que por COVID-19 em todo o ano
Temos prefeitos eleitos em todo o país
BRASIL
Ontem, 38 milhões de eleitores eram esperados para irem às urnas em 57 cidades brasileiras, onde aconteceu o 2º turno.
Você já deve ter se perguntado o porquê de algumas cidades terem segundo turno e outras não. A Constituição Federal diz que esse artifício apenas acontece em municípios com mais de 200 mil eleitores. Explicado?
Como não temos preferência por cidade alguma, selecionamos as 10 mais populosas para contar os resultados:
São Paulo — Bruno Covas (PSDB)
Rio de Janeiro — Eduardo Paes (DEM)
Fortaleza — Sarto Nogueira (PDT)
Manaus — David Almeida (Avante)
Recife — João Campos (PSB)
Goiânia — Maguido Vilela (MDB)
Belém — Edmilson Rodrigues (PSOL)
Porto Alegre — Sebastião Melo (MDB)
Guarulhos — Gustavo Henric Costa (PSD)
Campinas — Dário Saadi (Republicanos)
São Luís — Eduardo Braide (Podemos)
Fora os resultados, o que podemos dizer é que, de modo geral, os prefeitos do Brasil enfrentarão um mandato difícil, marcado pelos gastos e endividamentos com a pandemia.
Em São Paulo, a capital mais endividada do país, o espaço para novos investimentos vai continuar apertado, esmagado por gastos obrigatórios. O orçamento previsto para 2021 já chega menor, mas a economia diversificada é uma vantagem.
No Rio de Janeiro, onde a crise não vem de hoje, o orçamento para 2021 deve ser pelo menos R$ 4 bilhões menor do que em 2020. Para se ter noção, 79% das receitas vão para despesas com servidores e aposentados, sobrando pouco mais de 21% para fazer todo o resto — de construir escolas a pagar a conta de luz.
Nas capitais do país, o MDB, do centro, é o partido que mais elegeu prefeitos nas capitais. DEM e PSDB empataram em 2º lugar.
O que mais foi destaque no país?
Ministério da Saúde confirmou mais 24.468 casos e 272 mortes pela COVID-19
Único hospital de campanha do Rio tem 100% dos leitos de UTI ocupados
Justiça quebra sigilo e recolhe passaportes de sócios da cervejaria Backer
Como não pensamos nisso antes?
TECNOLOGIA + NEGÓCIOS
Quantas vezes você pediu comida no delivery nos últimos meses? Certamente, a quantidade de vezes aumentou, se comparada com a frequência do ano passado. Aliás, como você pode imaginar, isso não aconteceu só com você.
Os gastos com pedidos de delivery aumentaram mais 94% na pandemia. Com cada vez mais pessoas optando pelo serviço, maior é o trabalho dos engenheiros dos aplicativos para ampliar a eficácia da operação e, consequentemente, a experiência dos usuários.
Pensando nisso, iFood e JK Iguatemi criaram aquele tipo de coisa que todo mundo poderia ter criado antes, mas ninguém ligou os pontos. Vamos lá… Calcule quanto tempo o entregador perde ao ter que entrar no Shopping, estacionar seu meio de transporte e caminhar até a loja para retirar seu pedido.
Agora, imagine se ele pudesse simplesmente parar em um determinado local — de preferência no estacionamento — que concentrasse todos os pedidos realizados dentro daquele Shopping Mall e apenas coletar o seu pedido. Imaginou? Pois é. A partir de agora, é exatamente isso que alguns restaurantes poderão fazer com o iFood Hub.
O iFood Hub é uma estrutura que vai concentrar a retirada de pedidos feitos no Shopping, por meio de um local instalado nas docas, que promete otimizar a operação do delivery. O tempo de entrar no shopping, ir até a loja indicada e retirar o pedido acabou.
Como assim? Após a notificação de um pedido, uma pessoa passa em cada um dos restaurantes, recolhe as refeições e direciona para o iFood Hub.
Na prática, a estimativa é uma economia de tempo de 5 a 10 minutos para os entregadores e também para o consumidor. É o tradicional: WIN-WIN-WIN. Seu pedido chega mais rápido, o entregador otimiza o trabalho e pode fazer mais entregas durante um período de tempo e o iFood ganha mais dinheiro.
Avançando um pouco… Muito em breve, o mensageiro (humano) poderá ser substituído pelos drones para percorrer uma rota de 400 metros, ligando a praça de alimentação do shopping até o iFood Hub. O que levaria aproximadamente 12 minutos, se tornariam 2. Daqui a pouco vai ter pedido chegando antes da fome. risos.
Novembro chegando ao fim
ECONOMIA
Hoje é o último dia de novembro, um mês bastante positivo para a bolsa brasileira e para o exterior.
Em uma retrospectiva rápida, os últimos 30 dias foram recheados de boas notícias em relação às vacinas. Além disso, o resultado das eleições americanas tirou uma grande incerteza do radar — apesar da evolução dos números da COVID-19.
Mas, a vida segue e essa semana será bem movimentada. Let's see:
Acontece hoje a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, para decidir se o aumento da produção de 1,9 milhão de barris programado para janeiro está mesmo de pé.
Por aqui, hoje também será dia de petróleo — no caso, o Petrobras Day. A estatal deve apresentar mais detalhes sobre suas plataformas, projeções de fluxo de caixa e economia de despesas.
Os investidores estão de olho em ambos os eventos, já que o petróleo teve forte alta com a expectativa das economias voltarem aos eixos com a chegada da vacina.
E os muitas vezes chatos, mas importantes, indicadores?
O mais importante virá na quinta-feira — o PIB do 3º trimestre do Brasil. A expectativa é de alta, depois que o trimestre anterior teve queda recorde de 9,7%.
Nos EUA, no final da semana, teremos acesso ao relatório de emprego do mês de novembro. Esse é um dos principais indicadores americanos, pois serve de prévia de como está a maior economia do mundo e também é usado para decisões de juros.
O que mais é destaque na economia?
Taxa de desemprego no Brasil atinge recorde de 14,6% no terceiro trimestre
Estrangeiros põem R$ 30 bilhões no Brasil em novembro, maior valor desde 1995
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