é tiro e queda
bom dia. por experiência própria, a forma como você começa a semana influencia diretamente o decorrer dos próximos dias. pensando nisso, que tal uma risadinha para começar a semana bem?
Ninguém vai ganhar de lavada
MUNDO
Até pouco antes da pandemia, o crescimento econômico dos EUA era tido como fator decisório da certa reeleição de Donald Trump. No entanto, um vírus, 2,5 milhões de infectados e 125 mil mortes podem acirrar a corrida política americana em novembro, com uma vantagem do democrata, Joe Biden.
Se perder as eleições, Trump não poderá culpar apenas a pandemia. Os democratas, mais à esquerda, já criticavam-no desde que foi eleito, mas a gravidade da doença no país parece ter guinado os moderados para seu rival.
Noticiários movimentados: o ex-assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, publicou um livro na semana passada, mesmo após o presidente tentar impedi-lo. Nele, Bolton afirmou que Trump pediu ajuda à China para se reeleger, além de acusá-lo de fazer promessas a ditadores.
Nas últimas pesquisas, Biden ampliou sua vantagem sobre Trump. Com a aproximação das eleições, o democrata focou suas estratégias nos estados em que Trump ganhou por pouco em 2016. Além disso, para vice-presidente, tudo indica que será uma mulher, e inclusive, possivelmente mais jovem, negra ou latina, para diversificar a chapa.
Dentre os fatores que prejudicaram Trump em 2020, estão o caos econômico, a política externa conturbada e também as discussões migratórias. Biden, por sua vez, quase não apareceu nos últimos meses, uma estratégia democrata. A eleição se parecerá mais com um referendo sobre Trump, colocando Biden como um candidato genérico. Não é Biden vs Trump, mas favoráveis vs contrários a Trump.
Ainda faltam 4 meses para as votações e, com base no que aconteceu nos últimos 4, esse período pode ser uma eternidade. A depender da recuperação econômica, do Colégio Eleitoral e de fatores inéditos que só anos de eleições têm, tudo pode mudar.
O que mais foi destaque no cenário mundial?
Número de mortes no mundo ultrapassa os 500 mil e, o de infectados, 10 milhões
Dezenas de pessoas são presas em Hong Kong após protesto contra nova lei de segurança nacional
“Quando a vacina ficar pronta eu faço…”
BRASIL
O fim de semana não atendeu às nossas preces e os números de novos casos e óbitos em decorrência do coronavírus continuaram altos. Começamos a segunda-feira com 733.848 recuperados, 1.344.143 infectados e 57.622 mortes acumuladas.
O combate ao vírus não é nada homogêneo no país. Enquanto alguns locais avançam em seus processos de reabertura, outros recuam.
Alguns passos atrás: hoje, os belo-horizontinos voltam à estaca 0. Depois de ter mais de 92% dos empregos restabelecidos, o prefeito Alexandre Kalil recuou e implementou novamente as diretrizes impostas em março. Mais uma vez, apenas serviços essenciais podem funcionar em BH. Enquanto isso, cerca de 5 mil bares e restaurantes da cidade conhecida por ter um boteco a cada esquina fecharão de vez suas portas.
Caminhando para frente: os cariocas, por sua vez, poderão a partir dessa quinta-feira sentar-se nas varandas de restaurantes com seus familiares. Além dos bares e restaurantes, academias e salões voltam a funcionar no Rio. Em Manaus, atrações turísticas e academias também retomam hoje suas atividades. Nós avisamos, não há desculpas para adiar o projeto verão 2021.
Uns abrem e outros fecham, mas a torcida pela chegada da vacina é unânime. Nesse ponto, boas notícias: o Ministério da Saúde anunciou, no sábado, uma parceria para a produção nacional da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. O acordo prevê até 100 milhões de doses, sendo que 30 milhões serão distribuídas até janeiro de 2021.
Com o aumento dos casos e a vacina como nossa maior esperança, as parcerias anunciadas são animadoras. Não queríamos que a frase “o ano só começa depois do carnaval” fosse substituída pela implementação da vacina…
O que mais foi destaque no país?
Cuidado, Zuck… Um boicote está a caminho
TECNOLOGIA
Pausem os anúncios. Essa foi a ordem da Coca-Cola, que interromperá toda a publicidade em plataformas de mídia social globalmente por, pelo menos, um mês, a partir do dia 1º de julho.
A ação faz parte de um boicote ao Facebook e, indiretamente, ao Instagram, promovido por organizações sociais que deram início à campanha #StopHateForProfit, que ganhou relevância significativa na última semana. A iniciativa critica as condutas e omissões recentes da rede social diante das questões raciais, permitindo que discursos e posts de ódio sejam disseminados na plataforma.
Além da Coca-Cola, as gigantes Unilever, Honda, Verizon, Ben & Jerry’s, Patagonia e Diageo também vão interromper a publicidade paga no Facebook e no Instagram, a partir do próximo mês.
O impacto real da publicidade: muito embora o boicote tenha uma causa nobre e que 98% da receita do Facebook seja fruto de publicidade, a maior parte do faturamento é proveniente de pequenas e médias empresas, não havendo um efeito substancial e direto no caixa da companhia.
O outro lado da moeda… Com o anúncio de marcas à causa #StopHateForProfit, as ações da empresa despencaram 8,3% na sexta-feira, eliminando US$ 56 bilhões do seu valor de mercado, derrubando US$ 7,2 bilhões no patrimônio líquido do fundador, Zuck. O mercado não perdoa…
Além disso, o que mais é destaque em tecnologia?
Apple volta atrás e fecha 7 lojas em Houston, Texas, com o aumento dos casos
Venda de smartphones cresce com a flexibilização da quarentena
Menos bermudas cáqui, mais Kanye
NEGÓCIOS
Kanye West pode estar planejando se tornar um player no mercado de cosméticos, como informamos há algumas semanas, mas antes, ele dá mais um passo no ramo da moda. Na última sexta-feira, sua marca Yeezy anunciou que produzirá uma linha de peças acessíveis em parceria com a Gap. Já podemos dizer que a Gap entrou no circuito hype?
O acordo entre as marcas valerá por 10 anos. O próprio Kanye será o diretor criativo e o design ficará sob responsabilidade da estilista nigeriana-britânica Mowalola Ogunlesi. Os produtos serão básicos, mas modernos, e estarão disponíveis a partir do ano que vem.
Pontos comerciais: a Gap espera atingir uma receita anual de US$ 1 bilhão com as vendas da parceria, enquanto a Yeezy receberá royalties e parte do lucro em cima do valor.
O mercado não poderia ter reagido melhor. Com o anúncio, as ações da Gap chegaram a subir 28% na sexta, mas caíram um pouco e fecharam o pregão com quase 19% de alta. Isso significa um aumento de mais de 700 milhões de dólares em valor de mercado. Que poder uma collab tem…
Em ótima hora: embora o #FiqueEmCasa pudesse ter sido motivo para a Gap explodir as vendas de seus famosos moletons — uniforme da quarentena — não foi isso o que aconteceu. No 1T do ano, a empresa teve prejuízo de US$ 1 bilhão, com queda de 43% nas vendas.
A parceria é inusitada, mas traz benefícios para ambos: a Gap ganha um toque diferenciado de estilo, recebendo novamente a atenção dos jovens, e Kanye pode oferecer seu jeito único de fazer moda para quem não pode comprar um tênis de milhares de dólares. A moda pode ser democrática, sobretudo se for colaborativa.
Cautela para iniciar a semana
ECONOMIA
Após o fechamento negativo das bolsas mundiais com o temor da segunda onda de COVID-19, o mercado deve fechar o mês de junho com cautela. Com mais uma semana se iniciando, os olhares internos se voltam para o setor produtivo, que será destaque pela sede dos investidores com os sinais de confirmação do tom mais otimista dado pelo ministro Paulo Guedes e pelo presidente do Banco Central.
No exterior: na Rússia, a população votará mudanças na Constituição, que se aprovadas permitirão que Vladimir Putin permaneça no poder até 2036. Na Europa, Reino Unido e União Europeia retomam as negociações sobre o Brexit.
Destaque para o Payroll (Relatório de Emprego nos EUA) que sairá na quinta-feira e está servindo como balizador mundial econômico, pois é reflexo da reação norte-americana frente à crise.
De volta ao Brasil, também vale ficar de olho na questão fiscal após as sinalizações confusas do governo na sexta, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, falando em revisão do teto de gastos.
boa segunda e até amanhã!
O the news 📬 tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia. Esperamos que tenha se tornado mais informado e inteligente nesses 5 minutos que passou lendo o que preparamos para você!
Notícias, de fato, relevantes sobre as principais atualidades do mundo, do Brasil, tecnologia e do mercado financeiro, sempre nessa ordem. Sempre simples, sempre úteis e enviadas logo pela manhã, para que você tome nota junto com seu café (de preferência sem açúcar).
Compartilhe as notícias de hoje com os amigos, clicando no botão abaixo! Essas notícias podem fazer o dia de alguém melhor! Sempre de segunda a sexta! É só conferir seu e-mail.