bem que podia ser mentira...
bom dia. se te contassem há um ano o que estaria acontecendo hoje, você não acreditaria. hoje, 1º de abril, queríamos que isso tudo não passasse de uma brincadeira.
Só eu ou mais alguém? Retrospectiva do 1º trimestre
MUNDO
Talvez hoje você esteja como o nosso amigo acima, mas há 90 dias estavamos nos abraçando e desejando um feliz início de década com bastante esperança no que estaria por vir. Hoje, depois de 1/4 desse ano de 2020, além de termos jogados alguns business & travel plans no lixo, algumas coisas relevantes aconteceram, vejamos:
Janeiro
O ano começa com a morte do general Qassem Soleimani, um dos homens mais poderosos do Irã, em um ataque aéreo americano em Bagdá. Em resposta, Irã atacou duas bases norte americanas. No Brasil, as fortes chuvas em Minas Gerais ganharam destaque nacional e deixaram 59 mortos e mais de 8.097 desabrigados no mês.
O mês se encerrou com a triste morte do astro norte-americano Kobe Bryant em desastre aéreo, juntamente com sua filha Gianna Bryant e outras 7 pessoas que estavam no mesmo helicóptero.
Fevereiro
Apesar de ser o mês do maior evento cultural brasileiro, algumas outras coisas relevantes aconteceram e merecem destaque:
TST negou vínculo empregatício entre Uber e seus motoristas, precedente excelente para as plataformas de tecnologia que conectam prestadores de serviço aos usuários.
Na cena mundial, o filme sul-coreano “Parasita” de Bong Joon Ho faz história e se torna o primeiro filme de língua estrangeira a ganhar o Oscar na categoria “Melhor filme”
Bolsas globais começavam a temer a pandemia do coronavírus que não se limitou apenas à China e mercado começou a aumentar a aversão a risco.
Em relação ao carnaval, milhares de foliões foram às ruas normalmente, São Paulo bateu recorde histórico em número de pessoas e Viradouro é a campeã do carnaval 2020 do Rio. Detalhe importante: Primeiro caso de coronavírus é registrado no último dia de carnval em paulista que estava na Itália.
Março
Até a primeira quinzena do mês, a vida era normal e a população em geral nada estava fazendo a respeito do COVID-19. A mídia começou a intensificar as notícias quando a transmissão local foi identificada. O resto é história e aqui estamos… Novidade: Como se não bastasse, no fim do mês, o coronavírus foi detectado em um gato na Bélgica.
O que vem pela frente é difícil dizer, vamos viver para ver.
A era da desglobalização?
CORONAVÍRUS
Duas coisa são certas em toda crise: quebra de paradigmas e progresso. Muito se fala em retornar a normalidade, mas pelos indícios do país que primeiro enfrentou e “venceu” o coronavírus, o mundo não será mais o mesmo depois de tudo isso, assim como não foi o mesmo depois do 09/11 há 20 anos, por exemplo.
A China, seguida por outros países asiáticos, vem fechando suas fronteiras com vários países da Europa e, em alguns casos, limitando a entrada de estrangeiros, ainda que residentes permanentes, em resposta a possibilidade do surgimento de uma segunda onda de casos advindos do exterior.
Na China, Hong Kong, Cingapura e Taiwan, proibiram a entrada de estrangeiros, mesmo que residentes permanentes;
O Japão proibiu visitantes da maior parte da Europa e está considerando negar a entrada de viajantes de países como os Estados Unidos;
Há casos em que recém chegados devem compartilhar a localização de seus smartphones 24/7 com as autoridades e se o telefone for desligado, o dono pode receber uma “visitinha” das autoridades. Outra medida foi o isolamento obrigatório em hotel por 14 dias, daqueles que ainda não apresentam sintomas, mas são suspeitos pela região em que estavam e, em algumas ocasiões, até tornozeleiras eletrônicas são instaladas como forma de monitoramento.
As medidas anunciam um sinal preocupante para o resto do mundo que ainda enfrenta o surto: o sucesso com a contenção num primeiro momento pode não ser suficiente para salvar o país.
O que isso significa? Muito provavelmente viveremos uma desglobalização até que uma vacina ou tratamento efetivo seja encontrado.
Enquanto isso, uma dose de doçura para seu café: Médico italiano de 85 anos volta a ativa para salvar vidas em meio a pandemia
🇧🇷 Coronavírus no Brasil: O país encerra o mês de março com 201 mortes e 5.717 casos confirmados, sendo que 67% dos óbitos são proveninentes de São Paulo. Em prounciamento nacional na noite de ontem, ao contrário do tom de semana passada, Jair Bolsonaro tratou a crise da COVID-19 de forma mais sensata e realista, reforçando esforços que tem feito junto ao Ministério da Saúde no combate a pandemia e compactou-se com preocupação do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom em relação àqueles trabalhadores que não auferem renda em meio à paralisação.
Just in time: 🇺🇸 Trump, também em pronunciamento, disse que estuda vetar vôos de vários países, incluindo o Brasil.
Informação é TUDO e advinha quem está de olho?
TECNOLOGIA
Como dissemos ontem, números não mentem. Nem fatos. A pandemia do coronavírus mostrou ainda mais que o jornalismo e a a informação, mesmo com o advento das redes sociais, continuam sendo forças muito poderosas no que diz respeito àquilo que as pessoas em geral estão pensando. Noticiários tradicionais que vinham sofrendo com falta de audiência recente, dispararam nas últimas semanas e é notório o quanto eles são capazes de influenciar o consciente coletivo.
Como de costume, o sempre atento Facebook anunciou essa semana o investimento de US$100 milhões em veículos de jornalismo da plataforma, sendo 1/4 do valor destinado a iniciativas locais, através do projeto “Facebook para Jornalismo”. Além do investimento, a plataforma aumentou a rigidez quanto ao que é publicado na rede social e criou uma central para denunciar fake news relacionadas ao coronavírus.
Bigger picture: Em ano de eleição nos Estados Unidos, é bom lembrar que em 2018, a empresa Cambridge Analytica foi banida do Facebook após ser confirmado que a companhia usou dados privados de 50 milhões de usuários para direcionar propaganda política durante a campanha de Donald Trump à presidência americana.
Estaria Marc Zuckerberg, anteriormente acusado por parlamentares americanos de prejudicar a democracia do país, já de olho no que está por vir? Apesar de fortes indícios de que ele já esteja vendo e ouvindo tudo (risos), só nos resta aguardar.
Continuando com as gigantes da tecnologia: devido ao coronavírus, o Google teve que cancelar uma de suas maiores tradições anuais, o April Fool's Day (as famosas brincadeiras de primeiro de abril).
#TeamManu ou #TeamPrior?
ENTRETENIMENTO
Dia difícil para os fãs de Felipe Prior. Ainda que não acompanhe o reality de forma assídua, com certeza você ouviu sobre o Big Brother Brasil nos últimos dias. Com a população em quarentena, a presença de algumas celebridades no programa e o envolvimento de questões sociais, a TV Globo viu sua audiência deslanchar.
Influenciadores digitais, jogadores de futebol, celebridades, empresários e políticos se posicionaram em suas redes sociais quanto à eliminação de ontem, que, com recorde de mais de 1,5 bilhão de votos, culminou na saída de Prior.
Os ganhos da emissora da família Marinho com a audiência vieram em ótima hora. As gravações de suas três novelas noturnas foram interrompidas em virtude da pandemia global, o que representa uma forte queda no faturamento publicitário. Além disso, as redes de televisão vinham perdendo muito espaço para as plataformas de streaming.
Americanas, Burger King, Claro, Faculdades Anhanguera, PicPay e Mondelez são os seis principais patrocinadores do reality. Cada um desses investiu 42,62 milhões de reais para anunciar seus produtos no programa. Com o fenômeno de audiência, outras marcas como a Above e a Novex também compraram espaço para aparecer durante a programação. Há anos o programa não conseguia ter tanto prestígio.
Recomendação de leitura: o nome do programa, Big Brother, faz referência ao principal antagonista do livro 1984, de George Orwell. O livro denuncia as mazelas do totalitarismo e tornou-se um dos mais influentes romances do século 20.
Ibovespa tem pior mês em mais de 20 anos
ECONOMIA
O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, recuou no último dia do mês, consolidando uma baixa de 29,91% em março, o pior mês em mais de 20 anos, mais precisamente em agosto de 1998, quando caiu 39,55%. No trimestre como um todo, o desempenho do principal índice acionário da B3 foi o pior de toda a história da Bolsa: uma retração de 36,86%.
O período foi marcado por seis circuit breakers acionados desde que começaram as tensões por conta da pandemia de coronavírus e podemos dizer que o trimestre como um todo não foi positivo para a bolsa, ao contráro de 2019.
Lição: Como dizia @berudolph, se você tem ações, tenha sempre dólar e ouro. Apenas tenha, sempre. Pelo terceiro mês consecutivo, o dólar e o ouro lideraram os ganhos entre os investimentos no mercado brasileiro.
Apertemos os cintos e vamos para o próximo trimestre. Foco, força, fé e foda-s*.
até amanhã!
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