assim como eles
bom dia. assim como os astronautas da space x que retornaram à terra ontem, estamos de volta. sabemos que vocês sentem nossa falta no fim de semana... pegue o café e vamos começar a segunda com tudo.
Austrália em “estado de desastre”
MUNDO
Não é que a Austrália começou agosto com o pé esquerdo, ela começou em “estado de desastre”. Foi esse o anúncio feito ontem pelo estado mais densamente povoado do país, Victória.
O chefe de governo de Victória anunciou, no domingo, medidas de bloqueio ainda mais rigorosas, introduzindo um toque de recolher noturno e proibindo praticamente todas as viagens ao ar livre. Melbourne, a capital do estado, foi identificada como o epicentro da segunda onda da Austrália.
Por que o desespero? O estado registrou 671 novas infecções em um único dia. O número para nós pode parecer pequeno, já que apenas o estado de SP registrou ontem 6.000 novos casos, mas, por lá, ele indica um possível novo surto.
As medidas: o “governador” do estado de Victoria (lá ele é chamado de primeiro-ministro) disse que o lugar onde as pessoas dormiram ontem à noite é onde precisarão ficar pelas próximas seis semanas. Agora, apenas uma pessoa por família poderá deixar sua casa, uma vez por dia, para comprar itens essenciais.
O último “estado de desastre” de Victoria foi recente. Na virada do ano, você deve se lembrar dos incêndios florestais que acometeram a região e geraram comoção internacional. Não deve estar sendo fácil para os australianos, mas nossa situação parece ser bem pior.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
O rastreamento de contato chegou ao Brasil
BRASIL
Nesse fim de semana, o Ministério da Saúde anunciou uma importante funcionalidade no aplicativo Coronavírus - SUS. Agora, o app vai notificar os usuários que tiveram contato com alguém infectado pela COVID-19 nos 14 dias anteriores. Lembra do rastreamento de contato? That's it.
Para a notificação, será preciso utilizar o Bluetooth dos aparelhos, em tecnologia disponibilizada por meio de parceria do governo com a Apple e o Google.
Ponto importante: o aplicativo, que ja foi baixado em 10 milhões de dispositivos, continuará gratuito e as informações serão usados sem risco à privacidade. O sistema foi construído para não expor a identidade do usuário, como nome e localização.
Como funciona?
A pessoa que testar positivo para a COVID-19 vai informar, voluntária e anonimamente, um código para validar o exame realizado, sendo válidos tanto os testes rápidos como o sorológico.
O exame será localizado na base de dados e a notificação será disparada para aqueles que ficaram a uma distância de 1,5 metro a 2 metros por um intervalo maior de cinco minutos.
Depois de notificado, a recomendação é ficar atento aos sintomas e evitar contato com outras pessoas. Caso a pessoa apresente algum sintoma nos próximos dias, deve procurar o serviço de saúde mais próximo. A nova versão chegou primeiro para o sistema Android, mas estará disponível muito em breve para o iOS. Nesse ponto, quem ganhou o duelo foi o Google.
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O trauma da geração?
TECNOLOGIA
Milhões de adolescentes têm agora mais uma preocupação além de falar “presente” nas aulas online. Donald Trump disse, no fim da última semana, que banirá o TikTok nos EUA, aplicativo que dominou a nova geração e até mesmo figuras mais velhas.
Dentre os aplicativos, o TikTok teve os melhores 3 meses de todos os tempos no 1T desse ano. São 80 milhões de usuários mensais ativos apenas nos EUA. O sucesso foi tamanho que até Zuck está tentando copiá-lo, com a criação do Reels.
Por que proibir? Conflitos geopolíticos. O aplicativo é controlado pela chinesa ByteDance, que pode ser obrigada por lei a entregar informações de usuários ao governo chinês. Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, disse que há um consenso entre os líderes americanos de que o TikTok não pode permanecer no formato atual.
Para acalmar Trump, uma alternativa diferente do banimento seria vender as operações nos EUA para uma empresa americana. Supostamente, a Microsoft estava em negociação com a ByteDance sobre adquirir o TikTok.
Dentre as gigantes da tecnologia, a Microsoft foi a única ausente na audiência antitruste da última semana. Você pode pensar que a empresa está capengando por não ser tão presente na sua rotina como Google e Facebook, mas o motivo disso é a estratégia de foco em clientes corporativos.
Adquirir o TikTok, no entanto, mudaria esse perfil. O território seria desconhecido para a Microsoft, mas promissor, tendo visto o volume gigantesco de usuários. Trump, no entanto, disse se opor ao acordo e parece ter congelado as negociações nesse fim de semana. O futuro do TikTok está nas mãos dele, e imaginamos que se o aplicativo for banido, as reivindicações dos usuários na Casa Branca serão mais ou menos assim.
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Bora construir?
MERCADO
Na semana passada, trouxemos um dado de que a construção civil, ao lado do agronegócio, tinha se destacado na geração de emprego no mês de julho. Durante a pandemia, um braço desse setor, o varejo da construção, teve um resultado também surpreendente.
De março a maio, 80% dos varejistas de construção não perceberam queda em seu faturamento. Na verdade, 42% desses viram suas vendas crescerem nesse período.
Os motivos para os bons números:
Ainda em março, o setor conseguiu autorização para permanecer aberto, o que foi essencial para os lojistas do ramo;
As pessoas em casa prestam mais atenção nos problemas que precisam ser consertados, e os auxílios emergenciais favoreceram essa demanda;
Com a queda dos juros, os investidores movimentam seu dinheiro para o mercado acionário e também para o mercado imobiliário, que nos últimos anos era visto como um mau investimento.
Visão macro: apesar da melhora dos comerciantes de varejo, a indústria de materiais de construção como um todo deve apresentar queda de 14,2% no faturamento do primeiro semestre de 2020. Ainda assim, os varejistas do segmento estão otimistas, mas tudo dependerá dos números da COVID-19 nos próximos meses. Há algo nesse mundo que não depende disso?
Que agosto não seja a gosto do coronavírus
ECONOMIA
A última semana terminou positiva no acumulado dos dias, mas com o mercado mais tenso na sexta-feira. O noticiário sobre o coronavírus está cada vez mais de lado e o que mais tem influenciado os números são as reuniões sobre política monetária. Para a semana que se inicia, os leitores-investidores precisam ficar atentos a:
Por aqui:
Atenção especial para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, cujo comunicado reflete muito as expectativas do mercado;
Na terça-feria, os dados sobre a produção industrial de junho, que deve seguir mostrando recuperação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, e também a taxa de desemprego, que serão divulgados nessa semana.
No cenário corporativo, pelo menos 36 balanços estão previstos para os próximos dias. Dentre eles, Itaú Unibanco e Banco do Brasil. Na política, as discussões sobre a reforma tributária seguem em pauta.
Lá fora:
O grande destaque será o relatório de empregos de julho nos EUA, na sexta-feira. A expectativa é a criação de 1,51 milhão de postos de trabalho;
Na China, a balança comercial de julho será apresentada no fim da semana. O Japão também divulgará nos próximos dias o PIB do 2T.
Que agosto traga bons rendimentos aos traders!
boa semana!
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