alegria
bom dia. pela primeira vez, começamos a semana não só com uma, mas duas vacinas aprovadas contra o coronavírus. hoje o café vai ficar mais doce naturalmente e todo mundo vai rir no zoom. sorria!
TEMOS VACINA!
BRASIL
Você já sabe, mas é bom ler mais uma vez: a Anvisa autorizou, ontem, o uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford contra a COVID-19.
Essa notícia emocionou o país e tocou diretamente em nossos corações. O the news surgiu em março, pouco depois do início da quarentena. Desde então, noticiamos recordes de mortes e casos, devastação econômica, desespero. Nesse tempo, nossa esperança era uma só: a vacina.
A aprovação da Anvisa simboliza o início do fim. Hoje, estamos bem mais próximos do final deste período sombrio e da volta da normalidade — após tantos aprendizados.
De volta à notícia… A autorização foi unânime e João Doria, quase o garoto propaganda da CoronaVac, acompanhou o momento em que, de forma inédita, uma vacina contra a COVID-19 foi aplicada em solo brasileiro.
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a ser vacinada. Mais de 100 profissionais de saúde receberam a primeira dose ontem, em São Paulo.
A Anvisa ainda precisa receber, até o dia 28 de fevereiro, os resultados sobre a imunogenicidade da CoronaVac. O termo de compromisso desses dados foi uma condição para a aprovação emergencial.
O que acontece agora? Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, disse que a distribuição das vacinas para todos os estados começará hoje, às 7h. A previsão é que a vacinação a nível nacional comece na quarta, às 10h.
Se quer saber por que a primeira dose foi aplicada ontem, em São Paulo, antes de todo o resto, Pazuello disse que se trata de uma questão jurídica.
Segundo o ministro, todas as doses fabricadas pelo Butantan fora compradas pelo Ministério da Saúde e pagas pelo SUS, sem nenhum centavo de São Paulo.
Por outro lado, Dória disse que a CoronaVac foi um investimento do governo do Estado de São Paulo, sem nenhum centavo do governo federal até o momento.
Para fechar: a imunidade não é instantânea, muito menos a normalidade. Até lá, precisamos continuar utilizando máscara, mantendo o distanciamento social e higienizando as mãos. Enquanto aguarda sua vez na fila, já prepare a máscara de ir.
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Catástrofe natural na Indonésia
MUNDO
Na última sexta-feira, a Indonésia vivenciou uma tragédia. Um terremoto atingiu a ilha de Sulawesi no país, matando pelo menos 78 pessoas até o momento.
O terremoto teve magnitude 6,2 e a cidade mais devastada foi Mamuju. Em 2018, a mesma ilha foi atingida por um terremoto, seguido de um tsunami, que causou 4.300 mortes.
Há mais fatalidades? Infelizmente, é provável que sim. O país está sob chuvas torrenciais, que dificultam a busca por sobreviventes ou vítimas.
Além das mortes, milhares de casas foram destruídas. As chuvas pioram a situação pois aumentam os riscos de desabamento.
Sem casas, milhares de pessoas precisaram improvisar abrigos com lonas para se abrigarem e se protegerem das chuvas das monções. Além disso, outras temem voltar para suas residências devido à chance de novos tremores ou de um tsunami, como aconteceu em 2018.
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Transferência de dados adiada
TECNOLOGIA
Sabe a mensagem que você recebeu no WhatsApp, notificando que parte de seus dados seriam transferidos ao Facebook? Então… Vai ficar pra depois.
Depois de uma repercussão negativa em diversos países, o WhatsApp adiou os novos termos de uso para 15 de maio.
No Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor notificou a plataforma, seguida pelo Procon-SP, que quer saber qual é a base legal para a mudança e como ela se enquadra na Lei Geral de Proteção de Dados, que vigora desde setembro.
Muitos acharam que teriam o conteúdo de suas conversas compartilhado com Zuckerberg. Não, ele não verá nada que você manda para seus amigos — ou o que nem eles podem ver.
As mensagens do WhatsApp são protegidas por criptografia de ponta a ponta. Os dados possíveis de compartilhamento são número de telefone, modelo do aparelho, tempo de uso e foto de perfil.
Por isso, para especialistas, a mudança é mais preocupante do ponto de vista do direito do consumidor — que não pode escolher não compartilhar seus dados, somente se parar de usar o aplicativo.
Mas o que vai mudar até o dia 15 de maio? Até lá, o WhatsApp deve comunicar melhor as mudanças. Na prática, só um atraso.
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All-in no delivery
NEGÓCIOS
A rede do pão australiano quentinho e costelas ao molho barbecue tem agora sua irmã virtual. Se não pegou a referência, o grupo Bloomin’ Brands — dono do Outback — trouxe a Aussie Grill para o Brasil, em um modelo 100% virtual.
Como funciona? Sem restaurantes, apenas delivery. Desde o lançamento, a iniciativa tem dado certo e a expectativa é abrir mais 20 centros no 1º semestre. O segmento se chama “fast casual”, pois une a agilidade do fast food com a qualidade gastronômica dos restaurantes.
A Aussie Grill tem como conceito o doce e picante. Ela se diferencia das outras marcas do grupo por ter o frango como carro-chefe.
Essa é uma decisão de um grande player do setor de restaurantes, que faz de tudo para sobreviver, há meses, com os restaurantes fechados. A empresa entendeu que era preciso apostar nas entregas e decidiu ir com tudo: uma rede só de delivery.
Nesse modelo, os custos fixos diminuem, o que é bom por si só. No entanto, o desafio é conquistar o cliente sem poder contar com a magia da experiência.
O que vem por aí?
ECONOMIA
É segunda-feira e mais uma semana se inicia. Na vida, é sempre importante estar preparado para evitar surpresas. Por isso, vamos antecipar o que essa semana terá de importante, economicamente falando. Let's go:
Para começar, a vacinação. A notícia de que o Brasil teve duas vacinas aprovadas para uso emergencial deve ser um dos principais drivers do pregão de hoje.
Na quarta-feira, teremos as decisões do Copom sobre os juros no país. Além disso, a posse de Biden, que não contará com a presença de Trump.
Hoje será apresentado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que é um bom predecessor do PIB brasileiro.
Falando em PIB, a China divulgou, ontem à noite, seu resultado do 4º trimestre de 2020. O crescimento foi de 6,5%, bem acima da expectativa de 3,2% dos economistas. Com isso, o país fechou o ano pandêmico com crescimento de 2,3% do PIB.
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