a penúltima do ano
bom dia. talvez essa seja a sua última segunda-feira em atividade do ano e isso significa que você já venceu 51 dessas em 2020. quanta coisa já aconteceu, ein? aproveite esse momento. make it count.
Um giro pelas agulhas ao redor do mundo 🌎
MUNDO
Here we go. O assunto continua o mesmo e tudo indica que vamos virar o ano falando sobre as vacinas para o coronavírus. Por isso, hoje, vamos te trazer tudo que está acontecendo e que você precisa saber sobre a vacinação pelo mundo.
🇺🇸 No sábado, o Centro de Controle de Doenças dos EUA autorizou a aplicação emergencial de uma segunda vacina no país, da Moderna. As doses começaram a ser empacotadas ontem e espera-se que sejam enviadas ainda hoje. Eles votam no papelzinho, mas já tem não só uma, mas duas vacinas.
O mesmo órgão confirmou 6 reações alérgicas graves causadas pela vacina da Pfizer. A reação, anafilaxia, afetou adultos com menos de 65 anos. O Reino Unido já investiga dois casos parecidos e recomendou que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam a vacina da Pfizer.
🇮🇱 Em Israel, a vacinação também já é realidade. Por lá, no sábado, a primeira pessoa a ser vacinada foi Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro do país. O chefe de Estado disse que pediu para ser o primeiro, junto ao ministro da Saúde, para dar o exemplo e encorajar a imunização. A vacina usada é a da Pfizer.
🇨🇳 Onde tudo começou… Na China, de acordo com o governo, mais de 1 milhão de pessoas já foram vacinadas, sem nenhuma reação adversa grave. O país pretende vacinar 50 milhões de pessoas até fevereiro. São usados duas vacinas por lá, a feita pela Sinopharm e outra pela Sinovac, a famosa Coronavac.
🇨🇭 Outro país a aprovar a vacina da Pfizer foi a Suíça, no sábado. A média do país com menos de 9 milhões de habitantes é de 4 mil novos casos e mais de 100 mortes por dia. Na sexta-feira, o governo suíço anunciou que, a partir de amanhã, restaurantes, shoppings, ginásios, academias e outros locais de lazer terão que fechar.
Agora que já fizemos um giro pelas notícias da COVID-19 — felizmente cada vez mais relacionadas às vacinas — daremos um panorama global: segundo a OMS, no mundo todo, já foram registrados 75.110.651 casos e 1.680.395 mortes.
O que mais você precisa saber?
Maior média móvel desde o início da pandemia
BRASIL
No Brasil, foram registrados mais 408 mortes e 25.680 casos de COVID-19 ontem. Nos domingos, o número é geralmente menor — não por o vírus estar tomado pela preguiça, assim com nós, mas devido a dificuldades na divulgação de dados.
O país registrou neste domingo a maior média móvel de casos de COVID-19 desde o início da pandemia. O número subiu 15% em relação aos últimos 14 dias e alcançou a marca de 47.909 casos.
Ontem, no entanto, a contagem nacional não teve informações do estado de São Paulo, assim como na quarta-feira, e Goiás. Em novembro, SP não divulgou dados por 5 dias seguidos.
Por quê? A Secretaria Estadual alega falha no sistema do Ministério da Saúde, que negou qualquer problema. Em novembro, a falta de informações prejudicou a análise da evolução da pandemia, usada como justificativa por Doria para congelar a classificação das regiões, mesmo com um aumento das internações.
E a vacina? 💉 🇧🇷 🐊
Continuamos sem protocolo. Até o momento, nenhum fabricante protocolou pedido de uso emergencial ou registro na Anvisa, ou seja, o órgão ainda nem tem o que aprovar. Espera-se que, ainda nesta semana, o governo de São Paulo apresente o pedido de registro da Coronavac à Anvisa, com mais de 90% de eficácia comprovada.
A ansiedade pela vacinação tem tomado conta do país, não só pela saúde, mas também pelo lado econômico. Na última sexta, Paulo Guedes disse que só a vacinação em massa pode sustentar a retomada da economia — que permite o retorno seguro ao trabalho.
É importante informar que o Brasil tem, ao menos, 501 casos suspeitos de reinfecção por COVID-19. São dois confirmados, um em Natal e um em Fernandópolis. A explicação é o processo de mutação, que faz com que novas linhagens apareçam.
O que mais é destaque no cenário nacional?
Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos após contrair COVID-19
A partir de 30 de dezembro, Brasil vai exigir teste negativo de COVID-19 para entrada no país
Bombeiros e Exército buscam desaparecidos 4 dias após chuvas fatais em Santa Catarina
Apple quer começar 2021 com o pé direito
TECNOLOGIA
Não vai faltar iPhone. Se para algumas empresas há uma incerteza em relação ao ano que está por vir, para a Apple isso não é um problema. A empresa anunciou que planeja produzir quase 100 milhões de iPhones só no primeiro semestre de 2021, um aumento de quase 30% ano a ano.
O motivo? Aumento da demanda. Nos últimos meses de 2020, a procura subiu, principalmente pelo iPhone 12, que comporta o 5G, e a empresa pediu aos fornecedores que construam cerca de 95 milhões de iPhones para os primeiros seis meses do ano, incluindo a última linha do iPhone 12 e os mais antigos iPhone 11 e SE.
Como toda ação tem uma reação, a indústria de smartphones já teme uma possível escassez de componentes cruciais para a produção. Fabricantes de dispositivos estão correndo para conseguir atender a demanda de semicondutores e telas, que precisam de vários meses para serem fabricados.
Para se ter uma ideia, a Apple já teve que recorrer a componentes reservados para iPads e os realocou para a linha do iPhone 12. O movimento afetou cerca de 2 milhões de iPads produzidos neste ano.
Qual a expectativa do ano como um todo? A Apple espera produzir aproximadamente 230 milhões de iPhones em 2021, incluindo modelos antigos e novos. O plano “provisório” para 2021 está quase equivalente ao ano de 2015, quando a companhia produziu um recorde de 231,5 milhões de telefones.
Um bom exercício de grandeza e motivação é mutiplicar o valor médio de venda dos telefones pela quantidade produzida que será vendida. risos.
A relevância… Talvez você não imagine, mas por dois anos consecutivos, 2018 e 2019, a empresa registrou uma queda nas vendas de iPhones. Bem que te avisamos, no dia do lançamento, que os novos iPhones seriam um divisor de águas para a Apple.
Além disso, aqui está outra notícia importante no mercado de tecnologia:
Mais um dia triste para futebol…
ESPORTE
Nunca é bom escrever sobre isso, mas é sempre necessário. Não faz muito tempo que falamos sobre o caso de racismo na Champions League no jogo do Paris Saint German e Basaksehir. Ontem, no entanto, uma triste cena de racismo aconteceu no futebol brasileiro.
O que aconteceu? Durante a partida Flamengo e Bahia, um jogador do time carioca, Gerson, disse que foi ofendido por um jogador da equipe adversária, Juan Pablo Ramírez, ao ouvir do treinador a frase: “Cala a boca, negro” durante a partida.
Ainda durante o jogo, a tensão entre os times aumentou e quase chegou às vias de fato quando Mano Menezes, até então técnico do Bahia, disse que a conduta de Gerson se tratava de uma malandragem. Esse vídeo mostra exatamente esse momento.
Ao sair de campo, o jogador reforçou à mídia a suposta agressão — sim, suposta, pois ainda não temos comprovação da grave ofensa por parte de Ramírez. De qualquer maneira, o clube baiano agiu rápido, disse que se pronunciará após apuração e demitiu o treinador Mano Menezes imediatamente.
O depoimento também gerou uma repercussão imensa nas redes sociais e o caso dominou os Trending Topics do Twitter (assuntos mais comentados) na noite de ontem.
Seria uma boa oportunidade para falarmos sobre os jogos da rodada, mas o placar da partida e outros detalhes do futebol perdem a relevância diante do acontecimento. Por esse motivo, preferimos nem colocar aqui.
Como será a sua ceia?
ECONOMIA
Acreditamos que mais intimista que o normal. Além disso, provavelmente será mais cara que de costume.
Os itens da ceia de Natal estão, em média, 20% mais caros nesse ano. Alguns ingredientes tiveram um aumento de 40%.
Por quê? De modo geral, a causa é a alta do dólar e a inflação. Outro fator considerável é a recuperação da China e de outros mercados, que voltaram a consumir muitos produtos brasileiros. Com isso, a oferta diminuiu por aqui e, consequentemente, o preço aumentou.
Alguns exemplos: O pernil de porco subiu 31%, e o arroz atingiu 62%. Já as frutas, a batata inglesa e o frango subiram entre 10 e 15%. O bacalhau, um produto importado, teve aumento de 10%.
O que mais você precisa saber economicamente falando?
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