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bom dia. dizem que o ócio desperta a criatividade. se estiver com tempo, é hora de se arriscar como artista. se não, pegue seu café e leia sua newsletter favorita antes de começar o home office.
Seria a salvação ou só mais uma tentativa?
MUNDO
Surge mais um possível salvador da pátria, ou melhor, do mundo: remdesivir. O medicamento, segundo os experimentos, fez com que pacientes que usaram a droga se recuperassem 31% mais rápido do que os pacientes que receberam placebo e uma taxa de mortalidade 3% menor.
Os resultados foram identificados em um estudo que envolveu 1.063 pacientes e foi conduzido pelo U.S. National Institute of Allergy and Infectious Diseases e o anúncio foi feito pelo governo americano na tarde de ontem. Vale destacar que o referido antiviral foi originariamente desenvolvido para combater o ebola e não funcionou.
Na contramão: outro estudo, publicado pelo periódico The Lancet, aponta que o remdesivir não acelera a recuperação de pacientes com o COVID-19. Essa pesquisa, no entanto, envolveu apenas 237 pessoas infectadas pelo coronavírus em dez hospitais de Wuhan. Na China, o grupo que foi tratado com a droga não melhorou mais rápido do que o que recebeu placebo, segundo os pesquisadores.
O que nos resta? Aguardar e, claro, ler os outros destaques do mundo, enquanto somamos 3.170.335 casos confirmados e 224.708 mortes:
Kim Jong-un pode estar isolado em ilha para escapar do coronavírus
Após Trump declaração de Trump, chefe da embaixada brasileira pede que EUA não proíbam voos ao BR
Brasil dobra número de mortos a cada 5 dias
MUNDO
Primeiro os números, depois os acontecimentos. Começamos o dia com 5.513 mortes registradas pelo coronavírus e 79.685 casos confirmados da doença em todo o país, que dobra o número de mortos, em média, a cada 5 dias, na mesma proporção que os EUA, superando Itália, Espanha e Reino Unido nessa métrica.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 449 mortes, enquanto 34 mil já foram curados, o que representa aproximadamente 45% dos casos. Outro fato relevante é nossa taxa de contágio, calculada em 2,8 e a maior entre 48 países. Isso significa que um brasileiro contaminado infecta outros três aproximadamente. Como comparativo, na Índia a taxa de contágio é de 1,39.
No cenário político, ontem três coisas foram relevantes:
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, logo pela manhã, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal em atendimento a pedido do PDT que alegou que seria “abuso de poder por desvio de finalidade";
Na parte da tarde, o novo ministro da Justiça, André Mendonça, tomou posse em cerimônia que também seria marcada pela nomeação de Ramagem, revogada pelo presidente depois da decisão do STF;
À noite, na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro reforçou que fará o possível para Ramagem assumir o comando da PF e que pretende recorrer da decisão do ministro, alegando ser um dever da AGU proceder com o recurso e levar a decisão à análise dos 11 ministros do Supremo.
O que nos resta? Novamente, aguardar… risos. Vamos as notícias de tecnologia.
Uber perde seu CTO e pode demitir 20% de seus funcionários
TECNOLOGIA
Abandonou o barco em meio à tempestade. No início da semana, Thuan Pham, diretor de tecnologia da Uber, anunciou que deve deixar a empresa no próximo dia 16. Apesar de pular fora num momento tenso para a empresa, o diretor disse estar bem tranquilo com a equipe que deixa no comando.
A empresa, que já era vista como o patinho feio por vários analistas, tem registrado grandes prejuízos com a pandemia, e estima-se que perca até US$10 bilhões em 2020. Segundo a SuperFly, empresa israelense que rastreia dados anônimos, num período de quatro semanas as corridas da Uber nos EUA caíram 94%. Para compensar as perdas, a empresa se apoia no Uber Eats. Muitos restaurantes têm adotado o serviço de entrega para evitar fechar as portas e, apenas em Seattle, as inscrições de restaurantes na plataforma aumentaram em 10 vezes.
Corte na folha de pagamento: na última terça-feira, diversos portais americanos noticiaram que a empresa considera implantar um plano de demissões que pode afetar 5.400 pessoas, 20% da força de sua força de trabalho, gerando uma economia de até US$1 bilhão em despesas.
O que mais foi destaque na tecnologia?
Pegue o seu café. Sem açúcar, é claro.
CONSUMO
O Starbucks anunciou que planeja ter 90% de suas lojas reabertas até 1º de junho. Para quem estava acostumado a pegar seu expresso no caminho do escritório todos os dias antes do mundo virar de cabeça pra baixo, a notícia traz um sopro de esperança. Contudo, os reajustes operacionais farão com que os clientes assíduos tenham que se acostumar com o novo padrão Starbucks, que já era consolidado e replicado nas milhares de unidades mundo afora. Curioso para saber como será o novo normal da Starbucks? Vamos lá:
A rede montará bancadas nas entradas de suas lojas, onde os clientes poderão retirar seu café sem precisar entrar no local. O drive-thru também será uma forte fonte de receita para a companhia.
Somente em lojas selecionadas o interior será reaberto e os clientes poderão fazer seus pedidos no caixa. Nesse caso, a Starbucks removeu os assentos e adicionou marcadores de distanciamento social no piso. A playlist de jazz continua…
Mais unidades estão cadastradas no Uber Eats. Essa é para quem está de home office e não quer abandonar os velhos hábitos.
Os atendentes terão suas temperaturas medidas no início do turno e serão treinados sobre as novas políticas de limpeza e segurança.
É… Por enquanto, nada de abrir seu laptop para checar aquele e-mail enquanto toma seu café e de quebra parecer um pouquinho mais "cool".
Vale destaque. No dia 20 de março, o Starbucks anunciou que todos os funcionários seriam remunerados independentemente se trabalhassem ou não, com US$3/hora extras para aqueles que puderam trabalhar. Com a reabertura, a remuneração volta a ser feita como era antes, afinal não existe almoço grátis e a empresa precisa se recuperar da perda estimada de US$915 milhões por causa da pandemia.
Terceiro dia de alta, exportações brasileiras e esperança nos EUA
ECONOMIA
Nessa quarta, o Ibovespa fechou em alta pelo terceiro pregão seguido. Falta só mais um dia para fechar a semana no verde, já que amanhã é feriado. É pedir demais ao mercado financeiro? Os ganhos de ontem foram de 2,29%, levando o índice aos 83.170 pontos. Já o dólar comercial caiu 2,94%, cotado a R$ 5,35.
Exportações: Paulo Guedes deu seu parecer nessa quarta e disse que as quedas nas exportações para EUA, Argentina e para a Europa estão sendo compensadas pelo aumento das exportações do agronegócio para Ásia, em particular para a China.
Terra do Tio Sam: as bolsas americanas subiram mais de 2% com os bons resultados reportados pela Gilead Sciences em seus testes com o antiviral Remdesivir no tratamento da Covid-19. Além disso, o PIB americano registrou queda de 4,8% no primeiro trimestre de 2020 e o Federal Reserve manteve os juros do país entre 0% e 0,25%.
Destaque no cenário corporativo: a Vale registrou lucro de US$239 milhões no primeiro trimestre do ano, revertendo um prejuízo de US$1,642 bilhão visto no mesmo período de 2019. No trimestre anterior, a mineradora perdeu cerca de US$1,562 bilhão.
O que mais se destacou na economia?
até amanhã!
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