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Twitter e Facebook estão protegendo Biden e seu filho?
MUNDO
(Foto de Jonathan Ernst | Reuters )
A forma como reagimos a algo diz muito sobre nós. Quando se trata de um artigo do New York Post sobre Joe Biden, candidato às eleições americanas, e a reação do Twitter e do Facebook em relação ao texto, a coisa esquenta.
O Twitter impediu as pessoas de postarem links para a matéria em questão, dizendo que ele era “potencialmente inseguro”;
O Facebook limitou a distribuição do relatório em seu feed de notícias.
Mas o que, afinal, dizia esse artigo?
O relatório do New York Post tinha prints de e-mails em que um consultor de uma empresa de energia ucraniana agradeceu a Hunter Biden por convidá-lo para se encontrar com Joe Biden.
Quando foi vice de Obama, Joe Biden era responsável pelas relações EUA-Ucrânia. Há acusações de que ele participou de negociações sujas para favorecer seu filho e a empresa de energia de qual era membro do conselho.
Por que é relevante: as atitudes do Twitter e do Facebook reacenderam as acusações de censura, preconceito e políticas tendenciosas nas redes sociais. Impedir o acesso a um conteúdo que desfavorece um candidato não seria bem imparcial?
O Twitter diz que esse é o processo padrão para dar tempo aos verificadores para decidirem se o conteúdo é “fake news”. No entanto, é a primeira vez que isso acontece com um artigo de um dos principais jornais americanos.
O que você precisa saber no cenário mundial?
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Nubank vence corrida do PIX e detém quase 1/4 das chaves
TECNOLOGIA + NEGÓCIOS
(Imagem: Nubank | Reprodução)
Você já deve estar familiarizado com o PIX. Se não está, pelo menos alguma notificação do seu banco você recebeu. Nos últimos dias, as instituições financeiras brigaram pelo cadastro de seus usuários no novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central.
Desde prêmios em pontos até 1 milhão de reais, cada banco fez o que pôde para ter a sua chave registrada. Até o meio dessa semana, foram contabilizadas 33,8 milhões de chaves no total e a briga foi boa…
O Santander, por exemplo, investiu em uma campanha milionária com a atriz Ana Paula Arósio e o carinha da SKY — sim, sabemos que ele tem nome, endereço e atributos, mas gostamos de identificá-lo assim — para estimular os clientes a registrarem suas chaves.
Por que a disputa se o serviço é gratuito? Boa pergunta… Apesar de não ganhar nas transações em si, ao optar por utilizar o PIX em um banco X, você certamente passará mais tempo no aplicativo do seu banco, guardará mais dinheiro nessa mesma instituição e por aí vai… That's the answer.
E quem venceu? O primeiro que invadiu sua carteira. O Nubank conquistou 24% dos cadastros de chaves PIX, ou 8.086.037 de clientes. No entanto, como você pode imaginar, em um país tradicional, o roxinho possui apenas 5% de market share dos cartões de crédito no país.
Traduzindo… Isso significa que um dos menores players do mercado abocanhou quase 1/4 dos usuários do novo sistema, enquanto os 5 maiores bancos — Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa — obtiveram 35% das chaves. Juntos, eles detém 80% do mercado de crédito e depósitos.
Além disso, é relevante dizer que se somarmos as três primeiras instituições da lista, mais da metade das chaves foram cadastradas por fintechs. Até mesmo o PicPay ficou entre os 10 primeiros. Surpresa para alguém ou já era esperado?
Quem quer tomar a vacina chinesa?
BRASIL
(Giphy | Reprodução)
Ontem, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde enviou uma carta ao ministro da Saúde, pedindo para que o governo federal compre a primeira vacina contra COVID-19 que ficar pronta e for aprovada pela a Anvisa. Afinal, estamos podendo escolher?
Entenda: O governo federal não liberou dinheiro para comprar a vacina da CoronaVac — desenvolvida pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantan — que está na mesma fase de testes que a vacina de Oxford. O Ministério da Saúde fez acordos para a vacina de Oxford e da Covax, parte de um consórcio global.
A questão é que a CoronaVac, chinesa, pode ficar pronta antes. O estado de São Paulo, inclusive, já assinou um contrato com a farmacêutica responsável.
O Conselho dos Secretários da Saúde diz que não se pode tratar de forma diferente duas vacinas que estão na mesma situação. O diferencial, claramente, é a origem da CoronaVac — a mesma do coronavírus.
O que diz o governo? Ainda ontem, o secretário-executivo do Ministério da Saúde disse que nenhuma possibilidade é descartada. Ele disse que todas as vacinas, sem exceção, estão sendo acompanhadas. Dentre elas, está a CoronaVac.
O que mais foi destaque por aqui?
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Foi só um tombinho
ECONOMIA
(Giphy | Reprodução)
A famosa quedinha… Aquela que você com certeza já deu quando estava andando na rua mas fingiu que nada aconteceu. Ontem, o Ibovespa fechou em leve queda de 0,28%, aos 99.054 pontos.
A principal notícia negativa foi a frustração depois do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, dizer que muito dificilmente haverá um acordo sobre um pacote de estímulos à economia antes das eleições.
Mas… A queda foi pequena porque tivemos quem valorizou. As ações das siderúrgicas e de algumas varejistas, como Hering e Lojas Americanas, tiveram alta e limitaram as perdas.
Além disso, destaque para a JBS, que teve suas ações valorizadas após a J&F fechar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para pagar US$ 128 milhões de multa em caso derivado da Lava Jato.
Enquanto isso, a moeda americana, o dólar, subiu 0,48%, cotado a R$ 5,62.
O que mais foi destaque na economia?
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Dados do FMI apontam crescimento do PIB da China bem acima dos EUA
Ficaram com saudade?
DICAS DO FINAL DE SEMANA
(Giphy | Reprodução)
“Tô triste mesmo, de verdade. Eu tava na maior expectativa do TED hoje, isso muda minha sexta, cara”. Essa foi uma das mensagens que recebemos na última sexta-feira, quando não trouxemos as tradicionais dicas. Bem, aproveitem!
Então vamos começar pelo TED… Dicas sobre uma skill fundamental: adaptabilidade. 📹
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sextou e a gente só se vê segunda
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