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bom dia. o recado hoje é especial aos que estão lendo essas palavras deitados, sem ainda se levantar da cama. vamos dar uma forcinha. conte 5, 4, 3, 2 1 e levante. quarta-feira é só uma vez na semana.
Universidade de Oxford traz boas descobertas
MUNDO
O tratamento para o coronavírus pode ser mais barato do que o esperado. Cientistas da Universidade de Oxford disseram, ontem, que a dexametasona reduz a mortalidade de pacientes graves com COVID-19. O medicamento é um esteroide barato (custa menos de US$ 1 por dia de tratamento) e de fácil acesso.
A dexametasona é capaz de alterar o curso da pandemia. Se a descoberta de Oxford for confirmada, o medicamento será o primeiro tratamento a reduzir a mortalidade da doença, salvando milhares de vidas. O estudo envolve 6 mil pacientes.
Entenda a eficácia: 3/4 dos pacientes hospitalizados com COVID-19 recebem algum tipo de oxigênio. O corticosteroide, reduziu em 35% as mortes de pacientes com ventiladores e em 20% as dos enfermos com suportes de oxigênio.
O medicamento, no entanto, não apresentou benefícios para os que não contavam com apoio respiratório e não foi estudado em pacientes fora do hospital. O relatório de Oxford ainda não foi revisado, e com os recentes retrocessos de outros estudos, especialistas americanos querem analisar melhor os resultados. Enquanto isso, hospitais britânicos começaram ontem a tratar pacientes graves com o corticosteroide.
Conclusão: tendo visto que, até o momento, nenhum medicamento tem eficácia comprovada no combate ao vírus, a descoberta traz esperança. Apesar de não prevenir a evolução da doença, a análise de que a dexametasona reduz a mortalidade é por si só extremamente relevante. Enquanto isso, a vacina segue prevista para 2021.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Em resposta aos protestos, Trump assina decreto com orientações para melhorar o policiamento
Coreia do Norte explode escritório usado para conversas com a Coreia do Sul
Confrontos na fronteira entre Índia e China deixam 20 mortos
Duas das maiores companhias aéreas brasileiras de mãos dadas
BRASIL
Ontem, Latam e Azul firmaram uma parceria inimaginável. As duas companhias aéreas, que dividem grande parte do market share da aviação brasileira, anunciaram um compartilhamento de seus voos, trazendo mais facilidade para seus passageiros.
O acordo inclui 50 rotas domésticas complementares entre as companhias. Dessa forma, os clientes de ambas agora terão acesso a toda a malha aérea brasileira, e a Azul acredita que dobrará suas opções de destinos até o fim do ano.
Para o viajante, o que muda na prática: agora você não precisa mais entrar no site da Latam, da Azul e da Gol para decidir com qual companhia viajar. Três viraram duas. Quanto ao preço das passagens, os presidentes das duas empresas afirmaram que não serão afetados pela parceria.
Por que a Gol ficou de fora? Justamente pela complementariedade de rotas. Os itinerários da Gol se sobrepunham aos da Latam, por isso seu presidente disse ter feito o melhor acordo de codeshare escolhendo a Azul.
Apesar de firmada ontem, a parceria começa a valer em agosto, para que a Latam e a Azul ajustem seus sistemas para a venda conjunta de passagens. No caso dos programas de fidelidade, o acordo se aplica ao acúmulo de pontos, mas não ao resgate.
Alguns dizem que crises escondem oportunidades. Vamos além, e dizemos que é na dificuldade que as mentes criativas trabalham melhor. A parceria impensável entre as empresas concorrentes mostra um futuro cada vez mais colaborativo.
Como o coronavírus não nos permite o luxo de não mencioná-lo, o Brasil bateu ontem recorde de novos casos, foram 34.918. Com isso, ultrapassamos 920 mil infectados, trazendo a marca de 1 milhão para perto. O número total de mortes é 45.241, e o de recuperados, 441.729. A COVID bem que podia aproveitar a parceria das aéreas e ir pra bem longe… (Melhor ainda seria ter embarcado na SpaceX).
O que mais você precisa saber no âmbito nacional?
Você mudaria seu e-mail hoje?
TECNOLOGIA
Alterar seu e-mail nessa altura do campeonato pode ser um transtorno, assim como mudar seu número de celular. Mas isso também pode ser um alívio… Nunca vimos a sua caixa de entrada, mas com certeza, tirando o e-mail do the news e alguns outros de trabalho que você precisa receber, todo o resto deve ser um mix de “fulano, descubra como fazer isso, sem precisar daquilo” e “confira as últimas novidades de…”, certo?
Resolver isso é a aposta da HEY, uma empresa americana lançada na segunda-feira que quer revolucionar o mercado de e-mails, permitindo que você aprove ou não o recebimento de um correio eletrônico antes mesmo de abri-lo. Traduzindo, você tem a opção de dar um “joinha” ou um “dislike” para aquele remetente em específico, antes que ele “inunde” sua caixa de entrada.
Alguns servidores filtram automaticamente certos remetentes e jogam para Spam ou Promoções, mas é muito comum dar errado. Inclusive, nosso e-mail já pode ter aparecido em uma dessas abas.
Um dos argumentos da empresa para atrair os usuários é que a última vez que alguém ficou animado com a ferramenta e-mail foi há 16 anos, ironicamente, quando os serviços Gmail e Hotmail foram lançados.
Qual a diferença para um e-mail comum? Organização. A ideia é que você possa organizar melhor sua caixa de entrada com aquilo que realmente é relevante e separar por "casas”, um jeito fancy de falar pastas. Preço também… O valor da assinatura anual é de U$ 99,00. Ah, no Hey é imbox e não inbox.
Apostamos que se você conversar com 10 amigos ou colegas de trabalho, 1 ou 2 saberão o que é o hey.com, mas é exatamente por isso que você lê nossa newsletter. Além de informado, você se torna o mais cool da turma. risos.
Brincadeiras a parte, tratando-se de tecnologia, o que é relevante no mundo é também relevante aqui e, apesar de remota, pode ser que uma revolução dos e-mails esteja à caminho. #YouSawItHereFirst.
A meta para o verão 2021 ainda está de pé?
ESTILO DE VIDA
Com a reabertura gradual das cidades, os sedentários têm um argumento a menos para justificar seu ganho de peso, já que as academias começam a receber seus clientes novamente. A maioria conta com alguns métodos de prevenção, como:
Ar-condicionado desligado, mantendo as portas e janelas abertas;
Quantidade limitada de clientes dentro dos espaços;
Kits de limpeza devem ser posicionados para higienizar colchonetes, halteres e máquinas, antes de outro aluno utilizá-los;
Dar ao cliente a opção de acessar a academia comunicando seu número de matrícula ou CPF, sem precisar usar o leitor digital.
No Rio, são retomadas hoje as competições esportivas, e o prefeito de Belo Horizonte, inclusive, recebeu ontem um pedido para reabrir as academias da capital mineira. No interior de Minas, no Paraná, Tocantins e Espírito Santo, os stories de “o de hoje tá pago” já são realidade.
Sabemos que os leitores cansados dos aplicativos de treino se entusiasmaram com a notícia, mas nosso destaque vai para um proprietário mais inovador do ramo:
O dono da Inspire South Bay Fitness, na Califórnia, montou um conjunto de cápsulas individuais de treinamento em plástico (vide capa da seção) para receber seus alunos. A solução permite que eles participem de aulas em grupo sem usar máscaras, que são, convenhamos, bem incômodas.
O exemplo da Inspire South Bay Fitness mostra como a reinvenção pode se dar em qualquer segmento. Algumas redes brasileiras, por sua vez, optaram por alugar seus equipamentos para driblar a crise. Enquanto isso, a 24 Hours Fitness, uma grande rede de academias dos EUA, anunciou, nessa terça-feira, o fechamento permanente de 130 de suas unidades.
Subiu, mas também caiu…
ECONOMIA
Acontece lá, influencia aqui. Depois de começar a semana em queda, ontem a bolsa brasileira fechou em alta de 1,25% e encerrou em 93.531,17 pontos. A alta está em harmonia com o cenário externo positivo, principalmente em relação à expectativa de mais estímulos econômicos mundiais, que ofuscaram os rumores sobre uma possível segunda onda de COVID-19.
Foi destaque: O pronunciamento do presidente do FED sobre a gravidade dos impactos na economia à longo prazo, mexeu com o mercado brasileiro que chegou a superar os 95 mil pontos na parte da manhã. Subiu no todo, mas caiu durante o dia, literalmente.
Com o pronunciamento, o dólar comercial subiu 1,8% e encerrou sendo vendido a 5,232 reais. Segundo Jerome Powell, até que se tenha certeza de que a doença está contida, é improvável uma recuperação completa, o que foi um balde de água fria aos esperançosos de retomada econômica mais rápida.
Para ficar de olho… Por aqui, o Banco Central deve anunciar hoje mais uma redução na taxa Selic, para 2,25% ao ano, e na prática, como já explicamos aqui, a tendência com a redução é que cada vez mais os investidores migrem seus recursos para a bolsa, em busca de melhores rendimentos.
O que mais é relevante?
Paulo Guedes assegura que seguirá com as reformas e país estará num novo estágio até novembro
Oi tem prejuízo de R$ 6,28 bi e companhia propõe separação em 4 unidades
até amanhã!
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