desmotivado?
bom dia. mais uma segunda e mais uma semana começando. se falta motivação, não se preocupe. acione a disciplina e faça o que tem que ser feito. é o que é.
Parece que já vimos esse filme antes
MUNDO
Déjà-vu. Mesmo com o ano chegando ao fim, parece que estamos vendo o mesmo filme dos meados de abril, quando bares, restaurantes e escolas estavam sendo fechados.
Durante o final de semana, a Alemanha — que já estava em lockdown parcial há seis semanas — decretou que irá fechar o comércio e as escolas entre os dias 16 de dezembro e 10 de janeiro para conter a propagação do vírus. Apenas serviços essenciais como supermercados, bancos e farmácias poderão funcionar.
Em Nova York, bares e restaurantes não poderão abrir as portas para clientes consumirem no estabelecimento. O fechamento acontece de acordo com os três indicadores de monitoramento da COVID-19 na cidade.
Tanto as taxas de hospitalização, quanto os números de testes positivos ultrapassaram seus limites de segurança pela primeira vez no dia 11 de dezembro.
Por falar em Estados Unidos… Hoje, americanos já devem receber a primeira dose da vacina da Pfizer-BioNTech. Depois da aprovação da “vigilânca sanitária americana”, restava o aval do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que foi concedido no final de semana.
O governo norte-americano planeja liberar as primeiras 2,9 milhões de doses para os principais estados, territórios e cidades, bem como cinco agências federais. A expectativa é que o país vacine pelo menos 20 milhões de pessoas até dia 31 de dezembro.
Contexto: Os Estados Unidos são o quinto país a liberar o imunizante da Pfizer-BioNTech. Na última semana, a vacina já havia sido aprovada no Canadá e no Bahrein, na Arábia Saudita e no Reino Unido — único local em que a vacinação em massa já se iniciou.
O que mais foi destaque no mundo?
Plano oficial de imunização é apresentado ao SFT
BRASIL
Brazilians, we got a plan. No final de semana, foi apresentado ao STF o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19. É por meio deste documento que fica definida a estratégia, o cronograma e como o governo pretende imunizar a população. Por isso, aqui está tudo que você precisa saber sobre ele.
PS: Essa matéria vai ficar um pouco maior do que o normal… Já avisando.
Antes de mais nada, é importante lembrar que atualmente todas as vacinas no Brasil encontram-se em estudos de fase 3, ou seja, oficialmente, não há ainda uma vacina registrada e licenciada pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no país.
O objetivo principal é a vacinação de pelo menos 70% da população — aproximadamente 148 milhões de pessoas — porém, segundo o plano enviado ao STF, até o momento, o Brasil possui apenas 300 milhões de doses de vacinas já garantidas.
100,4 milhões de doses até julho e mais 30 milhões no segundo semestre pela parceria Fiocruz/AstraZeneca;
42,5 milhões de doses por meio da Covax Facility;
70 milhões de doses (ainda em negociação) pela Pfizer — a mesma dos Estados Unidos e Reino Unido.
Grupos prioritários primeiro
O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses iniciais para mais de 50 milhões de pessoas de grupos de risco, na seguinte ordem:
Trabalhadores de saúde, idosos acima de 75 anos e indígenas;
Pessoas acima de 60 anos;
Pessoas com comorbidades;
Professores do nível básico a superior, forças de segurança e funcionários do sistema prisional.
Para os mais jovens, é provável que só chegue no segundo semestre… Só depois da vacinação dos grupos de risco é que a população em geral começará a ser vacinada. A estimativa é que a vacinação das quatro categorias do grupo prioritário tome todo o primeiro semestre de 2021.
Duas curiosidades: (i) O plano não recomenda a aplicação em menores de 18 anos, grávidas e alérgicos; (ii) Quem já teve a COVID-19 pode tomar a vacina.
O que não há no plano? Data de início específica. O documento foi enviado ao STF sem uma data inicial para início das vacinações e, ontem, o Ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para Pazuello informar a data de início e de término do plano, incluindo a previsão de duração de cada uma das fases do planejamento.
O argumento do Ministério da Saúde é que como ainda não existe uma vacina liberada pela Anvisa, não é possível definir com precisão uma data específica para início. É como no famoso ditado: não adianta querer passar o carro na frente dos bois…
Por último e não menos importante…
O Ministério da Saúde garante que governo disponibilizará crédito extraordinário, ou seja, uma verba específica para "aquisição de toda e qualquer vacina que adquira registro de forma emergencial ou regular e apresente eficácia e segurança para a população brasileira".
Isso é o mesmo que dizer que o governo não medirá esforços para vacinar a parcela mínima da população (70%) e que até mesmo a Coronavac — envolvida na polêmica entre João Dória e Bolsonaro — poderá ser adquirida e utilizada em escala nacional e não só em SP.
Aos que desejam se aprofundar, aqui está o documento na íntegra. Ontem, o país registrou 21.825 casos e 279 mortes.
Qual foi a cor de 2020?
NEGÓCIOS
Segundo a Pantone, Classic Blue. Se a Pantone pudesse enxergar o futuro, com certeza seria algo bem mais sóbrio. De qualquer forma, já temos as cores escolhidas para 2021: “Ultimate Gray e Illuminating Yellow".
Desde quando ano tem cor? Anualmente, a Pantone decide a cor do próximo ano. O efeito no mercado é significativo, pois serve de guia para times de marketing, varejistas e compradores, inclusive para entender os desejos inconscientes do mercado.
Para a Pantone, a razão do cinza e do amarelo é que a dupla cria um sentimento profundo de reflexão (cinza), aliado à promessa de um dia ensolarado (amarelo). Para sintetizar, resiliência e esperança.
Impactos diretos no mercado: em dois dos últimos três anos, a Apple lançou um iPhone exatamente no tom escolhido para aquele ano. Em 2016, a Pantone escolheu um rosa pálido, apelidado pelas marcas como rosa milenar, que foi usado pela Thinx, Glossier, Everlane e The Wing, dentre várias outras empresas, para novos produtos.
P.S: o amarelo ser uma das cores de 2021 é um sinal e tanto. Nosso ano?
Quando uma montadora compra uma empresa de robôs
TECNOLOGIA
Nos últimos dias, a Hyundai anunciou a compra de 80% da Boston Dynamics, pela bagatela de US$ 1,1 bilhão, tornado-se a controladora da empresa.
Mais detalhes: a Boston Dynamics era de propriedade da Softbank, que vai manter os 20% através de uma afiliada.
Porém, mais do que noticiar negócios, gostamos de entendê-los. Vamos lá:
Para a Hyundai, o investimento é feito pensando no desenvolvimento de robôs de serviço e logísticas. Outras áreas de interesse são direção autônoma — carros que não precisam de motoristas — e fábricas inteligentes.
Já para a Boston Dynamics, que apesar de estar no auge da fama, não tem sido lucrativa nos últimos anos, a expectativa é que um novo CEO e a Hyundai no comando revertam esse problema comum às startups.
Indo um pouco mais além, a Hyundai espera construir robôs “humanóides” no futuro, para trabalhos como cuidar de pacientes em hospitais. Como a pandemia mudou a percepção das empresas…
O que mais é destaque em tecnologia?
Um prédio de 3 andares está sendo construído na Alemanha com uma impressora 3D
Cyberpunk, game mais aguardado de 2020, tem lançamento ofuscado por bugs e ações caem 20%
O cinema está com seus dias contados?
ECONOMIA
Como a Bolsa não abre nos finais de semana, decidimos começar a semana falando sobre outro mercado: o do entretenimento.
Recentemente, a Warner Bros — gigante estúdio americano — anunciou que, em 2021, vai lançar seus principais filmes nas telas de cinema simultaneamente com o streaming, no HBO Max.
Qual a relevância? A notícia pode transformar o mercado. Com o início da vacinação e a reabertura dos cinemas, a expectativa era que os lançamentos voltassem a ser como antes — primeiro nos cinemas, depois no aluguel online (pay-per-view) e, por fim, nos serviços de assinatura.
Ainda não está claro se a decisão da Warner é definitiva ou vale apenas para 2021, mas, será que o destino do cinema é o mesmo dos discos de vinil e dos CDs? Pode ser… Isso é até previsível, já que, muito provavelmente, você passou a ir menos ao cinema depois que assinou a Netflix. Não é verdade?
Vale lembrar que a experiência das salas de cinema é incomparável a do seu sofá e a pipoca ninguém consegue fazer igual. Mas, cá entre nós, zero saudades de ficar horas na fila para a pré-estreia de Crepúsculo ou Guerra Civil.
O que é destaque economicamente falando?
Caixa começou ontem pagamento do último ciclo do auxílio emergencial
Banco Central Europeu estuda limite de 20% do lucro para dividendos de bancos
Volume de serviços sobe 1,7% em outubro em relação a setembro
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