é bem isso 🎄
bom dia. experimente olhar sua caixa de entrada hoje como uma grande prateleira de supermercado. os outros e-mails são panetones e o nosso é o chocotone recheado. inclusive, já comeu algum esse ano?
Os países que mais foram atingidos pela COVID-19
MUNDO
O giro pelo mundo hoje será diferente. Vamos analisar o impacto do vírus em diferentes países e regiões, de acordo com a taxa de mortalidade.
Contexto: No final do ano passado, a China notificava a Organização Mundial da Saúde sobre um conjunto de casos de pneumonia de causa desconhecida.
De lá pra cá, nada foi o mesmo. Foram mais de 72 milhões de casos confirmados e mais de 1,6 milhão de mortes. Felizmente, 42 milhões já se recuperaram.
Uma análise que você já está acostumado é aquela que mostra a quantidade de casos e mortes por país. Essas listas, inclusive, devem ter sido as imagens mais exibidas no mundo nos últimos meses. Há, no entanto, um outro ranking importante:
O ranking acima mostra o número de mortes por milhão de pessoas, ou seja, nessa lista você consegue perceber exatamente a taxa de mortalidade do vírus por país.
Exemplo: Morreram 16 vezes mais moradores da União Europeia que africanos e 30 vezes mais que na Oceania, de acordo com os dados oficiais — é claro que os níveis de testagem e transparência variam, mas fizemos com base no que temos em mãos.
Outro fato curioso: Enquanto um em cada mil peruanos morreu do vírus, apenas um em cada 3 milhões de taiwaneses — quem nasce em Taiwan — morreu.
E os americanos? Americanos morreram 2,5 vezes mais que os canadenses e 46 vezes mais que no Japão.
Primeira e segunda onda…
Na costa oeste da Europa (Ocidental), países como Bélgica, Itália, França e Espanha foram atingidos por duas ondas enormes. Um pico muito grande em abril e outro, recente, em novembro.
No leste europeu, entretanto, onde a primeira onda não foi tão forte, a segunda onda veio como tsunami. A Eslovênia (2 milhões de habitantes) havia registrado apenas 150 mortes até outubro. Durante as 10 semanas seguintes, esse número saltou para mais de 2.000.
Para se ter uma ideia, se os EUA estivessem experimentando a taxa de mortalidade atual da Eslovênia, estariam registrando 50.000 mortes por semana.
E na América Latina?
Em países como Peru, Argentina, México e Brasil, o número de mortos começou a subir mais gradualmente por volta de julho e ainda não se encontra controlado.
Esse também é o caso dos EUA, que ultrapassou 300 mil mortes essa semana.
Por último e não menos importante, pouco se fala na Bélgica, mas este foi o país mais atingido em termos de mortalidade pelo corona. O Brasil ocupa a 14ª posição em mortalidade por milhão de pessoas.
Bolsonaro reconhece eleição de Joe Biden
BRASIL
Jair Messias e seus tweets. Ontem, nosso presidente cumprimentou o presidente oficialmente eleito Joe Biden pela vitória das eleições americanas. Depois do tweet acima, Bolsonaro disse estar pronto a trabalhar com o novo governo e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA.
Por que isso é relevante? Há quem diga que demorou. Apesar de não ter sido oficial, a mídia já havia divulgado o resultado há 6 semanas e questionado o motivo do presidente brasileiro não ter reconhecido anteriormente.
Por outro lado, há quem diga que nem deveria ter feito. Nas respostas do próprio tweet é possível ver como as pessoas reagiram com divergência. Trump, por exemplo, ainda insiste na fraude.
Além de Bolsonaro, o presidente russo Vladimir Putin, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador também parabenizaram Joe Biden por sua vitória ontem.
Mudando de assunto, o Brasil voltou a atingir uma triste marca hoje: mais de 900 mortes em um único dia. Foram 915 óbitos. A média móvel de mortes teve um aumento de 27% comparado aos últimos dias e chega a 667.
O que mais é destaque por aqui?
Prefeito de BH e governador de SP formalizam acordo pela Coronavac
Governo responde STF e diz que vacinação começa em até 5 dias depois da aprovação da Anvisa
Amazon rendendo uma filantropia bilionária
TECNOLOGIA
O sentimento de ajudar o outro é impagável. A sensação de doar 4,2 bilhões de dólares para 384 organizações, em quatro meses, deve ser de outro mundo. E foi isso o que MacKenzie Scott fez.
Mas quem é MacKenzie Scott? É uma escritora formada pela Princeton — da Ivy League —, filantropa e a 18ª pessoa mais rica do mundo. Ela foi a primeira funcionária da Amazon, começando o negócio com seu ex-marido, Jeff Bezos.
Nesse ano, sua riqueza subiu de US$ 23,6 bilhões para US$ 60,7 bilhões, conforme a Amazon se valorizou.
Segundo ela, a pandemia trouxe estragos ainda piores para as mulheres, para as pessoas de cor e para quem vive na pobreza. Enquanto isso, aumentou a riqueza dos bilionários.
Nesse sentido, as doações de MacKenzie são voltadas para organizações com foco em comunidades que passam por insegurança alimentar, altas taxas de desigualdade racial, pobreza local e baixo acesso ao capital filantrópico.
E a máxima que quem doa não deve compartilhar o que faz? Para ela, isso não faz sentido. A ideia de anunciar as doações publicamente é chamar a atenção para líderes que impulsionam a mudança.
Em 2019, MacKenzie assinou o Giving Pledge, prometendo doar a maior parte de sua fortuna. Em todo o ano de 2020, já foram quase US$ 6 bilhões.
O que mais você precisa saber em tecnologia?
Tchau para as operações móveis da Oi
NEGÓCIOS
Se você prestou atenção aos destaques de ontem, já sabe que a Oi vendeu sua operação móvel para Vivo, Claro e Tim, na segunda-feira. O valor da venda foi de R$ 16,5 bilhões em um leilão — sem concorrência.
Ontem, um dia depois, tivemos mais informações sobre a operação e seu possível impacto no mercado como um todo.
TIM: o maior desembolso, de 44% do total.
VIVO: responsável por 33% da compra.
CLARO: com o menor pagamento, de aproximadamente 23%.
O que muda para o mercado: as três companhias aumentam sua participação no setor, tornando-o mais concentrado. A espera é de um aumento da lucratividade.
E para nós, consumidores? O tempo dirá. Um mercado menos competitivo geralmente resulta em preços mais altos e menos inovação — com exceções, claro. O mundo ideal seria que as empresas aproveitassem o momento para investir em qualidade.
No entanto, nesse caso em específico, a Oi tinha pouquíssimos recursos e já estava em recuperação judicial. Era esperado que a companhia saísse do mercado a qualquer momento, portanto, a compra só antecipou uma realidade.
Mas a Oi vai fechar? Não, ela vendeu apenas suas operações móveis. Seu foco agora são as operações de fibra ótica, conforme o plano de recuperação judicial.
Falando disso tudo, você deve se lembrar das notícias de antitruste nos EUA. Por aqui isso também preocupa e o imprescindível é a capacidade de rivalizar.
Nesse mercado, no entanto, não existe uma demanda explosiva que gere pressão — afinal, a maioria já tem seu plano de celular. A regra do jogo é baratear os preços ao máximo para fazer com que os consumidores troquem de operadora.
Sem prejuízo em 2020
ECONOMIA
Você se lembra de quando uma sequência de quedas bruscas tomou conta da Bolsa em março, com a chegada aterrorizante da COVID-19? Pois bem, 9 meses depois, o Ibovespa está de volta ao nível de fechamento de 2019. Felizmente, o tempo passa.
Nessa terça-feira, o índice fechou em alta de 1,3%, aos 116.148 mil pontos. O patamar é ainda 0,43% maior que o da virada do ano.
O que fez o índice se recuperar? Bem, o mundo não acabou. Apesar da devastação econômica e das milhões de fatalidades, os efeitos do desconhecido vírus agora são mais previsíveis.
O patamar atual faz sentido? Estaríamos mentindo se tivéssemos a resposta. No entanto, o mercado acredita que sim, já que, no final das contas, é ele quem define o preço dos ativos. No entanto, alguns investidores pensam que o momento ainda requer um pé atrás.
Ontem, especificamente, o motivo da alta foi a apresentação do pacote de estímulos de US$ 748 bilhões nos EUA. Por aqui, as ações da Vale, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú — que representam 29% da carteira teórica do Ibovespa — puxaram o índice.
O dólar, por sua vez, caiu 0,66%, a R$ 5,08.
O que mais foi destaque no cenário econômico?
Equipe econômica fixa meta fiscal em R$ 247,1 bilhões no projeto de LDO
Com o fim do auxílio, governo estuda antecipar 13º salário para aposentados
the news 📬
Mais inteligente em 5 minutos. Somos uma newsletter gratuita e diária, que tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia bem e informado. Notícias, de fato, relevantes sobre as principais atualidades do mundo, do Brasil, tecnologia e do mercado financeiro, sempre nessa ordem.
Direto na sua caixa de entrada do e-mail favorito, sempre às 06:06. É gratuito e só clicar no botão abaixo.
Até amanhã, às 06:06
Sempre chegamos em sua caixa de entrada, por volta das 06:06. Alguns servidores de e-mail são teimosos e atrasam… Outros são piores ainda e nos jogam para o spam e/ou promoções. Sempre que não nos encontrar na caixa de entrada, procure nessas duas.