#BLM
bom dia. pra todos nós da equipe elas sempre importaram. no entanto, o momento exige posicionamento e, assim como iniciamos a newsletter na sexta, hoje reforçamos no subtítulo: BLACK LIVES MATTER.
Como vai o “Velho Mundo"?
MUNDO
Algumas semanas depois de deixar os noticiários com casos e mortes recordes por coronavírus, os países europeus já estão meio caminho andado em relação à reabertura. Os mais famosos pontos turísticos do continente, também chamado de Velho Mundo, já recebem visitantes outra vez, mas por enquanto, apenas de países vizinhos. Está tudo bem, temos o Cristo, Machu Picchu, Deserto do Atacama…
O dolce far niente vai acontecer, mesmo que de máscara. Na Itália, inicia-se, a partir de amanhã, uma nova fase da reabertura. A medida mais relevante da etapa é a permissão de viagens entre os países membros da União Europeia e do Reino Unido. O Coliseu foi reaberto ontem, em Roma, e os museus e centros culturais também, desde que seja respeitado o distanciamento de, pelo menos, um metro. Quanto às escolas, por enquanto, o homeschooling permanece até setembro.
Na França, os parisienses já colocam o “bon vivant” em prática. Os moradores da capital já encontram seus amigos nas ruas e nos parques e, a partir de hoje, poderão também se reunir em cafés, bares e restaurantes. As viagens, no entanto, só serão permitidas aos franceses a partir do dia 15, mas com tantos monumentos e opções para visitar, não há porque ter pressa.
Os ingleses ainda não se encontram para o chá das cinco, mas a reabertura das escolas de ensino básico já permite que os pais voltem ao trabalho. Ontem, as crianças de 4 a 6 e 10 a 11 anos retornaram às aulas. Não poderíamos deixar de citar que o 1º esporte retomado na Inglaterra foi a corrida de pombos. Temos algum leitor adepto à modalidade?
As festas de verão em Ibiza devem ser um pouco menos animadas nesse verão, mas os banhistas já tomam sol nas praias espanholas. Ontem, 70% da Espanha entrou na segunda fase de flexibilização, e o comércio e os shoppings foram reabertos com limite de 40% do público. Os restaurantes, por sua vez, também estão um pouco diferentes. Na Holanda, já é como na foto acima. O que achou?
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Qual o oposto de "junto e misturado"?
BRASIL
Os conflitos das manifestações na Avenida Paulista no último domingo deram o que falar e, ontem, João Doria, governador de São Paulo, disse que os atos contra e pró-governo devem ocorrer em datas distintas. Bolsonaro também se posicionou e orientou seus apoiadores a não irem às ruas no próximo domingo, uma vez que já que foi convocada uma manifestação contrária ao governo para o mesmo dia. Há um consenso entre os dois.
As ruas são do povo e há espaço para todos. Dessa forma, cada grupo poderia exercer seus direitos democráticos de se manifestar, como previsto pela Constituição Federal, mas seriam evitadas as confusões entre os grupos de interesses divergentes. Dória ainda disse que o ideal é que os protestos sejam acompanhados pela Segurança Pública.
Quanto ao coronavírus, os novos números de ontem e de anteontem foram, felizmente, menos expressivos. Nessa segunda, o país registrou 623 novas mortes, valor inferior aos recordes diários da última semana. Espera-se que seja uma tendência e não só uma queda pontual, apesar de a OMS ter apontado ontem acreditar que estamos longe do pico. No total, são 29.937 óbitos e 526.447 casos confirmados.
O que mais foi destaque no país?
STF marca para dia 10 o julgamento de suspensão do inquérito das fake news
Interior de SP reabre 32 shoppings e já são 211 em atividade no país
Facebook também enfrenta protestos
TECNOLOGIA
Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Você, provavelmente, já conhecia essa frase e, hoje, você ficará por dentro de um desdobramento prático da mesma. Na última semana, os protestos contra a morte de George Floyd se intensificaram e, cada vez, mais pessoas se mobilizam na causa #BlackLivesMatter ao redor do mundo. Na sexta-feira, o presidente Donald Trump utilizou suas redes sociais, Twitter e Facebook, para manifestar-se sobre os protestos e a repercussão nas gigantes da tecnologia se intensificou nesta semana.
De um lado, o Twitter, não pela primeira vez, censurou o tweet do presidente e informou que o texto incitava a violência.
O Facebook, por sua vez, manteve a publicação intacta, sem nenhum tipo de alerta e, questionado, Mark Zuckerberg disse que não censuraram a postagem do presidente, pois as pessoas precisam saber se o governo realmente pretende usar força.
O que dizia a publicação? Além da posição do presidente sobre os protestos, ele finaliza dizendo que quando os saques começam, os tiros também se iniciam (“When looting starts, shooting starts”). Para sua compreensão, entenda que durante os protestos nos Estados Unidos, muitas lojas foram saqueadas por manifestantes que levaram vários produtos das mesmas como resposta a morte de GFloyd.
The aftermath: Com a ausência de posicionamento do Facebook, diversos funcionários da companhia relataram que iriam para as ruas protestar, mudaram a foto de perfil do chat de comunicação interno da empresa para a logomarca do Twitter e deixaram respostas automáticas programadas para avisar os remetentes que eles estão protestando.
Além disso, alguns funcionários do alto escalão também se manifestaram publicamente, incluindo um designer de produto do Facebook Messenger e Ryan Chris, diretor de produto na empresa.
Como resposta, o Facebook anunciou que os trabalhadores podem protestar e que não terão o dia ausente descontado de suas remunerações. Além disso, a rede social publicou que doará $ 10 milhões de dólares para grupos trabalhando na luta conta o racismo. O momento realmente pede posicionamento.
Lojas novamente fechadas
VAREJO
O comércio nos Estados Unidos ficou por meses de portas fechadas, por causa do você-sabe-quem. Agora, uma semana depois de receber seus clientes de volta, restaurantes e lojas tiveram que fechar novamente. Dessa vez, a preocupação não é mais com o vírus, embora ele ainda seja uma ameaça, mas sim com danos e saques.
As lojas do shopping The Grove, em Los Angeles, e as do SoHo, charmoso bairro nova-iorquino, foram danificadas e, em alguns casos, saqueadas. Na Filadélfia, o tumulto fez com que todos os varejistas fechassem ainda no domingo e, fora das lojas físicas, a Amazon teve sua logística de entregas totalmente prejudicada pelos protestos.
De olho no que acontece no país, o Walmart decidiu fechar centenas de lojas por precaução. A Target, do mesmo segmento, sofreu vários saques e fechou, ou pelo menos diminuiu o horário de funcionamento, em 200 locais. Nem quem era essencial até então, como as farmácias CVS, ficou de fora. A companhia fechou 60 de seus estabelecimentos.
As varejistas Adidas e Nordstrom também fecharam, temporariamente, todas suas lojas em solo americano. Mas, ao invés de usar suas redes para responder à danificação de suas lojas, as duas empresas, assim como a Nike, preferiram focar suas respostas nas razões por trás do protesto, valorizando a causa.
Infelizmente, os comerciantes e varejistas americanos precisarão de mais tempo para reverter os prejuízos com a pandemia. Empresas menores, que viam na reabertura a oportunidade de retomar suas receitas e evitar fechar definitivamente suas portas, agora podem não ter outra opção. Por outro lado, ativistas defendem que a propriedade privada pode ser reconquistada, ao contrário das vidas perdidas para o racismo.
Bolsa começa com o pé direito, o Real não
ECONOMIA
O primeiro dia do mês foi positivo. O mercado estendeu ganhos de maio na primeira sessão de junho, com o cenário futuro melhorando. Apesar dos protestos antirracistas nos Estados Unidos e das manifestações no Brasil, a Bolsa não sofreu impacto e o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,39% a 88.620 pontos.
Essa foi a maior marca em 80 dias e sinais de recuperação nas maiores economias do mundo mantém otimismo de investidores, que agora já estão em busca das ações que devem se beneficiar da retomada econômica posterior à pandemia do novo coronavírus. O dia foi marcado pelos dados positivos das indústrias chinesas e da zona do Euro.
Ao invés de dizer que o dólar subiu, o certo é afirmar que o real se desvalorizou. A moeda americana se enfraqueceu no mundo todo, menos no Brasil, pois as manifestações contra o governo no final de semana fizeram com que nossa moeda perdesse valor e, com isso, o dólar comercial subiu 0,8% e encerrou cotado a 5,484 reais.
até amanhã!
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